Tag: Escritor

  • Caminhos de Si – O Tempo – parte1

    Caminhos de Si – O Tempo – parte1

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    Projeto Caminhos de Si O Tempo – 2016

    Martim César – Paulo Timm – Hélio Ramirez

    Na Fronteira de dois mundos:um, o pais continente chamado Brasil;o outro; a America Latina de língua hispânica. Nessa Região, ao sul dos mapas, e que se assemelha muito mais a uma intersecção do que a uma linha divisória, estamos nós.

    Mestiços, tanto em nossa formação genética, como em nossa identidade cultural. Bebemos da fonte de dois rios que se encontram lá na Ibéria e que aqui se deparam novamente, mesclando-se, por sua vez, ao caudaloso rio indigena e ao profundo rio africano.

    Depois, outros rios também se mesclam a nós. Dessa junção é que somos formados. Esse é o sumo que irriga as nossas veias e é o material invisível que transformamos em poemas e canções .
    Em meio a tudo isso, o tempo.

    Sempre o tempo. O passar de muitas gerações. Os que vieram ates apontando o rumo, dando um sentindo ao que fazemos e somos. São eles a voz do tempo nos dizendo que a deles – e por legado, a nossa – não é a uma arte que chega fácil aos ouvidos;
    não tem essa pretensão, pois que é mais de contudo que de embalagem; mas é;isto sim, uma arte que tem o intuito de permanecer; de ser rio perene, de gravar no tempo os seus passos.

    De seguir,s em pressa, trilhando os seus próprios caminhos. Que são os caminhos de si.

    texto extraído do Cd Caminhos de Si O tempo

     

    Vídeo produzido por Fio da Navalha Arte & Comunicação

    Direção – Luis Fabiano
    Montagem e Finalização – Claudio Ferreira
    Produção – Carla Ávila.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/HZrH-iFhBAE” title=”Caminhos de Si – O Tempo – parte 1- Jaguarão”][/vc_column][/vc_row]

  • Trilhos

    Trilhos

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    Trilhos

    Como o tempo em liquido sibilar

    Vasto entre traços viscerais corroídos

    Lentamente deixa

    Vestígios da existência

    Afagando gentilmente o que se dispersa

    Assim tudo

    Sumindo

    Sumindo

    Entre metáforas de uma evolução

    Oxidando passados

    Belezas que expiram

    Fazendo de memórias o esquecimento

    Parindo uma nova versão

    Que ainda vamos vir a saber.

    Amanhã.

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  • Na Chuva

    Na Chuva

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    NA CHUVA

    Versejo palavras na chuva

    Escorro pelo telhados envelhecidos

    Como um rio que segue seu curso

    Como a lágrima que não quer parar

    Versejo sentimentos, sensações

    Pegou carona num guarda-chuva qualquer

    Apago o meu cigarro sem querer

    Me pego pensando, viajando pelo mundo

    Versejo olhos que choram

    Que não veem um palmo diante de si

    Versejo o rosto que molhou na chuva

    O beijo molhado que ainda não se perdeu por aí.

    Poeta – Daniel Moreira

    Extraído da sua obra –[Re] Versos

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-info” style=”rounded” css_animation=”right-to-left”]Daniel Moreira é caçapavano, mas fez sua vida e família em Pelotas, tornou-se um pelotense de coração, como diz o prólogo de sua obra. Daniel é uma grande figura, um grande ser humano  sensivel.  Participou da nossa primeira edição do Fio da Poesia, em breve mais poetas vão aparecer por aqui por já estamos preparando a segunda temporada do Fio da Poesia.

    Se vc não assistiu ao fio da Poesia, veja aqui – https://vimeo.com/140010705[/vc_message][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme- O Perfume da Memória

    Dica de Filme- O Perfume da Memória

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]

    “O Perfume da Memória” é a história de amor entre duas mulheres que pensam a vida de formas completamente diferentes. Uma sabe de um segredo que pode afastar ou aproximar as duas. Uma afinidade mágica, ameaçada pelas circunstâncias.

    Em uma narrativa e poética o filme vai encantando, como aquelas historias que nos embalavam a infância e ficávamos leves e felizes e sonhando com coisas lindas. O filme como o próprio diretor Osvaldo Montenegro é assim, arte, emoção e sensibilidade e com uma belíssima fotografia.

    Da uma olhada, filme novo e completo no link abaixo.

    Ficha Técnica
    Titulo - O Perfume da Memória(original)
    Ano da produção- 2016
    Direção - Osvaldo Montenegro
    Duração- 72 minutos
    Genero-drama/romance
    Tipo de filme - Longa metragem

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Filme-O Perfume da Memória” link=”https://youtu.be/v6P2cLd_eUo”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia-Martim César

    Fio da Poesia-Martim César

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Fio da Poesia 2016, seguimos nossa Jornada com  poesia e Poetas locais e de nosso Estado. Hoje trazemos Martim Cesar e sua maneira impar de recitar.

     Fio da Poesia, sejam todos bem vindos [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://vimeo.com/145396127″ title=”Martim Cesar – Poema o Sonho”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme – Minissérie  Zé do Caixão

    Dica de Filme – Minissérie Zé do Caixão

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]Esta é uma minissérie sobre a vida do cineasta José Mojica Marins e seu famoso personagem, o Zé do Caixão. Matheus Nachtergaele, faz uma interpretação fantástica, arrancando elogios do próprio Zé. Pode-se dizer que é uma obra documental, mostrando em paralelo, a vida pessoal e as grandes obras do artista, como também seus desastres e sucesso.

    A qualidade da série é excelente, aprecie e valorize mais esta produção brasileira.

    Obs.: por enquanto a série está disponível no Youtube.

    O primeiro episódio no link abaixo:

    ficha técnica:

    Ano:2015

    Diretores:André Barcinski, Vitor Mafra

    Gênero: drama, terror e biografia

    baseada no livro “Maldito: A Vida e o Cinema de José Mojica Marins.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Ze do Caixão episódio- 01″ link=”https://youtu.be/Ebf9qxvNccU”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia – Tereza

    Fio da Poesia – Tereza

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]

    *Tereza

    Hoje Tereza amanheceu lúcida

    Tem dias mais difíceis

    Nunca é fácil aceitar perdas

    Aprisionamos a dor em nós…

    Ela não tem para escapar

    Sua semente atingiu a idade adulta

    E saiu para escola

    E essa foi a última vez que o viu vivo

    Na verdade nunca sabemos quando é esta última vez

    Tereza lucida

    Tereza comprimidos

    Tereza a dor que não passa

    A notícia chegou mais rápido

    Que o tiro que o atingiu

    Tereza era mãe linda

    Fez tudo certo e era justa

    E então porquê?

    No jogo dos bons o mal também existe

    Tereza sem horários

    Tereza dormir, dormir e dormir

    Tereza um buraco que cresce

    Mas isso foi ontem

    Quando ela despertou hoje

    Quis ver o sol

    Não há milagres na dor

    E Tereza diz: ele não morreu, isso, ele não morreu não…

    Tereza se veste, se maquia como a muito tempo não fazia

    Veio falar comigo e disse: Fabiano, ele não morreu…

    Eu olho para Tereza

    Tereza sorri o sorriso dos loucos

    E eu a abraço com ternura

    E de alguma forma celebramos a vida.

    *Extraído da obra futura – Todas As Mulheres Em Mim.

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