Categoria: Fio da Poesia

Poética

  • Todas as Mulheres em Mim – Poesia – Glória

    Todas as Mulheres em Mim – Poesia – Glória

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.

    Hoje trazemos a poesia: Glória.


    Glória

    Glória chega em casa

    Esta exausta

    O dia pesa e sua cabeça também

    Joga-se no sofá

    Acende um cigarro

    E ali seu momento de Glória

    Deixa o silencio preencher os vazios

    Se deixa levar por…

    Glória uma tragada

    Gloria quietude

    Gloria quer ar

    Não gosta de estar assim

    Precisa que alguma coisa arranque a solidão

    Liga a televisão

    Liga o rádio

    Acende todas as luzes

    Então telefona para uma amiga

    Fala, fala e fala,

    E não diz absolutamente nada

    Lembra de Francisco

    O quanto o amava

    Até que descobriu tudo

    A verdade não foi boa para ela

    A verdade estragou sua vida

    Descobrir a outra, foi o pior que podia ter ocorrido

    E por um breve instante

    Desejou que sua vida fosse ainda uma mentira… por favor…

    Gloria olhos vendados

    Gloria resvalando em sonhos

    Gloria viagem ao passado

    E como concertar isso Glória?

    Seus olhos se enchem de lagrimas

    E o coração quer voar novamente

    Mas não consegue

    Observo Gloria e a chamo para perto de mim

    E abraço forte

    Sou o dique de suas dores

    Gloria não é assim

    Não precisa ser assim

    O futuro é uma promessa

    Mas as correntes devem ser rompidas

    Abandonar os estragos

    Aliviar o navio da velha carga

    Para que ele flua

    Beijando as marés

    Glória…

    Venha Glória

    O tempo nos carrega

    E o amanhã não espera por ninguém

    Gloria sorri

    Gloria asas que se abrem

    Gloria voou

     

    Fio da Navalha

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres em Mim Poesia-Essas Mulheres

    Todas as Mulheres em Mim Poesia-Essas Mulheres

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Todas as Mulheres em Mim Poesia

    Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas que de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.

    Hoje trazemos a poesia de Alvaro Barcellos o poema: Essas Mulheres.


    ESSAS MULHERES

    Nem sempre foi assim 
    mas o tempo 
    – sempre o tempo – 
    veio trazendo em si
    as marcas todas
    de uma (nem sempre surda)
    rebelião…
    nem sempre foi assim 
    mas a luta 
    – sempre a luta – 
    impregnou de flores
    antigas estradas
    onde se acumulavam (nem sempre
    apenas) pedras…
    nem sempre foi assim
    mas hoje – bendito fruto 
    da ação do tempo e do frescor
    gestado no ventre da luta – 
    já há outro paladar
    que se percebe (talvez nem sempre)
    nas migalhas de domingo.

    Alvaro Barcellos.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres em Mim Poesia – Juliana

    Todas as Mulheres em Mim Poesia – Juliana

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]

    TODAS AS MULHERES EM MIM – JULIANA

    Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poesias que tivemos a oportunidade de receber da existência e que acompanham o projeto que é audiovisual.

    Poemas com nomes de mulheres, alguns são bem doloridos outros mais leves, mas todos eivados de plena realidade.

    Eles vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto e teremos muitas outras participações especiais.
    Hoje trazemos o poema: JULIANA


    Juliana

    Quando o som da tempestade sessou
    Juliana tornou a sorrir
    Sempre temeu as tormentas
    E as tormentas pareciam procura-la

    Cresceu Juliana
    Como as flores mais tenras embaladas ao vento
    Ela queria que tudo desse certo

    Juliana traço de luar
    Juliana rugido das ondas
    Juliana sem tormentas

    Ela se encontra e se perde
    Efeito colaterais do viver
    Mas agora está feliz
    Como um script sem espinhos
    Pedras sem caminhos

    Juliana fala que é feliz
    Que encontrou um amor
    Um emprego e que faz o que gosta
    Sim…
    Tudo com ela parece funcionar
    Mas há um ruído…
    Uma frouxidão

    E um encanto feito de vidro
    Juliana, se despe e olha-se no espelho
    E as celulites, estrias e gordura parecem preocupa-la
    Mas no fundo não é nada disso

    Juliana quer emagrecer
    Juliana quer ficar mais bonita
    Juliana não se vê

    Mas
    Naquele dia
    Tudo funcionou bem
    E ela ainda sorria feliz
    Então deita-se, esta sonada
    Na cama beija carinhosamente
    E ouve de muito longe
    O som da tempestade
    Tudo parece tão bem
    Que dá a impressão falta algo
    Apenas um vazio sem sombras
    Olhos se fecham.

    Fio da Navalha.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres Em Mim-ALICE-Valder Valeirão

    Todas as Mulheres Em Mim-ALICE-Valder Valeirão

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]

    TODAS AS MULHERES EM MIM – POESIA

    Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos agora expondo uma sequência de poemas que tivemos a oportunidade de receber da existência.

    Poemas com nomes de mulheres, alguns são bem doloridos outros mais leves, mas todos eivados de plena realidade.
    Eles vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.

    Hoje trazemos a poesia de Valder Valeirão o poema: Aline


    Alice

    Eu te invento
    como a luz inventa o dia
    rainha das tempestades
    cigana nômade dos desertos
    nave interestelar

    eu te invento
    para além do tempo e espaço
    alquimista da razão
    senhora dos ventos
    a louca das loucas

    eu te invento
    como um poema jamais feito
    que trafega dia a dia
    na noite alta das esperas
    transbordando emoções

    eu te invento
    como antídoto inefável
    sabor de pele arrepiada
    sons intraduzíveis
    e olhos de pura sedução

    eu te invento
    por desejo ou loucura
    em breves doses de tormento
    e outras tantas de prazeres
    que não ouso revelar

    eu te invento
    como a luz inventa o dia
    e quando tudo escurecer
    ainda assim, perdido
    eu posso te reinventar.

    Valder Valeirão

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres Em Mim Poesia – LIGIA

    Todas as Mulheres Em Mim Poesia – LIGIA

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos agora expondo uma sequência de poemas que tivemos a oportunidade de receber da existência. Poemas com nomes de mulheres, alguns são bem doloridos outros mais leves, mas todos eivados de plena realidade.

    Eles vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.

    Hoje entrego primeiro destes poemas: Ligia


    Ligia

    Conheci Lígia

    Criança e menina

    Sorrindo com bichos de pelúcia

    E brincando com violão de brinquedo sem cordas…

    Enquanto uma tempestade em sua volta acontecia

    Ligia inocente

    Ligia sorrindo

    Ligia tomando leite as três da manhã

    Depois o tempo nos abraçou

    Me perdi de Ligia

    Sua vida ainda não era decidida por ela

    Destinos sim…

    A levou pelas mudanças do tempo e do vento

    Eu me fui

    E dias deram lugares a anos e distancia

    Sem que o carinho naufragasse

     

    Ligia crescendo rápido

    Ligia ideias firmes

    Ligia personalidade gentil

    Antes fui meio pai

    Ela meio filha

    Metades que se tornam um destino inteiro

    Afagos do caminho de cada um…

    O que sei dela, chega pelo vento as vezes

    Que sussurra pelas frestas da alma

    Ligia encanto

    Ligia inteligente

    Ligia carinho de serafim

    Hoje sei que ela está bem

    Feliz…sim

    E pelo emaranhado que a todos permeia

    Eu sorrio com você as vezes.

    Luís Fabiano.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia-A Espera

    Fio da Poesia-A Espera

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    A espera que…

    Estou a espera…
    Como a ponte espera
    O que vem
    O que se vai…
    Estou a espera…sim

    Que dores se convertam em flores
    Do tempo fazendo sua magia leve
    Breve
    Rápido
    Ontem e amanhã
    Tecendo novos caminhos
    Tragando novas costuras
    Na vista que me falta

    Quando perenes sombras deitam
    A espera do vento bom
    Que ele carregue os traços duros do existir
    E sorria pandorga e alma
    Descascando destinos perenes

    Espero sim
    Que o olhar denso se desfaça
    Como um castelo de areia a beira mar
    Entre risos e emoções simples
    A espera …
    Que as frases se completem entre hiatos
    Que um sorriso visite o meu vez em quando
    Nas dobras que nos cercam
    A beira da esquina que se dobra

    A espera
    Do amanhecer
    Vivendo luar…
    Sorvendo fiapos da beleza.

    Fio da Navalha.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia – Cleber Sadoll

    Fio da Poesia – Cleber Sadoll

    [vc_row][vc_column][vc_message message_box_style=”3d” message_box_color=”pink” icon_fontawesome=”fa fa-check-square-o” css_animation=”right-to-left”]Clica na foto e leia o Poema[/vc_message][vc_single_image image=”14255″ img_size=”600×480″ alignment=”center” style=”vc_box_shadow_3d” onclick=”link_image” css_animation=”appear” title=”Poesia”][/vc_column][/vc_row]