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  • Navalhadas Curtas: Testando a empatia (Parte 2)

    Navalhadas Curtas: Testando a empatia (Parte 2)

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    Saindo do banco respirei profundamente e na real não desejo mal a quem quer que seja, estamos todos em uma guerra informal tentando sobreviver a tudo isso.
    Isso eu entendo.
    Dobro na Bento Gonçalves e reparo que a cada sinaleira que paro tem duas, três, quatro pessoas pedido algo alguma grana.
    Na próxima sinaleira que parei notei algo muito peculiar.
    Uma moça que entrava folhetos de construtora famosa da cidade, ela entre carros parados meio que selecionava os carros ela entregaria os folhetos.
    Bem acho de tá certo pensei em primeiro momento, afinal um bom carro indica bom investimento.
    Mas infelizmente o critério não era esse.
    Notei que ela não entregou o folheto para mim mesmo passando próximo a minha janela e não entregou para outro motorista negro que também ela passou ao lado.
    Fiquei com a cisma eu devo estar errado.
    Vamos fazer a prova então. Fiz um novo retorno para voltar a mesma sinaleira. Deu certo fiz o retorno e parei bem próximo da esquina praticamente ao lado da moça dos folhetos…e adivinhem?
    Ela nem me olhou e foi entregando ao cara do meu lado e fiquei observando pelo espelho a dois carros de mim tinha um outro negro e advinha? Claro ela não entregou a ele.
    Prova feita e realizada.
    Entendi que eu não tinha a cor correta para o empreendimento.
    Segui eu ainda precisava pagar a minha conta.
    Fio da Navalha.

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  • Pelotas por aí | Expectador solitário

    Pelotas por aí | Expectador solitário

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    Pelotas por aí | Expectador solitário
    Porto Pelotas

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  • Navalhadas Curtas: Testando a empatia ( Parte 1 )

    Navalhadas Curtas: Testando a empatia ( Parte 1 )

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    Tem dia que as pessoas… tem dia que as pessoas fazem um certo esforço para nos levar um estado diferenciado.
    Infelizmente não tão positivo assim.
    Fui ao banco por uma necessidade mas ao estacionar frente ao Banrisul imediatamente surge um homem na casa dos seus vinte e poucos anos, sem máscara, um pouco sujo com cheiro que misturava um pouco de tudo: álcool, suor e sovaco vencido e excessivamente comunicativo.
    Eu não havia decido do carro ainda e ele já parou próximo bem próximo: pode deixar tá bem cuidado aí!
    Eu disse que sim mas não precisaria pois o caixa ficava em frente ao carro e separado por vidros…eu estaria vendo dali o carro.
    Ele não gostou nada.
    Paciência, nem sempre a gente se agrada de tudo. Entrei rapidamente no banco quando sai ele estava próximo a minha porta do carro e me olhando ou melhor me encarando.
    Fui em direção ao carro ele se colocou meio que lateralmente dizendo: todo mundo tem que colaborar…eu sei que o senhor sacou ali viu…
    Não gostei do tom.
    Mas ainda sim concordei com ele e disse precisava pagar uma conta.
    E não vai sobrar nada? Disse.
    Não respondi ligando o carro e fui saindo devagarinho.
    Fiquei pensando comigo que entendia a situação dele, mas aquilo não estava parecendo um pedido de ajuda e sim uma extorsão com uma certa violência implícita.
    Sai e ele ficou lá atrás gritando alguma coisa que era uma ameaça ao futuro tipo da próxima vez que parares aqui…etc.
    Fio da Navalha.

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  • Pérola do dia | T.S.Eliot

    Pérola do dia | T.S.Eliot

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  • O Fio da Literatura  |   Simone de BEAUVOIR.

    O Fio da Literatura | Simone de BEAUVOIR.

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    Por uma Moral da Ambiguidade
    ” Os homens de hoje parecem sentir mais vivamente mais do que nunca o paradoxo da sua condição.
    Eles se reconhecem pelo fim supremo ao qual toda a ação deve subordinar-se: mas a exigência da ação os obriga a tratarem uns aos outros como instrumentos ou obstáculos.
    Cada um deles tem nos lábios o gosto incomparável com a própria vida e no entanto cada um se sente mais insignificante que um inseto no meio de uma coletividade cujos os limites se confundem com os da terra: Talvez em nenhuma outra época tenham manifestado seu brilho e grandeza tenham sido atrozmente ultrajada.
    Apesar de tantas mentiras teimosas a cada instante e toda a ocasião a verdade vem a luz: a verdade da vida e da morte e minha solidão e de minha ligação com o mundo, de minha liberdade e minha servidão da insignificância e da soberana importância de cada homem e de todos os homens.
    Uma vez que não logramos a escapar a verdade tentemos pois olha-la de frente. Tentemos assumir nossa fundamental ambiguidade. É do conhecimento das condições autenticas da nossa vida que é preciso tirar a força de viver e razões para agir” .

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  • Pelotas Tatuada | GuiNR

    Pelotas Tatuada | GuiNR

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    Local: Rua José Pinto Martins nº 531
    Artista: GUINR

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  • O fio da Literatura | Simone de Beauvoir | O Segundo Sexo

    O fio da Literatura | Simone de Beauvoir | O Segundo Sexo

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    As mulheres de nossos dias estão prestes a destruir o mito do “eterno feminino”:a donzela ingênua, a virgem profissional, a mulher que valoriza o preço do coquetismo, a caçadora de maridos, a mãe absorvente, a fragilidade erguida como escudo contra a agressão masculina.
    Elas começam a afirmar sua independência ante o homem; não
    sem dificuldades e angústias porque, educadas por mulheres num gineceu socialmente admitido, seu destino normal seria o casamento que as transformaria em objeto da supremacia masculina.
    Neste volume complementar de O SEGUNDO SEXO, Simone de Beauvoir, constatando a realidade ainda imediata do prestígio viril, estuda cuidadosamente o destino tradicional da mulher, as circunstâncias do aprendizado de sua condição feminina, o estreito universo em que está encerrada e as evasões que, dentro dele, lhe são permitidas. Somente depois de feito o balanço dessa pesada herança do passado, poderá a mulher forjar um outro futuro,
    uma outra sociedade em que o ganha-pão, a segurança econômica, o prestígio ou desprestígio social nada tenham a ver com o comércio sexual.
    É a proposta de uma libertação necessária não só para a mulher como para o homem. Porque este, por uma verdadeira dialética de senhor e servo, é corroído pela preocupação de se mostrar macho, importante, superior, desperdiça tempo e forcas para temer e seduzir as mulheres, obstinando- se nas mistificações destinadas a manter a mulher acorrentada.
    Os dois sexos são vítimas ao mesmo tempo do outro e de si. Perpetuar-se-á o inglório duelo em que se empenham enquanto homens e mulheres não se reconhecerem como semelhantes, enquanto persistir o mito do “eterno feminino”. Libertada a mulher, libertar-se-á também o homem da opressão que para ela forjou; e entre dois adversários enfrentando- se em sua pura liberdade, fácil se
    MULHERES de hoje estão destronando o mito da feminilidade; começam a afirmar concretamente sua independência; mas não é sem dificuldade que conseguem viver integralmente sua condição de ser humano. Educadas por mulheres, no seio de um mundo feminino, seu destino normal é o casamento que ainda as
    subordina praticamente ao homem; o prestígio viril está longe de se ter apagado: assenta ainda em sólidas bases econômicas e sociais.
    É, pois, necessário estudar com cuidado o destino tradicional da mulher. Como a mulher faz o aprendizado de sua condição, como a sente, em que universo se acha encerrada, que evasões lhe são permitidas, eis o que procurarei descrever. Só então poderemos compreender que problemas se apresentam às mulheres que, herdeiras de um pesado passado, se esforçam por forjar um futuro novo.
    Quando emprego as palavras “mulher” ou “feminino” não me refiro evidentemente a nenhum arquétipo, a nenhuma
    essência imutável; apôs a maior parte de minhas afirmações cabe subentender: “no estado atual da educação e dos costumes”.
    Não se trata aqui de enunciar verdades eternas, mas de descrever o fundo comum sobre o qual se desenvolve toda a existência feminina singular.
    Simone de Beauvoir O Segundo Sexo – Experiência Vivida

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