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  • Navalhadas Curtas: Um short, o ignorante e uma cerveja

    Navalhadas Curtas: Um short, o ignorante e uma cerveja

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    Navalhadas Curtas: Um short, o ignorante e uma cerveja.
    Saindo do trabalho depois da missão cumprida.
    Me sinto tranquilo, tenho um pouco de preguiça e claro vontade de ir pra casa descansar.
    Eu sei que dentro de cada ser humano se esconde vários humanos e alguns não muito humanos. As vezes eles saem a luz do dia.
    Então duas belas moças passam por mim a pé, caminham tranquilamente. Bonitas com shorts curtos e muito justos. Entendo como normal. Use o que você quiser e sinta-se feliz.
    Um senhor de bom aspecto por volta dos seus 75 anos, vinha na direção contrária delas. Elas passam e vira para trás para analisar as bundas aí chega próximo a mim, parando no meio do caminho bem na minha frente. Visivelmente queria dizer algo e disse: Tu viu aquelas bundas ali? Depois elas ficam ai reclamando né? Que o pessoal agarrou, que o os “home” passaram a mão!
    Fez este breve comentário com um tom de sorriso irônico procurando empatia uma tara eminente e enclausurada.
    Não sorri, fiquei olhando para ele então disse: Senhor ta precisando se atualizar viu, as coisas mudaram meu amigo. São outros tempos. Elas são jovens, bonitas e estão de short apenas isso.
    Dentro de mim eu sabia que estava perdendo meu tempo. Mas…
    Então ele imediatamente fechou o semblante e disse: tá, tá, tá…já vi que tu és daqueles que defendem diretos das “mulhé”! Esse mundo não tem mais jeito, um par de bunda…e tu é um banana.
    Entendi que a conversa iria piorar, então lembrei que tinha uma cerveja muito gelada em casa. Isso faria toda a diferença pra mim ao menos.
    Olhei para o senhor e falei: o senhor vai me desculpar tenho um compromisso muito importante de natureza inadiável.
    O homem retrucou: é vai lá…vai seu…seu.
    Fio da Navalha.

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  • Pelotas Por aí | Clube Chove Não Molha

    Pelotas Por aí | Clube Chove Não Molha

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    Pelotas Por aí | Clube Chove Não Molha
    Local: Rua Benjamin Constant nº2118

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  • Fio da Navalha Arte & Comunicação vai mudar

    Fio da Navalha Arte & Comunicação vai mudar

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    Fio da Navalha Arte & Comunicação vai mudar
    Em breve estaremos de cara nova
    olha o que pessoal ta falando…

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  • Navalhadas Curtas: Falta de “Focus”? Machos em trânsito.

    Navalhadas Curtas: Falta de “Focus”? Machos em trânsito.

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    Cedo da manhã para meus padrões, ruas de Pelotas mais tranquilas porem nem tanto. São agora 7:33.
    Estou diminuindo a velocidade para parar no sinal que fechou. Então vindo do nada um cidadão em velocidade alterada, dobra a minha frente em plena Avenida Bento me cortando a frente de forma perigosa, imprudente e ousada.
    Naturalmente o carro dele teve parar no sinal que estava vermelho, no entanto ele ficou atravessado lateralmente na minha frente, onde podíamos nos ver quase frontalmente.
    Respirei profundamente, queria que meu dia permanecesse bem tranquilo, ainda mais que eu estava transportando minha mãe. Dentro do carro meu vizinho indigesto, uma senhora e uma criança no banco detrás.
    Pensei comigo: deve ser algo urgente para tomar tal atitude a essa hora. Eu as vezes acredito na boa vontade humana. Tenho acreditado menos.
    Percebo que o cidadão estava me encarando de dentro do carro. Numa colocação como se eu estivesse errado. Sorri para deixar para lá uma situação fútil.
    Então o machão fez cara de macho, ficou balançando a cabeça como que diz e aí ? Que que foi? Qual que é?
    Minha tranquilidade começava a escapar pelos dedos.
    Percebi que a mulher dizia algo para ele deixar para lá… mas nada disso era suficiente. Ele me encarava naqueles breves segundos da sinaleira fechada.
    Olhei para o outro lado.
    Tenho paciência considerável com quase tudo. Então finalmente sinal fica verde. E o cidadão fica apontando o dedo pra mim… como que me prometendo algo.
    Nesta altura me questionei mentalmente se eu estava errado, mas não eu não estava.
    Outros motoristas começam a buzinar e ele ainda parado me apontava o dedo em riste, não resisti a provocação e atirei um irônico beijo para ele. Então, ele arranca rápido e some nas imediações da Barroso.
    Fui arrancando devagar pois eu precisava chegar ao meu destino. Minha mãe me pergunta se tava tudo bem: claro mãe.
    Fio da Navalha.

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  • O Fio da Literatura – Mandrake

    O Fio da Literatura – Mandrake

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    “ Vivo dependurado no telefone, acho que isso acontece com todos os profissionais liberais. Liguei para Silvia. Contei a ela as conversas que tivera, com Gagliardi e com Raul. Silvia, a situação é Gagliardi é ainda mais complicada do que parece.
    Vamos em frente?
    Vamos em frente, ela respondeu.
    Depois que desliguei o telefone fiquei pensando em Silvia, no que ela me disse, que estava saindo com um cara, mas sem muito entusiasmo. Não será esse comportamento feminino uma forma de reação contra a opressão sexual sofrida historicamente pelas mulheres? -Vocês são assim? nós também podemos ser.
    Dizem que com a minha mania de defender as mulheres eu fico tão apaixonado que meto os pés pelas mãos.
    No século XIX os homens começaram a perceber que as mulheres iam se torna um problema difícil, estavam surgindo os primeiros movimentos feministas, as mulheres querendo votar, ainda não estavam querendo a liberdade para foder, mas os homens sabiam que depois do direito de votar, elas iriam ,cedo ou tarde, exigir o direito de gozar quando sentissem vontade e da maneira que quisesse, como algumas mulheres nas grandes metrópoles estão fazendo, e também nos seriado da televisão.
    Mas isso ainda ocorre apenas com a minoria das mulheres, cuja a vida na grande cidade as ajudou a se libertarem, mas não como deviam, deixando de ser objetos sexuais dos machos, porque mesmo para essas mulheres chega um momento, talvez quando os seios e a bunda começam a cair, quando não conseguem mais pegar homem em bares e o uso dos mais sofisticados vibradores e a masturbação não soluciona a sua solidão, mesmo essas mulheres liberadas, quando chega esse instante inexorável querem um(a) parceiro(a) no fundo isso é uma confissão de derrota.
    Isso vai acontecer com Silvia?
    Rubem Fonseca.
    Mandrake A Bíblia e a Bengala.

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  • Pelotas Tatuada

    Pelotas Tatuada

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    Pelotas Tatuada
    Local: Rua José do Patrocínio quase esquina Gen.Telles.

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  • Navalhadas Curtas: Vai uma bolachinha de chocolate?

    Navalhadas Curtas: Vai uma bolachinha de chocolate?

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    Minhas saídas a rua resumem-se em buscar comida e trabalhar. Nada mais.
    Somos os novos prisioneiros de um carcereiro vírus. Em nome da saúde é claro, quem disse que ser prisioneiro não é te torna nobre?
    Máscara e álcool em gel e estou indo em direção ao super. Tento ser breve, a convivência mínima, rápida para tudo dar certo, naturalmente sem garantias.
    Saindo do super, um casal bem-apessoado, vestiam abrigos coloridos azul e rosa( ? ) faziam sua caminhada com certeza.
    Estavam parados a porta olhando para dentro do super com um olhar analista ou aguardando algo.
    Uma menina de 3 ou 4 anos aos pés com braços estendidos para o alto: mãeee, mãnheeeee… vamos comprar aquela bolachinha que eu gosto? De chocolatiiii?
    O homem algo raivoso prontamente fala a mulher:Viu? Não te falei…tu que ensina essas merdas pra ela olha aí? A mulher faz uma cara transtornada e diz a criança: a mamãe não trouxe dinheiro filhinha!
    A criança retruca: e o cartão? O pai: eu to falando…quero saber e agora? Que tu vai fazer?E agora hein?
    Isso não é um grande problema penso eu. Mas tornou-se.
    A criança joga-se ao chão agora chorando. O pai segue: é essa a educação que tu estas dando pra ela?
    E para minha surpresa ele seguiu caminhando a frente depois disso deixando mulher e criança no chão.
    A mãe com uma paciência pega a criança no colo que ainda chorava em lagrimas e segue atrás do pai…dizendo: mas amor…amorrr…amorrr… tu precisas te acalmar…
    Seja como for para mim aquilo parecia mais a ponta de iceberg. Que tempos estranhos.
    Fio da Navalha.

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