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  • Pressupostos filosóficos e sociológicos do curta-metragem-“O Fio da Navalha”

    Pressupostos filosóficos e sociológicos do curta-metragem-“O Fio da Navalha”

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    Pressupostos filosóficos e sociológicos do curta-metragem

    “O Fio da Navalha”

    Carla Silva de Avila

    Ao acompanhar o processo de produção do curta-metragem[1] realizado pela produtora de cinema Pelotense Bah Filmes, percebe-se uma série de elementos que permitem pensar diversas questões sociológicas e filosóficas que permeiam a realidade social do homem na modernidade e na pós-modernidade.

    Da modernidade, do homem pós- moderno…

    Parte-se do princípio que a modernidade foi um projeto de organização mundial fundada a partir de uma série de mudanças ocorridas na Europa no início do século XIX e se consolida com o modo de produção capitalista até a atualidade.

    Uma filosofia de vida que é centrada no processo de individualização do ser social, focando-se na predominância das características individuais sobre os aspectos coletivos da sociedade. Além dessa premissa de individualização, o projeto da modernidade ateve-se na incorporação de valores capitalistas que através de diferentes ferramentas, põe em cheque vários valores e pilares que constitui a solidez de uma vida em sociedade, como a amizade, a família, o casamento, a felicidade. É nessa confusão de paradigmas, nessa quebra de valores, nessa enorme confusão entre os valores tradicionais consolidados, e os valores desse projeto, que se percebe a narrativa do personagem do curta.

    Zygmunt Bauman fala que essas transformações sociais, nos levam a viver num estado de ‘modernidade líquida’, ou seja, o que era dado como verdade, se liquefez nesse processo de individualização.

    E é nesse processo de percepção desse real, na busca de uma felicidade que lhe foi imposta como verdade e nas desilusões, que o personagem demonstra enxergar esse real de uma forma nua e crua. Traçando uma série de conflitos internos, percebe que a vida não é como lhe contaram, não foi como lhe prometeram.

    Do pessimismo de Shoppenhauer…

    Outro aspecto apresentado na narrativa do personagem é que após a percepção desses elementos que compões sua realidade o personagem primeiramente cai num pessimismo em relação ao decorrer de sua existência.  Para o filósofo  Arthur Shoppenhauer, o que concebe a vida e os eventos da existência, são expressões diferentes da vontade individual, pois o mundo não passa de uma representação daquilo que chamamos de realidade. Sendo o homem é fruto de seu tempo, aquele que vê o mundo a sua volta como a representação de si mesmo.  Shoppenhauer critica essa obrigação de ser feliz, pois para o autor o SER é a causa primeira do sofrimento, sendo assim a busca pela felicidade será algo falso, ou inalcançável. Outra faceta da existência é vontade como substância e essência do mundo, sendo que o querer e o desejar obrigam os seres humanos a existirem, sendo por fim todos os seres escravos da vontade.

    Do niilismo de Nietzsche …

    Outro fator notado na narrativa do personagem acaba superando o pessimismo de Shoppenhauer, caindo no niilismo de Nietzche. Para o alemão Friedrick Nietzche o termo niilismo se refere ao homem negador de valores, quando o mesmo encontra-se com as contradições da sociedade, e na falsidade contida nos ensinamentos cristãos. Niilismo como fruto de um processo de percepção ampla de uma realidade social que foi construída, causando uma desconfiança de tudo o que lhe rodeia. Niilismo também se apresenta como uma ausência de sentidos, no perceber que qualquer ação poderá ser em vão. Uma segunda etapa do niilismo é quando o homem consegue liberta-se dessas amarras e percebe-se como líder se si mesmo. Por fim passado desses dois estágios o homem percebe o mundo como uma ilusão, podendo ele criar suas seu mundo, ou negá-lo.

    O personagem, a história, o cotidiano…

    Por fim o curta “O Fio da Navalha” nos leva a refletir sobre nosso cotidiano, nossa realidade. Leva-nos a questionar elementos que estruturam nossa vida em sociedade, pondo em cheque valores o quais nos são socialmente impostos, que podem esvaziar o ser humano, que podem desfazer esse ser social. Ainda mais num período onde somos bombardeados por inverdades que nos alienam e nos levam a uma busca do nada e do tudo. Um tudo que pode ser comprado e um nada, que remete a uma completa ilusão.   O curta nos trás um questionamento que poderá levar a uma mudança, a um novo recomeço, até mesmo a  um novo texto. Ou simplesmente ao ponto final, ao término da história, a pura e consciente negação da existência.

     

    Referências:
    Obras consultadas:
    O mundo como vontade e representação. Arthur Shoppenhauer
    Jamais fomos modernos- Bruno Latour
    “O Anticristo”, “Assim Falou Zaratustra”, “O Ecco Homo”, “Para Além do Bem e do Mal” - Friedrick Nietzche
    Modernidade Líquida –  Zigmunt Bauman
    [1] Curta- metragem baseado  no texto de Luís Fabiano, Portal: O Fio da Navalha.

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    Abaixo fotos exclusivas do filme:

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  • Gilda – Sete ao Entardecer

    Gilda – Sete ao Entardecer

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    A Companhia Pelotense de Repertório Teatral apresentou ontem – Gilda

    Com Ana Alice Muller e Joice Lima, Franciele Neves na técnica.

    Texto e direção de Joice Lima.

    ” Não gosta de cantada de pedreiro? Acha machista? Pois é… A Gilda gosta. Aliás, adora uma boa cantada”

    Gilda é uma mulher moderna que sabe exatamente o que quer. Não, ela não é a mulher maravilha, ela é maravilhosamente autentica e visceral.

    Traz em si agonias, os medos e inseguranças que muitas mulheres tem, mas longe de se sentir coitadinha, ela parte pra luta e o melhor, vence.

    Como qualquer mulher ou melhor como qualquer ser humano, ela tem suas histórias, que foram boas e outras nem tanto… mas o que ficou? O que ficou é a riqueza da experiência de viver, se sentir-se viva, bela, de amar a existência e sobretudo transformar caminhos.

    Gilda é incrivelmente sensível, inteligente, irônica e claro muito divertida.

    Adorei conhecer Gilda.

    Acho que você deve conhece-la também.

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  • Entrevista-Martim César

    Entrevista-Martim César

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]É com imensa satisfação, que Fio da Navalha Arte & Comunicação traz a lume a entrevista com o poeta, escritor e compositor Martim César.

    Em um papo tranquilo, Martim foi contando um pouco de sua trajetória artística, e entre uma prosa e outra Martim foi destilando sua arte, com profunda sensibilidade e emoção.

    Confesso que esta foi uma entrevista muito esperada pessoalmente, a equipe Fio da Navalha, ficou muito satisfeita com o resultado final.

    Deixo aqui agradecimentos especiais a Graça Borges que fez o primeiro contato que resultou nesta entrevista e a edição primorosa de Claudio Ferreira. Muitíssimo obrigado, e agora sem mais, curtam Martim César.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Entrevista – Martim César” link=”https://youtu.be/7Ij5edA8QOc”][/vc_column][/vc_row]

  • Guido CNR-Semana da Consciência Negra 2015

    Guido CNR-Semana da Consciência Negra 2015

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    Guido CNR por onde passa é Show sem dúvida.

    Foi ontem no Largo do Mercado Público, na semana da Consciência Negra 2015, Guido trouxe sua monumental contribuição, num show que traz implicitamente o protesto e a voz do guetos e periferias de nossa cidade.

    Música, talento, protesto e a presença de palco de cada um dos integrantes, formam um conjunto que mexe com as emoções e que faz refletir em letras que desenham muito um pensamento social.

    Guido CNR e Banca com vocês, curtam ai um pouco do que rolou ontem.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-info” style=”3d” css_animation=”left-to-right”]

    Clique na foto abaixo para vê-la em tamanho maior

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  • Recordando Entardeceres –  BANCA CNR

    Recordando Entardeceres – BANCA CNR

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    Fio da Navalha – Recordando Entardeceres

    – GUIDO E BANCA CNR –

    É sempre bom falar de inícios, nossa origem, pois a estrada percorrida até aqui, é a serenidade da evolução certa, que não para e jamais.

    Um show realizado no dia 14/04/2009 no Teatro Sete de Abril, contando com Guido CNR e Banca CNR, mais convidados grandes nomes no RAP Pelotense.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/n74blWUIfls” title=”BANCA CNR”][/vc_column][/vc_row]

  • FIO DA NAVALHA – O filme

    FIO DA NAVALHA – O filme

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    FIO DA NAVALHA

    Uma viagem niilista em direção ao fatalismo, mostrando uma Pelotas noturna nunca vista em filme.
    Todos carregamos dores.
    O personagem anônimo faz uma viagem profunda aos dramas subjetivos de sua alma, em uma noite funda nas ruas da cidade. Imagens poderosas que escorrem de suas dores e pensamentos.
    Numa noite nunca mostrada em Pelotas, talvez da maneira como nunca pensamos nossas dores.
    Fio da Navalha, é uma homenagem dedicada a todos os atores da vida real.

    Créditos Fio da Navalha:

    Direção: Maciel Fischer
    Atores: Elisângela Chagas Soares  &  Luís Fabiano Gonçalves
    Roteiro: Rogério Peres, luís Fabiano, Maciel Fischer
    Direção de fotografia: Rogério Peres
    Montagem e finalização: Julio Sperling
    Direção de arte: Maciel Fischer
    Produção executiva: Bruno Leites
    Produção: Rogério Peres, Maciel Fischer, Luís Fabiano, Julio Sperling, Ana Paula Silva
    Som direto: Alan Pretto
    Trilha Sonora: Paul Reeves – Reflection
    Lee Rosevere – Dreaming
    Celso Krause – Saudade
    Celso Krause – Grande Hotel

    Sinopse:
    “Por vezes você vê tudo se desmanchando, mas não sabe se é fora ou dentro de você”
    O Autor
    Uma profunda viagem niilista mergulhando numa Pelotas noturna, nunca antes vista em filme.
    Fio da navalha é um curta-metragem do gênero drama. O filme foi finalizado em setembro de 2013, e foi enviado para festivais de cinema.

    Seleções:
    5º Festival Internacional de Cinema da Fronteira
    1º Festival de Curtas-Metragens do “A Hora Do Cinema”

    Realização – BAH FILMES.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”FIO DA NAVALHA – O filme” link=”https://youtu.be/wtkRKWhpybc”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia 3 – Valder Valeirão

    Fio da Poesia 3 – Valder Valeirão

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    Fio da Poesia 03 – Valder Valeirão

    Com grande felicidade, entregamos mais um capítulo do Fio da Poesia, desta vez trazendo o design Valder Valeirão.

    Ambientado nas ruas do Porto de Pelotas, que tanto gostamos, Valder revela emoção e beleza, nestas ruas meio antigas, ruas feitas de poesia, com trilhos que são soterrados pelo tempo, num olhar ao longe e profundo…veja.

    Luís Fabiano[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://vimeo.com/143485177″ title=”Valder Valeirão”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_images_carousel images=”11331,11332,11333,11334,11335,11336,11337,11338,11339″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes” title=”Fotos dia gravação”][/vc_column][/vc_row]