Tag: Cidade

  • Pelotas Por aí – Petit poá

    Pelotas Por aí – Petit poá

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  • Navalhadas Curtas: Preconceito se aprende em ?

    Navalhadas Curtas: Preconceito se aprende em ?

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    Precisava ir na padaria. Fiz todo o ritual de saída, máscara e cuidados, me vesti de distanciamento social e fui caminhando lentamente.
    Gosto do vento na rua, respirar com calma.
    Nunca sabemos quando algo pode nos surpreender. Nunca.
    Entro na padaria de subúrbio. Um rapaz controlava quem entrava ou saia. Tudo nos conformes.
    Uma criança de uns seis ou sete anos aparentemente e sua mãe estão no interior da padaria. Aguardam um bolo.
    Pego o que preciso e me direciono a fila do caixa que tinha duas pessoas. Então a senhora a e criança pegam o bolo e ficam justamente atrás de mim na fila.
    Então o menino fala assim:
    -Mamãe por que esse negro está na nossa frente?
    Me viro lentamente olho sério para a mãe que está mandando o filho ficar quieto, com dedo indicador frente aos lábios.
    A mãe não diz nada pra mim.
    Porem e a criança na sua pueril inocência segue: Mamãe lá em casa tu sempre diz que os negros não são nada…
    A padaria fica em silencio, talvez aguardando minha atitude ou estavam chocados?
    O caixa me atende apenas balançando a cabeça de forma reprovando a cena. Eu fico pensando se talvez devesse dizer algo mas não sentia vontade alguma.
    Além do mais os olhares de todos la estavam já dizia muito. Peguei minhas coisas e sai caminhando lentamente na rua no vento e com coração batendo estranho e com apenas uma certeza: não foi a primeira e não será a última vez que isso acontece.
    Fio da Navalha.

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  • Pelotas por aí – Porto

    Pelotas por aí – Porto

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  • Pelotas Por ai | Abandonada

    Pelotas Por ai | Abandonada

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  • Navalhadas Curtas:  Folhetos em Fúria

    Navalhadas Curtas: Folhetos em Fúria

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    Olho pela janela as ruas de Pelotas, não se parecem com um tempo de pandemia mortal. Tudo normal ou quase normal. Proximidades, falta de máscaras, germes e vírus. Naturalmente pouco entendimento.
    Desço para pegar a correspondência, os correios ainda estão em greve? Se estão as minhas contas não sabem disso. Seguem chegando com toda normalidade possível.
    No portão do prédio uma linda e triste moça entregava folhetos de propaganda, ela os enfiava nas caixas dos correios freneticamente.
    Ela está impaciente, incomodada com raiva ou com alguma daquelas dores que fazem a gente colocar para fora nosso pior… a raiva do mundo.
    -Bom dia – digo eu.
    Ela me olha com olhar estranho e não responde. O chato insiste::
    -Difícil colocar estas coisas nas caixas né… essa entrada é fina…bem
    -Difícil senhor? É impossível…sabe…é impossível, impossível ( já com a voz alterada ).
    Não digo mais nada, fico olhando pra ela, sei que não está bem.
    Pego alguns folhetos e ajudo ela a terminar de enfiar nas caixas de correio o mais rápido possível. E termina. Não falamos nada.
    Então ela juntas suas coisas e sai em silencio, caminhando pesado. Fico olhando-a se afastando e pensando cá com meus botões que merda será que tem na vida dela para estar assim?
    Como uma resposta telepática a moça que estava se afastando para no meio da quadra e grita: desculpa moço…minha vida ta uma merda!
    Disse isso se seguiu e segui seu caminho sumindo na próxima esquina.
    Fio da Navalha.

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  • Lembranças de uma Pelotas Antiga

    Lembranças de uma Pelotas Antiga

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    Lembranças de uma Pelotas Antiga
    Apenas lembradores lembrarão!

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  • Navalhadas Curtas: Opa, escapou…

    Navalhadas Curtas: Opa, escapou…

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Nada mais humano que os nossos odores em uma segunda-feira pela manhã. Algo nos conecta positiva ou negativamente ao outro.

    Flatos e eructação talvez? Elegantes palavras para mau cheiro.

    Ainda meu prédio. Entro no elevador e aquele senhor que fiz menção no escrito anterior, adentra ao elevador.

    Penso comigo: que virá desta vez?

    Estamos ambos de máscaras e desta vez ele apenas se limita ao bom dia e ficamos com som mecânico do elevador.

    Mas não por muito tempo.

    Vindo das entranhas quebrando o silencio, quebrando o decoro o senhor dá um longo e ruidoso arroto dentro da máscara!

    Um odor de fossa se espalha pelo elevador. E ainda faltava dois andares. Talvez a máscara contenha o Covid-19, mas com certeza aquele fedor não.

     

    Assim que ele termina de expelir, apenas me olha batendo com a mão direita no estomago, diz: Pastelzinho de guisado!

    Chegamos ao térreo duas moças aguardavam para entrar no elevador…boa sorte.

    Fio da Navalha.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]