Categoria: Cinema

  • Dica de Filme-Rapsódia para o Homem Negro

    Dica de Filme-Rapsódia para o Homem Negro

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Dica de Filme – Rapsódia para o Homem Negro

    Odé é um jovem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação de Belo Horizonte.

    O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário político brasileiro.

    Como uma carga de emoção o filme permeia as percepções contextualizando crenças e mitos dentro da sociedade. Uma bela sacada repleta de entrelinhas.

    Assista o filme na integra no link abaixo:

    Ficha Técnica:

    Direção: Gabriel Martins
    
    Roteiro: Gabriel Martins
    
    Produção: Thiago Macêdo Correia
    
    Montagem e edição: Gabriel Martins
    
    Elenco:  Sérgio Pererê, Rejane Faria, Carlos Fran
    
    Local:  Minas Gerais
    
    Ano de produção: 2015
    
    Duração em minutos:  24
    
    Instituição/produtora:  Filmes de Plástico
    
    Formato de captação: HDTV
    
    Programação:  Fronteiras 3
    
    Direção de arte:  Rimenna Procópio e Tati Boaventura
    
    Direção de fotografia: Gabriel Martins e Diogo Lisboa

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://player.vimeo.com/video/136860391″ title=”Rapsódia para um homem negro”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme | JUSTIÇA

    Dica de Filme | JUSTIÇA

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    Justiça, documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés – um Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens.

    Um documentário profundamente humano e sem efeitos especiais, um contato sem personagens fictícios e mergulhado de verdade.

    Retrata-se de forma particular, a rotina do Judiciário e do sistema prisional brasileiro, que, através de imagens imperativas, revelam ao telespectador o retrato frio e cruel da realidade e processual do nosso sistema penal.

    Neste universo, são focados aqueles que de algum modo, direta e indiretamente, compõe o arcabouço da Jurisdição do Brasil, mais precisamente, a jurisdição do Rio de Janeiro. Deste modo, os personagens trazidos pelo filme são as pessoas que trabalham diariamente com o poder judiciário, como promotores, defensores públicos, juízes, e aqueles que estão apenas de passagem, como os réus e seus familiares.

    A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, as estruturas de poder – ou seja, aquilo que, em geral, nos é invisível. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas – todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. O espaço, as pessoas e sua organização são registrados de maneira sóbria.

    Maria Augusta Ramos observa um universo institucional extremamente fechado e que raras vezes é tratado pelo cinema ficcional brasileiro. A cineasta vai acompanhar um pouco mais de perto uma defensora pública, um juiz/professor de direito e um réu. Primeiro, a câmera os flagra no “teatro” da justiça; depois, fora dele, na carceragem da Polinter e na intimidade de suas famílias.

    Com suas opções claras, que não são escondidas por sua opção pela sobriedade e pela simplicidade, Maria Augusta Ramos deixa evidente que, como os documentários, a justiça está muito longe de ser isenta. Como e para quem a justiça funciona no Brasil é a questão que se apresenta em seu filme, sem respostas definitivas ou julgamentos preconcebidos.

    Um filme impressionante e profundamente necessário para que tenhamos uma visão profunda, real de como funciona o tramite judicial e suas peculiaridades.

    Assista o filme na integra no link abaixo:

     

    Ficha técnica
    Direção: Maria Augusta Ramos
    
    Ano da produção: 2004
    
    Longa-Metragem
    
    Duração: 1h47min

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/94U2ypC4v0A” title=”FILME COMPLETO – JUSTIÇA”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme | A Frente Fria que a Chuva Traz

    Dica de Filme | A Frente Fria que a Chuva Traz

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]É um filme forte…pra começo de conversa.

    A obra é baseada no texto do dramaturgo Mário Bortolotto (o texto original era para teatro) e mostra de forma explicita e sem retoques. O luxo, o asfalto ,o morro, a miséria e a fartura tudo isso convivendo lado a lado. Ambientado no Morro do Vidigal que casualmente possui umas das visões mais belas da cidade.

    Liderados por Alison (Johnny Massaro), um grupo de jovens ricos aluga com frequência uma laje na favela carioca do Vidigal, onde costuma organizar festas regadas a muita bebida e drogas. O local pertence a Gru (Flávio Bauraqui), que vive rondando os locatários, ora reclamando dos abusos cometidos ora simplesmente sonhando em fazer parte daquela realidade. Durante o dia vários deles permanecem no local, aproveitando a bela vista para se bronzear.

    Isso é uma parte talvez a melhor parte: o ritmo, as insanidades, os pretextos ausentes, as loucuras e a imensa sensação de vazio todas estas coisas passam, muito dinheiro pra fazer o que quiser, pouca coisa na cabeça e emoções verdadeiras por um outro lado, o filme reserva um final forte e significativo, o grande lance fica com o que você sente… tem coisas que só assistindo pra saber.

    Assista ao trailer no link abaixo:

    É possível assistir o filme on-line.

    Ficha Técnica:
    
    Direção: Neville DÁlmeida
    
    Longa metragem:87 min
    
    Gênero : Drama
    
    Ano da produção:2015

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/Ro7RBhkZszw” title=”A Frente Fria que a Chuva Traz `{`Trailer Oficial`}`”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme-Documentário Mucamas

    Dica de Filme-Documentário Mucamas

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]

    O Brasil é o país com o maior número de domésticas do mundo. Segundo os dados mais recentes da Organização Mundial de Trabalho, são 6,7 milhões de mulheres na função, representando 17% das trabalhadoras do país. É para ouvir a voz dessas mulheres, que o coletivo Nós, Madalenas lançou o documentário Mucamas.

    O filme joga luz sobre mulheres que dedicam suas vidas à vida de outras famílias. O que torna o projeto ainda mais especial é que as entrevistadas são mães de cinco integrantes do coletivo. Ambientado na maior cidade do país, São Paulo serve de pano de fundo para relatos intimistas que revelam a necessidade de repensarmos o papel dessas profissionais no mundo em que vivemos. Conversamos com a Ione Gonçalves, estudante de Artes Visuais e editora do documentário, que nos contou mais o coletivo e o projeto do documentário.

    ==============================

    SINOPSE: O documentário conta a história da vida de mulheres que são ou já foram empregadas domésticas, escancarando suas lutas e desigualdades. Ao centro, o enraizado pensamento da casa grande sob a Senzala e o discurso do ‘trabalho e desenvolvimento’ que garante a manutenção da lógica serviçal, de herança claramente escravocrata: preconceitos, classismos, distâncias, muros, pontes, remuneração, relações de poder, patroas, empregadas.

    Narrada pelas trabalhadoras, a direção do filme é das próprias filhas, e por isso propõe também uma importante reflexão sobre representatividade e a construção de narrativas populares. Pela soberania audiovisual em todas as periferias! Pela democratização dos meios de comunicação.

    O filme foi convidado para o festival SEDA de Campinas, Festival alternativo de cinema alternativo e comunitário Ojo Al Sancocho, de Bogotá – Colômbia, venceu o Cine Gato Preto com menção Honrosa, no seminário de educação popular promovido pelo Cesaq e a UFRJ no Rio de Janeiro, e tem sido distribuído às fábricas de cultura e outros espaços culturais da cidade, como dispositivo de debate e reflexão política, social e cultural e luta das mulheres.

    Assista o filme completo no link abaixo.

    Ficha técnica:
    
    Curta metragem: 15 minutos
    
    Direção -Coletivo Nós, Madalenas
    
    Ano da Produção: 2015
    
    Gênero: documentário
    
    
    
    

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/NB1CQU_i3Ek” title=”Documentario – MUCAMAS”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme-Nossa Vida Não Cabe num Opala

    Dica de Filme-Nossa Vida Não Cabe num Opala

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    Assistir uma obra de Mario Bortolotto é sempre um imersão a marginalidade, com uma viagem visceral no universo de personagens profundos, realistas e insanos. Baseado em sua peça original a obra cinematográfica traduz um desajuste social de valores controversos… mas sem perder a ironia.

    A trama: o patriarca da família morre (Paulo Cesar Pereio) e sua família paulistana de classe média baixa passa a viver problemas econômicos entre outras tretas . Então ele “baixa” (Pereio) e passa dar concelhos a seus filhos como nunca os deu em vida, mas sem arrependimentos. O Primogênito assumiu as rédeas da família, que sempre viveu a sombra dos negócios do pai um ladrão de carro. Todos são ladrões…. Lupa (Milhem Cortaz) esta impecável em um ladrão sem cérebro.

    Com roteiro de Bortolotto (que ele não gostou da adaptação para filme) diz o mesmo, mas o filme ganhou prêmios e vale muito a apena assistir.

    Curiosidades: este é o último filme de Dercy Gonçalves e a participação de Adilson Maguila.

    Assista o filme completo no link abaixo.

    Ficha técnica:
    
    Ano da produção:2008
    
    Longa metragem- 85 minutos.
    
    Roteiro: Mario Bortolotto
    
    Trilha sonora: Mario Bortolotto
    
    Produção: Reinaldo Pinheiro
    
    Elenco: Dercy Gonçalves, Paulo Cesar Pereio, Marilia Pera, Jonas Bloch, Maria Luísa Mendonça, Milhem Cortaz e Leonardo Medeiros.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/kndUGlzuTAM” title=”Filme Completo”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme-Observar Absorver

    Dica de Filme-Observar Absorver

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    A vida é feita de descobertas; Eu não desejo vencer na vida… Não tem porque competir, ser melhor que o outro pra que? A educação como existe atualmente é uma tremenda sabotagem; Quem fala muito de revolução apresenta um monte de comportamento convencional… Ninguém se põe a serviço, todos querem liderar… Já observou o mundo como é? Essa é a sociedade do medo cara… tu tem medo de vencer… medo de ser demitido, medo da polícia, medo de ser assaltado, medo que o medito erre o teu tratamento…tem medo de ficar abaixo dos outros, medo do futuro; medo por teus filhos…

    Essas são algumas das palavras de Eduardo Marinho no documentário – Observar Absorver, produzido pelo roteirista e diretor Junior SQL, produtor independente que já tem outros documentários em seu curriculum como o conhecido Coração de Mãe.

    OBSERVAR ABSORVER é reflexivo e contemporâneo, Marinho fala com espontaneidade sem enrolar, sem dizer meias palavras o filme lançado semana que passou já está com mais de 129 mil visualizações, da uma olhada que vale a pena.

    O filme esta na integra no link abaixo.

    Ficha técnica:
    
    Direção – Junior SQL
    
    Protagonista: Eduardo Marinho
    
    Longa Metragem
    
    Ano da Produção – 2016

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/I7arqW5luKc” title=”Documentário – OBSERVAR ABSORVER”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme – Kbela o Filme

    Dica de Filme – Kbela o Filme

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]

    KBELA o Filme

    Sinopse:

    Um curta metragem de gênero experimental, trazendo em seu protagonismo atrizes negras que residem na baixada Fluminense, em uma periferia em que o processo de “embranquecimento” esteve presente em suas vidas, mas que um dia teve um basta. Assim estas mulheres foram assumindo o seu cabelo crespo e natural, indo contra a todas as convenções e padrões impostos pela sociedade. Um filme sobre o feminismo negro.

    Através da narrativa, vão se descontruindo conceitos, preconceitos e construindo novas abordagem e entendimentos de representatividade, empoderamento e autoestima destas mulheres.

    O cabelo é apenas o ponto de partida, enquanto metáforas são evocadas e sofridas no cotidiano por grande das mulheres negras do mundo.

    A inspiração da diretora e roteirista Yasmin Thayná, veio parte do seu conto “MC Kbela” (autobiográfico) e da obra do cineasta Zózimo Bulbul – “Alma no Olho” (1974).

    Trailer  do filme logo abaixo:

    Ficha técnica:
    
    Direção: Yasmin Thayná
    
    Curta metragem
    
    Duração:6 min
    
    Ano da produção: 2015

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/MsUlXEnnCJ0″ title=”Kbela – Trailer”][/vc_column][/vc_row]