Categoria: Existencialistas

Existencialistas

  • Pérola do Dia – Mestre Bukowski

    Pérola do Dia – Mestre Bukowski

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  • Navalhadas Curtas: Primeiro a oração!

    Navalhadas Curtas: Primeiro a oração!

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    Ir ao supermercado em tempos de pandemia é risco que infelizmente precisamos eventualmente correr.
    Tudo pode estar infectado vai saber. Não dá pra enxergar o vírus né?
    Em frente de um conhecido mercado, um homem jogado ao chão quase a porta do super, pede coisas, pede comida, dinheiro aos transeuntes o que você tiver para ajudá-lo.
    É preciso ter alguma empatia nem todos temos as condições se manter dignamente.
    Ele repetia em tom de cantilena:
    -Eu poderia estar matando, roubando ou “estrupando”, mas to aqui pedindo em nome de Deus !
    Entro no super e tento ser rápido.Não quero ficar muito tempo exposto.
    Quando saio a porta do super, uma senhora que me pareceu muito religiosa e parou junto ao pedinte e foi falando assim:
    -Oi moço…eu vou lhe dar uma “ajuda” um dinheirinho, mas primeiro você vai rezar comigo aqui e agora!
    Diminui o passo para ver o que seguiria.
    Então ela com cinco reais dobrado na mão estendeu os braços pra cima pedido que o pedinte também o fizesse. Visivelmente o pedinte não estava nada feliz, mas que importa, não é?
    Afinal ele estava pedindo e recebeu mas como vocês sabem na vida tudo tem um preço.
    Fio da Navalha.

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  • Navalhadas Curtas: Opa, escapou…

    Navalhadas Curtas: Opa, escapou…

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Nada mais humano que os nossos odores em uma segunda-feira pela manhã. Algo nos conecta positiva ou negativamente ao outro.

    Flatos e eructação talvez? Elegantes palavras para mau cheiro.

    Ainda meu prédio. Entro no elevador e aquele senhor que fiz menção no escrito anterior, adentra ao elevador.

    Penso comigo: que virá desta vez?

    Estamos ambos de máscaras e desta vez ele apenas se limita ao bom dia e ficamos com som mecânico do elevador.

    Mas não por muito tempo.

    Vindo das entranhas quebrando o silencio, quebrando o decoro o senhor dá um longo e ruidoso arroto dentro da máscara!

    Um odor de fossa se espalha pelo elevador. E ainda faltava dois andares. Talvez a máscara contenha o Covid-19, mas com certeza aquele fedor não.

     

    Assim que ele termina de expelir, apenas me olha batendo com a mão direita no estomago, diz: Pastelzinho de guisado!

    Chegamos ao térreo duas moças aguardavam para entrar no elevador…boa sorte.

    Fio da Navalha.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Navalhadas Curtas: Um entre tantos

    Navalhadas Curtas: Um entre tantos

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    Navalhadas Curtas: Um entre tantos
    É final de tarde eu vinha caminhando, pensando em nada.
    Gosto disso, é um estado meditativo de aflições ausentes, sem preocupações.
    Tudo que se tem e precisa é o caminhar agora. Não me importo com o ambiente a minha volta. Um estado profundo de egoísmo existencial, onde e nada importa?
    Já sentiu isso? Creio que sim.
    Mas dificilmente você admitiria.
    Então ele me olhou… Estava no chão, magro, sujo, com pelos faltando e assustado. Um cão de rua. Mas aquele olhar era quase humano. Não me entendam mal, não sou sócio dos defensores dos animais ou mesmo carrego comigo uma placa de salve as Baleias…
    Cheguei perto ele quis fugir me abaixei e disse: ei amigo calma aí tá tudo bem, fique tranquilo. Passei a mão sobre sua cabeça e aqueles olhos pareceram sorrir.
    Ele parecia entender algo. E disse pra ele: ei cara, você está precisando de uma comida hein. Esta pele e osso.
    Na esquina tinha uma padaria. Fui até ali e comprei dois pães. Pensei comigo: porra Fabiano o que estas fazendo?
    Existem seres humanos morrendo por ai…
    Mas eu fui meu próprio advogado: Fabiano, neste momento não existe ninguém morrendo que estejas vendo ou que possas fazer algo agora.
    Mas o vira-lata esta aí…
    Comprei os pães e dei ao cão, ele comeu animado. Feliz mesmo. Eu levantei para deixa-lo ele entregue a alimentação. Então curiosamente o cão pulou sobre mim. Me lambeu o braço, a cara, numa animação extrema. Eu disse: ei amigo. Tudo certo, tudo certo vá devagar ok…
    Consegui me levantar e ele ficou me olhando. Então voltou aos pães e eu segui meu caminho.
    Mas creio que o fantásticos de tudo isso é o abraço vem de onde menos se espera.
    Fio da Navalha.

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  • Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

    Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

    Entro no elevador é muito cedo da manhã. Pela manhã o humor as vezes é variável, mas estava tudo bem na minha confortável máscara.

    Desço um andar, o elevador para e entra um conhecido senhor do prédio. Ele é excessivamente simpático mesmo atrás da máscara. Sempre quer falar algo, sempre.

    O elevador é uma viagem bem curta. Bom dia, boa tarde boa e noite ta bom né? É educado e econômico e quase simpático.

    A porta ainda esta meio aberta ele começa falar:
    -Este elevador tá com um cheiro maravilhoso de álcool né, que coisa bem boa…

    Ele fica me olhando, aceno positivamente com a cabeça. Ele segue, agora abaixando máscara dentro do elevador para “sentir” melhor o cheiro de álcool:

    -Hummmm que coisa boa, álcool pela manhã…isso me lembra quando eu bebia bastante que saudade, que saudade da bebida!

    O senhor bebe me pergunta:
    -Sim.

    O elevador chega ao térreo, eu saio e o senhor permaneceu la curtindo seu momento nostálgico de uma embriaguez virtual em gel.

    Fio da Navalha.

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  • Nova bagaça

    Nova bagaça

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Sei que empresas ‘de ponta’, em especial as de tecnologia, investem muita grana, energia e talento nas melhorias e atualizações de seus programas e tals.

    É normal?

    É necessário.

    Afinal, a concorrência está aí para te pelar no primeiro vacilo.

    Bem, os caras trabalham lá para entregar o que há de mais avançado para a boa vida de quem a vida pode.

    É necessário?

    É normal.

    Afinal, a concorrência está aí para te penetrar no segundo vacilo.

    Mas, cá pra nós, bem que eles poderiam largar uma prévia das bagaças que pretendem lançar depois e uns bons testes de usabilidade, se é que me entendes.

    Agora há pouco, por exemplo, O Fio da Navalha quase sai do ar por motivo do travamento da última atualização do sistema.

    O Luis Fabiano, preocupado, não conseguiu postar as navalhadas que queria no tempo certo.

    Sem falar no programador do site que, apavorado, sumiu.

    Bem, a verdade é que não deveríamos mais cair nestas surpresas.

    Recomendo calma aos navegantes.

    Parece que os ‘de ponta’ gostam mesmo é de uma sacanagem.

    Não há necessidade.

    E nem é normal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Navalhadas Curtas – Lésbicas e o Vô

    Navalhadas Curtas – Lésbicas e o Vô

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Realmente não sei estou na hora certa e no lugar errado ou no lugar errado mas na hora certa. Acabo assistindo os atos deploráveis da humanidade. As vezes cansa.

    Fui buscar o almoço no restaurante, macarrão e carne devidamente mascarado.

    Pessoas caminham na rua então notei um casal feminino, vinham de mãos pareciam felizes de longe.Mas talvez não por muito tempo. Um senhor de considerável idade pára no meio do caminho onde as moças estão vindo a calçada.

    Ele baixa a máscara, coloca as mãos na cintura vocifera indignado:

    -Esse mundo de merda ta perdido… tudo isso é uma baixaria mesmo cadê, cadê o diabo da vergonha das pessoas?

    Parei onde eu estava imediatamente.
    Ele parecia que iria agredir as moças fisicamente, punhos cerrados e expressão congesta.
    Elas seguiram vindo conversavam ignorando o fato. Quando estavam bem próximas que se deram conta.

    O senhor no auge da fúria berra para elas:

    -Suas “machorras são a vergonha da família…

    Elas se assustam e imediatamente desviam dele apressando o passo, não dizem nada. Entendi na hora que o conheciam. Este senhor precisava escutar algumas verdades, acho mesmo.

    Eu digo: senhor se acalme…
    Ele me olha e despeja: Que é? Da minha família cuido eu…vá cuidar da sua vida.
    Vira de costas e segue caminhando

    Pensei muitas coisas naquele momento, mas creio que ele não iria entender e eu iria perder meu tempo, era hora do almoço e eu estava com fome.

    Fio da Navalha.

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