Categoria: Textos

  • Navalhadas Curtas: Novos candidatos a velha politica.

    Navalhadas Curtas: Novos candidatos a velha politica.

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    Andar pelas ruas da cidade é ter certeza que ao menos cidade de Pelotas está livre da Covid-19? Ou estão creio eu, todos vacinados?
    Legal.
    Mas neste período tão propício de caos e pandemia temos outros tipos de “vírus” circulando nas ruas da cidade…os apoiadores de candidatos novos e velhos.
    Saio do trabalho, final de tarde me espreguiço na porta respirando profundamente, então num piscar de olhos duas moças com as mãos cheias “santinhos” coloridos apareceram do nada.
    São educadas e me perguntam: senhor, senhor, já tem candidato? Respondo: não meninas minha fé é pouca nestes caras!
    – Senhor então olha o nosso candidato: ele isso, ele aquilo, aquilo outro e etc…
    Ela ficou falando, falando, falando.
    Então pergunto: que teu candidato já fez?
    -Hã?
    -Que teu candidato já fez? Ele era político antes?
    -Não sei ele é professor de…
    -Quais são as propostas dele?
    -Senhor não faça perguntas difíceis, não sei, só me mandaram entregar isso o resto eu não sei.
    -Entendi e porque estas fazendo isso?
    -Preciso de dinheiro né, preciso comida para meus filhos é o jeito de ganhar algo agora…
    -Seja honesta comigo: e tu gosta deste cara? Acha que ele vai fazer algo diferente?
    -Não, eu acho que ele é igual aos outros, mas ao menos está me ajudando.
    De uma maneira bem generalizada os candidatos são o espelho dos seus eleitores e vice versa.
    Não aceitei o santinho, agradeci e fiquei pensando.
    É tudo tão igual, a mesma forma, o mesmo modelo antes exatamente as mesmas atitudes com relação aos eleitores.
    Abraços e tapinha nas costas, fotos de vilas abandonadas, pessoas humildes sorrindo ao lado do “salvador” da pátria?
    Eu me pergunto como isso pode ser diferente?
    Fio da Navalha.

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  • O Fio da Literatura – Paula Taitelbaum

    O Fio da Literatura – Paula Taitelbaum

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    Obra: Sem Vergonha
    Minha Bolsa
    Guarda segredos
    Medos
    Modos
    Moedas
    Pedras
    Perdas
    Danos
    Enganos
    Planos
    Contas
    Cotas
    Extratos
    Batons
    Avons
    Avisos
    Chaves
    Chavões
    Cheques
    Mates
    Muitos
    Casos
    Crises
    Caos
    Minha Bolsa
    Que guarda
    Uma vida
    Só peço
    Querida
    Que Deus
    Lhe guarde.

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  • O Fio da Literatura – Mandrake

    O Fio da Literatura – Mandrake

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    Este é o Brasil, todos os dias são cometidos centenas de homicídios, estelionatos, furtos , extorsões, fraudes, perjúrios, sonegações, extermínios.
    Todas as características do único ser que pensa na Terra: o humano, por isso pratica estas atrocidades e é com esse material que eu trabalho diariamente.
    O ser humano e suas idiossincrasias.
    Rubem Fonseca.

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  • Navalhadas Curtas | Novos tempos velhos tempos

    Navalhadas Curtas | Novos tempos velhos tempos

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    Navalhadas Curtas | Novos tempos velhos tempos
    Estes tempos
    todos os tempos
    tudo que transmitimos biologicamente aos outros
    é o que não presta.
    É preciso proteger-se
    Para não infectar
    Para não se infectar
    Do outro
    Tempos outros tempos
    Nada saudáveis
    Não nos infectamos de virtudes por vírus
    não nos contagiamos de amor através de germes e bactérias
    ou empatia por estar respirando próximo a alguém que seja empático.
    Pandemia dentro da Pandemia.
    É uma pena
    Poderia ser uma gripe de alegria
    Uma tosse de felicidade
    Mas não é assim.
    Fio da Navalha.

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  • Pérola do dia: Mestre Nelson Rodrigues

    Pérola do dia: Mestre Nelson Rodrigues

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  • Navalhadas Curtas: Um short, o ignorante e uma cerveja

    Navalhadas Curtas: Um short, o ignorante e uma cerveja

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    Navalhadas Curtas: Um short, o ignorante e uma cerveja.
    Saindo do trabalho depois da missão cumprida.
    Me sinto tranquilo, tenho um pouco de preguiça e claro vontade de ir pra casa descansar.
    Eu sei que dentro de cada ser humano se esconde vários humanos e alguns não muito humanos. As vezes eles saem a luz do dia.
    Então duas belas moças passam por mim a pé, caminham tranquilamente. Bonitas com shorts curtos e muito justos. Entendo como normal. Use o que você quiser e sinta-se feliz.
    Um senhor de bom aspecto por volta dos seus 75 anos, vinha na direção contrária delas. Elas passam e vira para trás para analisar as bundas aí chega próximo a mim, parando no meio do caminho bem na minha frente. Visivelmente queria dizer algo e disse: Tu viu aquelas bundas ali? Depois elas ficam ai reclamando né? Que o pessoal agarrou, que o os “home” passaram a mão!
    Fez este breve comentário com um tom de sorriso irônico procurando empatia uma tara eminente e enclausurada.
    Não sorri, fiquei olhando para ele então disse: Senhor ta precisando se atualizar viu, as coisas mudaram meu amigo. São outros tempos. Elas são jovens, bonitas e estão de short apenas isso.
    Dentro de mim eu sabia que estava perdendo meu tempo. Mas…
    Então ele imediatamente fechou o semblante e disse: tá, tá, tá…já vi que tu és daqueles que defendem diretos das “mulhé”! Esse mundo não tem mais jeito, um par de bunda…e tu é um banana.
    Entendi que a conversa iria piorar, então lembrei que tinha uma cerveja muito gelada em casa. Isso faria toda a diferença pra mim ao menos.
    Olhei para o senhor e falei: o senhor vai me desculpar tenho um compromisso muito importante de natureza inadiável.
    O homem retrucou: é vai lá…vai seu…seu.
    Fio da Navalha.

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  • O Fio da Literatura | Rubem Fonseca

    O Fio da Literatura | Rubem Fonseca

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    O Fio da Literatura – Rubem Fonseca
    É da natureza do homem mentir e enganar as pessoas, até os amigos.
    Faz parte da amizade, perdoar e tentar entender.
    Sem ela resta apenas a inevitável solidão.
    Mas diante da descoberta que seu amigo é um monstro, fica a terrível pergunta: como ?
    Mandrake
    Rubem Fonseca – A Grande Arte.

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