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  • O Fio da Poesia  |   Paula Taitalbaum

    O Fio da Poesia | Paula Taitalbaum

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    Por trás daquela persiana
    Esconde-se um insano
    Insensato
    Mundano
    Com seu modos
    Mudos
    Sujos
    Não Vejo
    Mas percebo
    Que dentro daquela janela
    Mora
    Chora
    Devora
    Uma fantasia
    Um alimento
    Da imaginação
    Que se cria
    Numa tarde de tesão.

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  • Pérola do Dia | Nelson Rodrigues

    Pérola do Dia | Nelson Rodrigues

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  • Navalhadas Curtas: Baile de Máscaras !

    Navalhadas Curtas: Baile de Máscaras !

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    Estacionando próximo a praça Coronel.
    Uma grande movimentação e aglomeração. Não sei do que se trata, eram meninas de 18 a 20 e tantos anos, aproximadamente umas 15.
    Que estaria acontecendo?
    Fiquei ali aguardando os acontecimentos, talvez fosse um curso?
    Talvez um encontro em tempos pandêmicos?
    Claro atualmente tudo pode, a saturação da doença leva-nos ao descaso da indiferença de uma cura ainda equidistante.
    Elas seguiam ali, então percebi algo que precisei olhar pela segunda vez: as moças estavam se beijando no rosto de máscara?
    Encostando a mascaras infectas umas às outras como quem encontra velhos amigos? Dentro da normalidade?
    Sim…e curiosamente depois do beijo vinham abraços? Fortes e apertados?
    Para além da toda a razão o que temos de simplório e humano parece prevalecer sobre toda a saúde e possivelmente sobre qualquer coisa. Tempos que vivemos atualmente onde a ciência é totalmente ignorada, tal qual a idade média!
    E tudo ficou assim e ficará assim por enquanto.
    Me preparei para ir a destino, tenho outras coisas pra fazer.
    Fio da Navalha.

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  • O Fio da Literatura  |  Eu não Sou Cachorro Não !

    O Fio da Literatura | Eu não Sou Cachorro Não !

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    “ Havia três pessoas em minha cidade cuja lembrança eu trago até hoje comigo. Eu cresci observando aquelas pessoas. Não sabia por que, mas sempre que eu cruzava com uma delas na rua , eu parava e ficava olhando. Eram três pessoas conhecidas por todos da cidade: Lilita, Cafezinho e o poeta Alberto David.
    Lilita era uma velha senhora solteira que morava nunca casa simples próxima á zona do meretrício. Ela nunca sorria e tinha uma outra característica muito singular: andava sempre com todo o corpo coberto de panos, um por cima do outro. Tal qual as mulheres muçulmanas, Lilica se cobria dos pés á cabeça. De Lilita, ninguém da rua jamais viu os cabelos ou as pernas. Apenas uma parte de seu rosto ficava a mostra.
    Sobre todas as peças de roupas, Lilita ainda colocava cobertores de lã. Fazia sol ou chuva, frio ou calor, e lá vinha ela toda coberta de panos andando pela cidade. Os meninos da rua atiravam-lhe pedras e chamavam de louca louca…
    Cafezinho era o mendigo mais conhecido da cidade. Vagava sempre sozinho pelas ruas com um velho caneco na mão pedindo café. Da sua boca ouve-se apenas uma palavras, um quase murmúrio: café, café, café…Sujo descalço , rasgado, barbado e banguelo, a imagem de Cafezinho se prestava para que as mãe ameaçassem chama-lo quando uma criança não queria se alimentar ou tomar remédio. Mas quando alguém esquecia a porta da casa aberta, as vezes se surpreendia mesmo com Cafezinho em um canto da sala, de caneco na mão, pedindo café. Era uma figura soturna e silenciosa.
    Alberto David era um jovem poeta da cidade. Na minha lembrança a sua figura se parece com a imagem que nos temos de Jesus Cristo :alto e magro, de face fina, cabelos longos e barba. Era um rapaz de semblante muito triste que procurava expressar em palavras o que muitos sentiam sem conseguir fazer. Por vezes caçoado, humilhado e ofendido, andava sempre sozinho e cabisbaixo, recitando poemas pelas ruas da cidade.

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  • Muros que Gritam | Lave seu Pinto !

    Muros que Gritam | Lave seu Pinto !

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  • Pelotas Tatuada | Quadrado

    Pelotas Tatuada | Quadrado

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  • Pérola do Dia | Tim Maia.

    Pérola do Dia | Tim Maia.

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