Autor: Luis Fabiano

  • Espaços

    Espaços

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_text_separator title=”Título” title_align=”separator_align_center” color=”grey”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Existem espaços que jamais serão preenchidos
    Estão fadados ao silencio
    E a memória…
    Existem espaços que ecoam
    Como o banco vazio da igreja
    Um toco de cigarro apagado previamente…

    Espaço de mergulho
    E o abismo que separa as emoções
    Pontes tecidas de palavras
    E o da opera antes do aplauso
    Espaço que cabem em nossos espíritos
    Espaço para estacionar o carro?
    Espaços que fogem…
    Lacunas e buracos
    Que não se preenchem com nada…
    Nem amor
    Dinheiro
    Rancor…

    O passado retornando… É fatal
    São as crateras lunares em você, em mim…
    A beleza desmedida do fim…
    E o risco cheio de esperança do novo…
    O medo cala
    No próximo passo…
    Tudo torna a ficar bem…
    Com você emergindo do próprio espaço.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Mister Pelé

    Mister Pelé

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=4SUMELTIUWw”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]Mister Pelé concedeu uma entrevista para o Fio da Navalha. Ele é ícone da Soul Music em Pelotas. Conversamos sobre musica, vertentes culturais aos quais ele participou. O papo fluiu tranquilo como sua personalidade e ao mesmo tempo sendo muito fio da navalha. A porrada silenciosa das entrelinhas, nos leva a reflexões sobre muitos aspectos.
    Ele mesmo sem as plenas condições mantem o sorriso e ainda dança aos 63 anos… É mole?
    Curta o Mister Pelé.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Pele?

    Pele?

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey” accent_color=”#1e73be”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]MUROS QUE GRITAM

    Não há silêncios
    Como se imagina…
    Marcas ficam
    Como rasgos subliminares
    Naquilo que o inconsciente obscurece.

     

    Local: Rua José do Patrocínio n 56.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Destino?

    Destino?

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_single_image border_color=”grey” img_link_target=”_self” image=”6910″ css_animation=”appear”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-warning” style=”3d”]Local : Rua Félix da Cunha – 557[/vc_message][/vc_column][/vc_row]

  • Gagui IDV

    Gagui IDV

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey” accent_color=”#dd3333″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=wGv-Gy4irFA”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]Gagui IDV entrevista na integra no Fio da Navalha.Atitude, boa musica e rimas poderosas . Com vocês e com muita honra. Gagui IDV.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Marcela Mescalina

    Marcela Mescalina

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Na última terça-feira dia 09/09, fio da navalha acompanhou a performance musical de Marcela Mescalina, Joni e convidados que deram a sua palhinha, no Diabluras Gastronômicas… Sensacional… Pelotas é um celeiro de talentos tantos… de uma próxima vez não percam.

    Fio da Navalha – Arte & Comunicação[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”flexslider_fade” onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” interval=”10″ images=”6897,6896,6893,6857,6899,6903″ img_size=”480×480″][/vc_column][/vc_row]

  • Marlene

    Marlene

    [vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”appear”]Como uma madrugada enfeitada de ânimos
    Estrelas de sua esperança
    Ela sorri leve para vida
    E suas tristezas escoam por debaixo da porta
    Deslizando para os ralos…
    Se sente bem em mais um dia de desafio e trabalho…
    A vida nunca foi fácil
    Erguer-se…
    Vestir-se
    Tomar o café
    Sair…

    Marlene feliz
    Marlene entre vendavais do ontem
    Marlene alma de pandorga

    Ela chega ao trabalho e a faxina a espera sempre
    Ela canta baixinho
    Destilando sua atmosfera de querer e encanto
    Mas nem tudo é bem entendido…
    Algumas atendentes não gostam de Marlene…
    Pois sua leveza quase religiosa
    Faz espelhar o chumbo de vidas tão perfeitas…
    E Marlene passa por entre elas…
    Espuma e vento…
    Não deseja conflitos…[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]Marlene pensa nos filhos
    Marlene precisa de comer
    Marlene não se entrega fácil

    Mas o tempo é um rival que atiça espinhos
    E toda a doçura tem seus limites
    Atendentes implicam, hoje e amanha
    Provocam…
    Reclamam de papeis que faltam em suas mesas…
    O que fez a faxineira?
    Foi ela… a culpa sempre é dela
    Mas não foi, não.
    Marlene esta cansada da injustiça
    E todos cansamos…
    Os olhos dela brilham…
    Quase marejam ao entardecer
    É preciso mudar o jogo…
    Sempre precisamos mudar algo…
    E na noite que se segue…

    Marlene reza para Santa Bárbara
    Marlene canta a Iansã
    Marlene entrega o destino a sua Mãe…

    Os dias se passam…
    A resposta vem da voz sem voz…
    A dignidade é um voo sobre a mediocridade
    Ela segue a voz de seu silencio…
    Pede para ir embora do emprego
    Entregando suas verdades as certezas do destino

    E ela crê
    E ela é amparada
    E da porta que a recebeu na entrada do emprego
    Ela sai como uma gaivota singrando os céus
    As tempestades que se acalmam
    Certezas que se fazem
    Por vir que se realiza
    Eparrei Marlene.
    Eparrei senhora.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]