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Categoria: Existencialistas
Existencialistas
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Pérola do dia | Paulo Cesar Peréio
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Pérola do dia | Nelson Rodrigues
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O Fio da Literatura | Temporais
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O Fio da Literatura | TemporaisA TempestadeO homem que tanto desejava encontrar veio abrir-me a porta, segurando um na mão um pássaro ferido e tremulo. Saudei-o e disse: “Desculpa-me por favor por me apresentar aqui neste estado. Mas o temporal é violento e estou longe das habitações”.Fixo-me severamente e respondeu num tom de condenação: “ As grutas são numerosas nesta região. Podias ter-te refugiado numa dela.”Disse isto, enquanto acariciava o pássaro com uma ternura que nunca vira na minha vida. A compaixão e a aspereza viviam lado a lado naquele homem. Fiquei espantado.-Se a tempestade tivesse engolido, acrescentou, terias recebido uma honra que não mereces.Respondi: Sim senhor. E fugi da tempestade e me refugiei aqui para não receber uma honra que não mereço.Virou a cabeça, procurando esconder um sorriso leve; depois acenou para uma cadeira e disse: “senta-te e enxuga tua roupa.”Sente-me agradecido e ele se sentou defronte de mim, num assento esculpido na pedra e começou a umedecer os dedos num liquido oleoso e a untar a asa e a cabeça machucadas do pássaro.Depois, olhou-me e disse: “ O vendaval jogou este pobrezinho contra as pedras, entre vivo e morto… Pudessem os temporais quebra as asas dos homens e machucar suas cabeças!Mas o homem foi amassado com medo e covardia. Mas presente a tempestade, esconde-se nas fendas e nas grutas.”Retruque, com a intenção de alimentar a conversação: sim o pássaro e o homem têm essências diferentes. O homem, viva sombra de leis e tradições por ele inventadas; o pássaro vive segundo a lei universal que faz girar os mundos.Seus olhos brilharam e seus braços se abriram como se tivesse encontrado em mim um aluno de rápida apreensão. Depois disse:” muito bem, muito bem. Se acreditas no que dizes, abandona os homens e vive como os pássaros, á lei da terra e do céu.Respondi: Claro que acredito no que digo.Ergueu a mão e, voltando a seu tom anterior, disse: “Acreditar é uma coisa; viver conforme o que se acredita é outra coisa. Muitos falam como o mar, mas vivem como os pântanos. Muitos levantam a cabeça acima dos montes, mas sua alma jaz nas trevas das cavernas.TemporaisGibran Khalil Gibran[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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O Fio da Literatura | Nelson Rodrigues | A Vida como ela É
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O Fio da Literatura | Nelson Rodrigues | A Vida como ela ÉAlguém dirá que A vida como ela é… insiste na tristeza e na objeção.Talvez e daí?O homem é triste e repito: – triste do berço ao tumulo, triste da primeira a última lágrima. Nada soa mais falso do que a alegria. Rir num mundo miserável como o nosso é o mesmo que, em pleno velório acender o cigarro na chama de um círio. Pode-se dizer ainda que é triste A vida como ela é… – porque o homem morre.Que importa tudo o mais, se a morte nos espera em qualquer esquina? Convém não esquecer que o homem é, ao mesmo tempo, o seu próprio cadáver. Hora após hora, dia após dia, ele amadurece para morrer. Há gêneros alegres, eu sei. Fala-se em “teatro para fazer rir”. Mas uma peça que tenha essa destinação especifica é tão absurda, como o seria uma missa cômica.Agora o aspecto da sordidez. Nas abjeções humanas, há ainda a marca da morte.Sim, o homem é sórdido porque morre. No seu ressentimento contra a morte, faz a própria vida com excremento e sangue.Nelson Rodrigues.Obra – Historias da vida como ela é[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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AGOSTO NEGRO – MERCADO CENTRAL
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A origem do Agosto Negro deu-se a partir de organizações feitas pelo grupo Black/New Afrikan Liberation Moviment , realizadas ações contra o racismo e repressão vivenciada pelo afroamericanos nos anos 1970. Foram ações culturais em todo o país.Posteriormente o mês de agosto ganha um sentido político em outros países que também vivenciavam o racismo e discriminação social, como Cuba, Jamaica, África do Sul, França e Rússia, bem como na América Latina. No Brasil a utilização do mês de agosto para a luta anti-racista se deu or grupos ligados ao HIP HOP na cidade de São Paulo.Hoje 28 de agosto, grupos e pessoas ligados ao Movimento Social Negro da cidade de Pelotas, com o lema “O tambor de sopapo no centro de nossa identidade cultural”, ocuparam às ruas da cidade anunciar os diversos grupos em luta contra o racismo guiados pela ancestralidade negra pelotense na figura do SOPAPO.Em Frente ao Mercado Público, morada do Pai Barà , promoveu-se um momento de divulgação das ações coletivas em prol da comunidade negra pelotense, que constantemente é alvo de práticas e atos racistas . A violência racial vivenciada pelos pelotenses é algo que não pode ser naturalizado. Perseguições em lojas e supermercados, olhares acusatórios, a violência e intolerância religiosa, que muitos guardiões e guardiãs das tradições de matriz africana sendo violentados, como o caso do Pai Baiano. Tem-se também os recentes episódios de racismo como o caso da enfermeira negra no campanha de vacinação contra o COVID 19, bem como o episódio de racismo na câmara de vereadores. Violências cotidianas que não podem mais serem naturalizadas.Também se questiona o valor dos recursos públicos, no plano plurianual destinados à projetos de combate ao racismo, bem como a rearticulação do conselho da comunidade negra pelotense entre outros .Assim organizações negras como o Levante Negro Pelotense Contra o Racismo, Kilombo Urbano Ocupação Canto de Conexão presente , Ilê Axé de Oxum Panda e Xapanã Jubeti- Projeto Orumalé Sagrado, Associação de Hip Hop de Pelotas, Grupo de Dança Renovação , ONG Odara , Centro Cultural Recreativo Bloco da Mapa, Coletivo Beats-e-Tambores do Sul ,Radio Com , Primavera Negra , Caminhada 1 milhão de Negros e Negras à Brasília” marcaram o Agosto Negro Pelotense.Texto Carla Avila[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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Pérola do dia | Eduardo Bueno
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