Categoria: Textos

  • Navalhadas Curtas: Baile de Máscaras !

    Navalhadas Curtas: Baile de Máscaras !

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    Estacionando próximo a praça Coronel.
    Uma grande movimentação e aglomeração. Não sei do que se trata, eram meninas de 18 a 20 e tantos anos, aproximadamente umas 15.
    Que estaria acontecendo?
    Fiquei ali aguardando os acontecimentos, talvez fosse um curso?
    Talvez um encontro em tempos pandêmicos?
    Claro atualmente tudo pode, a saturação da doença leva-nos ao descaso da indiferença de uma cura ainda equidistante.
    Elas seguiam ali, então percebi algo que precisei olhar pela segunda vez: as moças estavam se beijando no rosto de máscara?
    Encostando a mascaras infectas umas às outras como quem encontra velhos amigos? Dentro da normalidade?
    Sim…e curiosamente depois do beijo vinham abraços? Fortes e apertados?
    Para além da toda a razão o que temos de simplório e humano parece prevalecer sobre toda a saúde e possivelmente sobre qualquer coisa. Tempos que vivemos atualmente onde a ciência é totalmente ignorada, tal qual a idade média!
    E tudo ficou assim e ficará assim por enquanto.
    Me preparei para ir a destino, tenho outras coisas pra fazer.
    Fio da Navalha.

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  • O Fio da Literatura  |  Eu não Sou Cachorro Não !

    O Fio da Literatura | Eu não Sou Cachorro Não !

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    “ Havia três pessoas em minha cidade cuja lembrança eu trago até hoje comigo. Eu cresci observando aquelas pessoas. Não sabia por que, mas sempre que eu cruzava com uma delas na rua , eu parava e ficava olhando. Eram três pessoas conhecidas por todos da cidade: Lilita, Cafezinho e o poeta Alberto David.
    Lilita era uma velha senhora solteira que morava nunca casa simples próxima á zona do meretrício. Ela nunca sorria e tinha uma outra característica muito singular: andava sempre com todo o corpo coberto de panos, um por cima do outro. Tal qual as mulheres muçulmanas, Lilica se cobria dos pés á cabeça. De Lilita, ninguém da rua jamais viu os cabelos ou as pernas. Apenas uma parte de seu rosto ficava a mostra.
    Sobre todas as peças de roupas, Lilita ainda colocava cobertores de lã. Fazia sol ou chuva, frio ou calor, e lá vinha ela toda coberta de panos andando pela cidade. Os meninos da rua atiravam-lhe pedras e chamavam de louca louca…
    Cafezinho era o mendigo mais conhecido da cidade. Vagava sempre sozinho pelas ruas com um velho caneco na mão pedindo café. Da sua boca ouve-se apenas uma palavras, um quase murmúrio: café, café, café…Sujo descalço , rasgado, barbado e banguelo, a imagem de Cafezinho se prestava para que as mãe ameaçassem chama-lo quando uma criança não queria se alimentar ou tomar remédio. Mas quando alguém esquecia a porta da casa aberta, as vezes se surpreendia mesmo com Cafezinho em um canto da sala, de caneco na mão, pedindo café. Era uma figura soturna e silenciosa.
    Alberto David era um jovem poeta da cidade. Na minha lembrança a sua figura se parece com a imagem que nos temos de Jesus Cristo :alto e magro, de face fina, cabelos longos e barba. Era um rapaz de semblante muito triste que procurava expressar em palavras o que muitos sentiam sem conseguir fazer. Por vezes caçoado, humilhado e ofendido, andava sempre sozinho e cabisbaixo, recitando poemas pelas ruas da cidade.

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  • Pérola do Dia | Tim Maia.

    Pérola do Dia | Tim Maia.

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  • Navalhadas Curtas: Americanas: vai um ventilador aí?

    Navalhadas Curtas: Americanas: vai um ventilador aí?

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    Por uma infelicidade do destino virtual eu precisava sair de casa. Embora não aparente lá fora esta uma guerra e todo o cuidado é pouco.
    Vários conhecidos e amigos infectados pelo vírus, esta é a situação real que aumenta dia após dia. Felizmente a maioria está passando por isso sem a severidade dos sintomas mais graves. Mas quem tem, tem medo, vocês sabem.
    Com cuidado me dirigi a loja do shopping, precisava realizar a compra, a modalidade desta compra é somente presencial.
    Chego no local já no atendimento tenho primeira decepção: senhor o nosso sistema caiu…e já está a 4 dias assim. Pelo que sei ele só irão concertar depois da “black friday”!
    Fiquei olhando a atendente meio assim como pode? A loja não se interessa mais em vender? A loja tão conhecida não deveria facilitar a venda para seu clientes?
    Torno a perguntar a atendente: mas internet vocês tem? Não senhor…o sistema tá todo fora!
    Neste meio tempo um cidadão de aparência caucasiana apressado visivelmente movido por aparências especificas se aproxima de mim e diz: tu poderias me dizer onde ficam os ventiladores? quero comprar um…onde é?
    Que momento, a atendente era branca e eu o preto, ele teve certeza que eu era o atendente.
    Sorri amarelo pra ele e disse que ainda não trabalhava na loja!
    A atendente algo nervosa por tudo se manifestou e indicou o local da loja onde ficavam os ventiladores!
    Respirei fundo e tentei seguir fazendo a minha compra. Então perguntei pra atendente: porque agora que os preços haviam baixado o sistema estava fora do ar? Ela: Não sei senhor foi uma casualidade e casualidades acontecem!
    Claro eu disse, eu vou voltar em outro momento afirmei.
    Talvez eu ligue antes para saber se as Americanas estão com o sistema no ar não é mesmo?
    Enquanto isso acabei de ligar meu ventilador aqui para dar uma refrescada nisso tudo.
    Fio da Navalha.
    Obs: ocorrido sábado 21 de novembro 2020

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  • O Fio da Literatura | Mário Bortolotto | Bagana na Chuva.

    O Fio da Literatura | Mário Bortolotto | Bagana na Chuva.

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    ” Nada mais é permitido.
    Vivemos a era do nada é mais permitido.
    Engraçada e triste essa era. Não se pode entrar nos lugares tomando cerveja, não se pode fumar em determinados lugares. Eu não fumo, mas acho uma imbecilidade atroz esse negócio de leis anti-fumo.
    Não se pode encostar na escada, não se pode andar sem crachá. Não pode mijar de porta aberta em um bar onde nenhuma garota tem coragem de entrar.
    Não dá pra estacionar o carro sem um imbecil de um flanelinha venha encher o saco. Nada é permitido. Devemos sair na rua perguntando afinal o que pode fazer antes que um segurança brutamontes resolva nos encher o saco. Antes que um panaca com o QI risível resolva exercer sua autoridade. Como ele deve ser sentir bem com esse poder que ele tem fazer cumprir a lei.
    Odeio seguranças. Já fui expulso de tantos lugares que perdi a conta. Houveram vezes mais amenas, como na noite que estava quase comendo um linda garota, e o segurança até que legal… nos convidou para sair e lá fora pediu desculpas. Eu não reagi. Naquela noite eu estava particularmente feliz.
    As pessoas não enlouquece.
    Vivem no seu mundinho politicamente correto julgando aqueles que saem da linha, dos que não aceitam dançar qualquer som abjeto.
    É um mundo besta pra caralho esse que a gente vive”.

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  • Pérola do Dia – Mestre Bukowski

    Pérola do Dia – Mestre Bukowski

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  • Pérola do dia | Millor Fernandes

    Pérola do dia | Millor Fernandes

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