Categoria: Fio da Poesia

Poética

  • Fio da Poesia-Martim César-Notícia

    Fio da Poesia-Martim César-Notícia

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    Poema Notícia

    Este poema foi pinçado da entrevista que Martim César concedeu ao Fio da Navalha Arte & Comunicação.

    ” Minha forma de rir disto tudo é através da verdade. É a brincadeira mais divertida”.

    Woody Allen

    Apreciem a Notícia.

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  • Fio da Poesia – Daniel Moreira

    Fio da Poesia – Daniel Moreira

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]O Fio da Poesia segue, queremos dentro de um projeto muito tranquilo, divulgar os nossos poetas. Hoje trazemos mais um poeta que fez de Pelotas sua residência, construiu sua vida e família por aqui, com grande alegria trazemos Daniel Moreira.

    Daniel é  escritor e poeta, também faz parte do Grupo Mandinga Arte e Literatura, grupo formado por poetas, ativistas culturais, músicos e artistas visuais, cujo fito é mostrar e divulgar a arte e literatura.

    Com vocês Daniel Moreira:

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Daniel Moreira – Rebenque” link=”https://vimeo.com/140010705″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_images_carousel images=”10707,10706,10705″ onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” mode=”horizontal” speed=”5000″ slides_per_view=”1″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia – Alvaro Barcellos

    Fio da Poesia – Alvaro Barcellos

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    O FIO DA POESIA – POETAS PELOTENSES

    Diga que é possível

    Ainda que os ventos rufem em velas negras

    Com abraços tingidos de lágrimas

    Embalados em flores de esperança em um deserto

    Saltando em emoções que fervem a alma

    O Poeta Pelotense abre o verbo…

    Agora diga para mim

    Sussurrando ao espirito…

    Poetas Pelotenses

    Este é o espaço voltado para os poetas pelotenses, Fio da Navalha fará uma corrente invisível com elos tecidos de poesia que jamais aprisionam, antes sim libertam. Poetas Pelotenses recitando suas poesias.

    Sejam todos Bem-vindos ao Fio da Poesia

    E iniciamos o projeto da melhor forma possível, trazendo o poeta Álvaro Barcellos e seu Entre as Feras.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://vimeo.com/137438372″ title=”Alvaro Barcellos – Entre as Feras”][/vc_column][/vc_row]

  • Sonia

    Sonia

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    Sônia

    Poucas são assim…
    Ela chega em casa
    Cansada, mas feliz
    O dia foi generoso
    Sol, promoção e amor

    Sônia feliz demais
    Sônia transbordante
    Sônia pluma

    Tudo lhe parece sorrir
    O guarda roupa em ordem
    Talheres nos lugares
    Toalha branca e limpa…
    A noite cai
    Fechar cortinas
    Trancar portas, se fechar
    Então servir um copo de vinho
    Senta-se e respira fundo
    A felicidade não esta completa

    Sônia sozinha
    Sônia televisão
    Sônia e uma ausência
    Sim…

    Tudo busca um complemento
    Mãos, outras mãos…
    As estrelas, olhos que as observem
    O colo, que você se aproxime
    Mas não há nada disso…
    Nem filhos
    Nem um cão
    Ou flores

    Sônia melancólica
    Sônia noite
    Sônia e os porquês…

    Consola-se entre um gole e outro
    -Sônia… Não se pode ter tudo.
    O sorriso do dia
    Da lugar ao orvalho de sua noite
    Sônia deita nos travesseiros macios
    Quer sonhar com o dia
    E por um breve instante
    Trocaria tudo aquilo
    Se alguém estivesse ali…
    Você esta aí ?

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  • Roberta

    Roberta

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    Roberta, Roberta

    Você esta aí?

    Silencio…

    Ela queria responder mas não podia…

    Asfixia e medo…

    Roberta brinca de viver

    Roberta brinca de morrer

    Roberta muda

    Então ela adormeceu por alguns dias

    E foi como a vida se perdendo em grãos

    Gritos não ouvidos

    Vozes indo e vindo

    E uma oração constante…como um laço de dor estendido ao céu…

    Aqueles foram dias difíceis

    Repletos de duvidas

    E por algum momento, desejou não estar ali…

    Desejou não ter agido estranhamente

    Desejou que a poeira do caminho ficasse para trás…

    Lamentos tantos

    Mas nas manhãs sublimes que a vida oferece

    De dia a dia sem esperança

    Roberta acorda

    Roberta se sente viva

    Roberta levanta-se bem devagar…

    Foi como renascer

    Rosas tenras embalando-se ao sol

    Frágil e feliz

    Caricias do vento feito de promessas

    O trágico fez o seu milagre

    E como um traço de sorriso

    Ela quis viver, viver e viver

    O mais intensamente possível…

    Roberta plana

    Roberta outra Roberta

    Roberta em nossas vidas

    A janela do quarto se abre

    A luz adentra rasgando as sombras

    Ela abraça o amanhã com serenidade.

    Este poema faz parte de uma sequencia que estou fazendo com nomes femininos, cujo objetivo final é um livro, talvez o seu nome hoje não está aqui...mas estará.
    
    Luís Fabiano

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  • Rogério Skylab – Janelas

    Rogério Skylab – Janelas

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    Houve um tempo que das janelas

    Se viam os campos, o mar ao longe.

    Olhavam-se os telhados das casas.

    Avistava-se o vizinho defronte.

    Surgiram depois outras janelas.

    A televisão ligada.

    A janela de um ônibus correndo,

    De um carro numa estrada erma.

    Me lembro da janela do colégio

    Aberta e o professor desaparecendo…

    Do Micro diante do meu filho.

    Janelas de todos os feitios.

    Como setas que nos enviam pra longe.

    Para um mundo sem fim nem começo.

    Autor:Rogério Skylab
    Da obra: Debaixo das Rodas de um Automóvel

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  • Náufragos urbanos – Martin César

    Náufragos urbanos – Martin César

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Nós somos náufragos urbanos
    Somos a parte dessa arte
    Que ficou fora dos planos
    Nós na verdade sempre estamos
    Fora das leis de mercado
    Longe dos padrões mundanos

    Mas quanto vale a poesia?
    E, afinal, quem pagaria
    Por uma canção urgente…
    Que seja como a juventude
    Quando surge a inquietude
    De um caminho diferente?

    Nós somos náufragos urbanos
    Somos o avesso, o pé esquerdo
    O desespero dos tiranos
    Nós na verdade sempre estamos
    A nadar contra a corrente
    E nem à força nos calamos

    Mas quanto vale a poesia?…

    Nós somos, sim, o passo errado
    O descompasso, a imprecisão
    A perdição dos bem criados
    Mas mesmo assim, o engraçado
    É que pensamos que ser livre
    Não nos parece ser pecado

    Martin César

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