Tag: Abandono da Cidade

  • O Fio da Poesia  |   Paula Taitalbaum

    O Fio da Poesia | Paula Taitalbaum

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    Por trás daquela persiana
    Esconde-se um insano
    Insensato
    Mundano
    Com seu modos
    Mudos
    Sujos
    Não Vejo
    Mas percebo
    Que dentro daquela janela
    Mora
    Chora
    Devora
    Uma fantasia
    Um alimento
    Da imaginação
    Que se cria
    Numa tarde de tesão.

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  • Navalhadas Curtas: Um entre tantos

    Navalhadas Curtas: Um entre tantos

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    Navalhadas Curtas: Um entre tantos
    É final de tarde eu vinha caminhando, pensando em nada.
    Gosto disso, é um estado meditativo de aflições ausentes, sem preocupações.
    Tudo que se tem e precisa é o caminhar agora. Não me importo com o ambiente a minha volta. Um estado profundo de egoísmo existencial, onde e nada importa?
    Já sentiu isso? Creio que sim.
    Mas dificilmente você admitiria.
    Então ele me olhou… Estava no chão, magro, sujo, com pelos faltando e assustado. Um cão de rua. Mas aquele olhar era quase humano. Não me entendam mal, não sou sócio dos defensores dos animais ou mesmo carrego comigo uma placa de salve as Baleias…
    Cheguei perto ele quis fugir me abaixei e disse: ei amigo calma aí tá tudo bem, fique tranquilo. Passei a mão sobre sua cabeça e aqueles olhos pareceram sorrir.
    Ele parecia entender algo. E disse pra ele: ei cara, você está precisando de uma comida hein. Esta pele e osso.
    Na esquina tinha uma padaria. Fui até ali e comprei dois pães. Pensei comigo: porra Fabiano o que estas fazendo?
    Existem seres humanos morrendo por ai…
    Mas eu fui meu próprio advogado: Fabiano, neste momento não existe ninguém morrendo que estejas vendo ou que possas fazer algo agora.
    Mas o vira-lata esta aí…
    Comprei os pães e dei ao cão, ele comeu animado. Feliz mesmo. Eu levantei para deixa-lo ele entregue a alimentação. Então curiosamente o cão pulou sobre mim. Me lambeu o braço, a cara, numa animação extrema. Eu disse: ei amigo. Tudo certo, tudo certo vá devagar ok…
    Consegui me levantar e ele ficou me olhando. Então voltou aos pães e eu segui meu caminho.
    Mas creio que o fantásticos de tudo isso é o abraço vem de onde menos se espera.
    Fio da Navalha.

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  • Pelotas Cultural?Dê que cultura estamos falando?

    Pelotas Cultural?Dê que cultura estamos falando?

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Ontem sentindo um pouco dos Blocos Burlesco da cidade, fica aquela reflexão: a classe popular da cidade gosta e vive o carnaval de rua, e as elites segregadas em si, sempre gostaram de se fechar nos salões. E assim o poder público não investe naquilo que o povo, a cultura popular, a classe trabalhadora diz que é importante para si, e se investe é o mínimo dos mínimos.

    Mascaram-se interesses coletivos, dizendo que a verba será destinada à educação e saúde e tal…. Mas sabemos como é a não-importância e o tipo de tratamento que esses governos neoliberais tem com a educação, e não vai ser a verba de uma festa popular que resolverá esses problemas estruturais da educação em nossa cidade em nosso país. Pensem… quem ganha com um povo letrado e crítico?

    Quem ganha com um ensino básico que não consegue muitas vezes chegar a média 4.0? E sobre essa falácia de Carnaval X Educação/saúde: O piso nacional do magistério foi pago aos professores da rede municipal de ensino? E o mais triste é que nessa política neoliberal o gosto, o bem-estar popular não conta, para eles somos apenas braços à serem explorados, somos números e votos de 2 em 2 anos.

    Respeito quem não gosta de carnaval. Contudo temos um dever com a tradição de muitos que abraçam esta festa popular e familiar e podemos também aqui incluir como uma festa em que a maioria da população que a usufrui é negra.

    Então pergunto: Como pensar em cultura sem pensar numa organização mais complexa como um carnaval concurso que incentive as organizações carnavalescas locais?  O carnaval popular é uma tradição viva de Pelotas, uma tradição da classe trabalhadora, e muitas vezes a expressão / denúncia em forma de arte, como ontem no carro que pedia Justiça ao homicídio da grandiosa Brenda Lee Di Fourton  e dos inúmeros “Fora Temer”, denunciando o golpe dado à democracia.

    E nessa escolha de qual cultura  a se preservar e financiar, se vão “Sete anos sem Sete”.  O carnaval da classe popular denuncia em forma de arte, arte que faz o povo refletir, pode ser de leve, mas com certeza ocorre uma reflexão. E não é isso que esses governos neoliberais querem, para eles basta sermos adestrados com aquela caixinha preta de canal aberto que manipula constantemente dizendo o que devemos escutar, vestir, sentir e votar….

    Carla Avila – Cientista Social

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  • Marlon Brando do Fragata – Marcela Mescalina

    Marlon Brando do Fragata – Marcela Mescalina

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    Uma interpretação de Marcela Mescalina da música do cantor e compositor Dudu Borba.
    Esta canção que tem uma historia marcante, que envolve os tempos  idos do Bailão Estrela Gaucha… lembra?

    Era uma festa que tinha no Bairro Fragata. Em que os homens vestiam-se como se fossem o Marlon Brando, mas naturalmente sem a presença da motocicleta, eram apenas penteados e jaquetas imitando Marlon Brando, numa tentativa de chamar atenção das moças pelo charme…
    Bons tempos esses em que pairava uma certa inocência.

    Salve Dudu Borba e essa cantora maravilhosa chamada Marcela Mescalina,
    Curtam o Marlon Brando do Fragata, canção pinçada da entrevista de Marcela Mescalina ao Fio da Navalha.

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  • Pelotas em Detalhes – Anjo Mau

    Pelotas em Detalhes – Anjo Mau

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]O Anjo Mau
    Quantas coisas ele não viu?
    Pessoas e suas felicidades
    poesias
    insanidades…
    Encantos e desterro as vezes
    Ele ali, só observando…
    Como o tempo que passa
    E o esquecimento que engole.

    Anjo do Chafariz da Praça dos Enforcados
    Foto Fio da Navalha.

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  • Poesia Fotográfica – Abandono

    Poesia Fotográfica – Abandono

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    Esquecimento garante uma mente saudável… 

    mas esquecer nem sempre é fácil

    entre ruas e vielas

    adormecendo a esmo 

    afligido pelo tempo

    Pai que desgasta a tudo e a todos inexoravelmente

    Mas existe o tempo de voltar…

    abrir portas trancadas e grades fechadas

    abrir a janela…

    Pelotas abandonada.

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    LOCAL- RUA BENJAMIN CONSTANT N 1010

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  • Portas de Pedra

    Portas de Pedra

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    PORTAS DE PEDRA

    Local Rua General Teles n 163

    Olhos de cimento
    Ligas de lembranças
    Chaves de tijolos
    Passado de feito brisa, arrastando a memória e tempo
    Recendendo os idos
    Decantando os vindos
    Embebidos de esperanças
    Lá…
    Longe…
    Virá?
    Não sei, poucas são as certezas.

    Portas de Pedra
    Fazendo do abandono arte.

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