Tag: Cultura

  • Uma mulher e um homem

    Uma mulher e um homem

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Uma mulher e um homem

    Uma mulher e um homem levados para a vida,

    Uma mulher e um homem face a face

    Habitam à noite, derramando por entre suas mãos,

    Se ouvem subindo livres nas sombras,

    Suas cabeças descansam em uma bela infância

    Eles foram criados juntos, em pleno sol, luz,

    Uma mulher e um homem aram os lábios

    Lentamente preenchendo a noite com suas memórias,

    Uma mulher e um homem, belos um e o outro

    Tomam seu lugar na terra.

     

    Juan Gelman

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-info” style=”square” css_animation=”appear”]Juan Gelman, poeta argentino o qual gosto muito.

    [/vc_message][/vc_column][/vc_row]

  • Pássaro Azul em Bluebird

    Pássaro Azul em Bluebird

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Na noite de ontem no Pássaro Azul, os amigos, o elenco, a produção e a direção de fotografia se encontraram para ter um momento que é puramente Bluebird, personagens se mesclaram ao real, o mundo real ficou um barato… no profundo espirito do Pássaro Azul, abraçando serenamente a diversidade e brindando com o alternativo…e certamente o Bukowski estava por lá…em algum canto…

    E fica o agradecimento a Daiane Costa ao Bar Pássaro Azul e a todos os que estiveram ontem por lá.
    sem delongas com vocês as fotos de ontem de dos vários momentos de gravação que tivemos no local, este é um álbum completo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_images_carousel images=”8390,8389,8385,8384,8383,8388,8387,8382,8381,8386,8376,8377,8378,8379,8380,8375,8374,8373,8372,8371,8366,8367,8368,8369,8370,8365,8364,8363,8362,8361,8356,8357,8358,8359,8360,8355,8354,8353,8352,8351,8350,8345,8340,8339,8344,8349,8348,8343,8338,8337,8342,8347,8346,8341,8336,8331,8332,8333,8334,8335,8330,8329,8328,8327,8326,8325,8324,8323,8322,8321,8320,8319,8318,8184,8192,8193,8174,8173,8102,8103,8106,8098,8100,8096,8092,8087,8088,8086,8074,8084,8078″ img_size=”1280×720″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes” title=”FOTOS DO PASSARO”][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas dos Excluídos – Final

    Pelotas dos Excluídos – Final

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Pelotas dos Excluídos a parte final. Nesta parte Monquelat fala sobre a resistência étnica, das plenas dificuldades dos escravos recém libertos e a insurgência que visava fortalecer o movimento de libertação. E por fim sobre o livro como um todo e sua receptividade.
    Fio da Navalha – Arte & Comunicação agradece ao Monquelat o belíssimo trabalho que fizemos em conjunto. E aguardem, vem mais coisas por aí.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/P5045tcPWPY”][/vc_column][/vc_row]

  • Teaser – Entrevista Rô Bjerk

    Teaser – Entrevista Rô Bjerk

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Esta é apenas uma prévia da entrevista com a cantora Rô Bjerk. Aguardem  que vem muito mais por ai.  Mas enquanto a entrevista na integra não  fica pronta, vai curtindo um pouquinho, da voz, do talento, da simpatia e do encanto de Rô Bjerk. 

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/MYvOuv2voWQ”][/vc_column][/vc_row]

  • Quando a idade vem

    Quando a idade vem

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_single_image image=”8256″ css_animation=”appear” border_color=”grey” img_link_target=”_blank” style=”vc_box_shadow_3d” img_link_large=”yes”][/vc_column][/vc_row]

  • Rô Bjerk – Entrevista, em breve no Fio da Navalha

    Rô Bjerk – Entrevista, em breve no Fio da Navalha

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Em breve no Fio da Navalha Arte & Comunicação
    A entrevista, a voz e a musica de Rô Bjerk
    Cantora e Intérprete – Aguardem

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Trecho Solto…

    Trecho Solto…

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]

    Deu toques finais na gravata branca. Bem junto do rosto dele, dentro do espelho, o rosto de Marjorie o vigiava. Era uma face pálida e tão magra, que a luz que tombava da lâmpada elétrica suspensa por cima deles fazia uma sombra nas cavidades abaixo das maçãs. Os olhos estavam cercados de círculos escuros.

    O nariz reto, que ela sempre tivera um tanto longo, mesmo no maior viço de sua beleza, sobressaia agora duramente na face descarnada. Marjorie dá uma impressão de fealdade, de cansaço e de doença. Dentro de seis meses lhe nasceria o bebe. Algo que tinha sido uma célula única, um grupo de células, um saquinho de tecidos, uma espécie de verme, um peixe em potência, com guelras, agitava-se lhe no ventre e um dia viria a ser um homem – homem adulto, que sofre e goza, que ama e odeia, que pensa, que recorda, que imagina. E o que tinha sido uma ampola dentro de seu corpo inventaria mais tarde um deus e o adoraria; o que tinha sido uma espécie de peixe haveria de criar e, tento criado, se transformaria num campo de batalha entre o bem e o mal; o que tinha vivido nas trevas dentro dela, como um verme parasita, haveria de olhar para as estrelas, escutar música e ler poesia.

    Uma coisa que se transformaria numa pessoa, uma massa minúscula de matéria se converteria num corpo humano, num humano espirito. O maravilhoso processo de criação progredia nas suas entranhas, mas Marjorie só tinha consciência da doença e da lassitude; o mistério para ela nada significava senão fadiga, fealdade e uma ansiedade crônica com relação ao futuro; era a tortura do espirito aliada ao mal estar do corpo. Ao sentir os primeiros sintomas da gravidez, tinha ficado ou pelo menos procurara ficar alegre, a despeito dos seus temores obsessivos quanto as consequências físicas e sociais de tal acontecimento. O bebe, julgava Marjorie, faria com que Walter voltasse para ela. Faria nascer nele novos sentimentos que poderiam compensar o que quer que parecia faltar no seu amor para com a companheira. Ela temia a dor, temia as dificuldades e embaraços inevitáveis. Mas dores e as dificuldades ficariam bem pagas se no fim de contas lhe valessem um renovamento, um reavivamento do amor de Walter. A despeito de tudo, Marjorie estava contente. E a princípio suas previsões pareceram justificar-se.

    A notícia de que ia nascer um bebe estimulara a ternura de Walter. Durante duas ou três semanas ela foi feliz; reconciliou-se com as dores e os incômodos. Foi então que, dum dia para outro, tudo mudou; Walter encontrara a outra mulher. Nos momentos em que não andava perseguindo Lucy, ele fazia o possível para guardar uma aparência de solicitude. Mas Marjorie percebia nessa solicitude um certo rancor; compreendia que ele era terno e atencioso por um sentimento de dever e que odiava o filho porque este o compelia a fazer –se gentil com a mãe. E porque Walter odiasse a criatura que ia nascer, ela começava a odiá-la também.

    Os seus temores, que a felicidade não mais conseguia apagar, vieram à tona, enchendo-lhe o espirito. Dor e desconforto – eis o que o futuro lhe reservava, E por enquanto: fealdade, doença e fadiga. Como poderia ela lutar em tal estado?

     

    LIVRO – O CONTRAPONTO

    AUTOR – ALDOUS HUXLEY

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_single_image image=”8204″ css_animation=”appear” border_color=”grey” img_link_target=”_self”][/vc_column][/vc_row]