Tag: Escritor

  • Fio da Poesia – Daniel Moreira

    Fio da Poesia – Daniel Moreira

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]O Fio da Poesia segue, queremos dentro de um projeto muito tranquilo, divulgar os nossos poetas. Hoje trazemos mais um poeta que fez de Pelotas sua residência, construiu sua vida e família por aqui, com grande alegria trazemos Daniel Moreira.

    Daniel é  escritor e poeta, também faz parte do Grupo Mandinga Arte e Literatura, grupo formado por poetas, ativistas culturais, músicos e artistas visuais, cujo fito é mostrar e divulgar a arte e literatura.

    Com vocês Daniel Moreira:

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Daniel Moreira – Rebenque” link=”https://vimeo.com/140010705″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_images_carousel images=”10707,10706,10705″ onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” mode=”horizontal” speed=”5000″ slides_per_view=”1″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes”][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas Uma Outra História – BREVE

    Pelotas Uma Outra História – BREVE

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    Eis que A.F Monquelat está de volta ao Fio da Navalha, para nossa alegria.  Desta vez ele vem contar uma Outra História sobre nossa cidade, poderia dizer “descontar” uma história, desfazer alguns mitos criados naturalmente pela tradução histórica e o tempo.

    Aguardem em breve uma Web Série, dos fatos históricos de Pelotas. Adão Monquelat será nosso protagonista.

    Aguardem. 

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_single_image image=”10595″ css_animation=”appear” border_color=”grey” img_link_large=”yes” img_link_target=”_self”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme – Violette – 2013

    Dica de Filme – Violette – 2013

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    Violette-2013

    Tornar-se um escritor(a) notório não é  tarefa fácil,quase impossível para muitos. Escrever sobre sua vida, o ambiente onde vive,seus sonhos consumidos,as felicidades, decepções,as pessoas que convive, os escritores são assim.

    É assim que Violette Leduc encontra Simone de Beauvoir em Paris, naqueles anos que precedem a Guerra. Começa assim uma relação intensa, apaixonante, intrigante e algo patológica entre as duas mulheres , uma amizade que vai durar toda a sua vida.

    Uma relação baseada na busca pela liberdade através da escrita, por parte de Violette, e na convicção de Simone Beauvoir de ter nas mãos o destino de uma escritora incomum. 

    Filme baseado em fatos reais, traz para nós a visão da luta feminina, como expressão profunda das causas subjacentes  da conquista, do libertar-se, uma luta que não se encerra nunca, ainda mais em nosso tempo atual.

    Uma obra inspiradora, algo que homens e mulheres devem  assistir.

    Diretor -Martin Provost.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Violette Trailer” link=”https://youtu.be/TE5LHpEpvGw”][/vc_column][/vc_row]

  • Roberta

    Roberta

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    Roberta, Roberta

    Você esta aí?

    Silencio…

    Ela queria responder mas não podia…

    Asfixia e medo…

    Roberta brinca de viver

    Roberta brinca de morrer

    Roberta muda

    Então ela adormeceu por alguns dias

    E foi como a vida se perdendo em grãos

    Gritos não ouvidos

    Vozes indo e vindo

    E uma oração constante…como um laço de dor estendido ao céu…

    Aqueles foram dias difíceis

    Repletos de duvidas

    E por algum momento, desejou não estar ali…

    Desejou não ter agido estranhamente

    Desejou que a poeira do caminho ficasse para trás…

    Lamentos tantos

    Mas nas manhãs sublimes que a vida oferece

    De dia a dia sem esperança

    Roberta acorda

    Roberta se sente viva

    Roberta levanta-se bem devagar…

    Foi como renascer

    Rosas tenras embalando-se ao sol

    Frágil e feliz

    Caricias do vento feito de promessas

    O trágico fez o seu milagre

    E como um traço de sorriso

    Ela quis viver, viver e viver

    O mais intensamente possível…

    Roberta plana

    Roberta outra Roberta

    Roberta em nossas vidas

    A janela do quarto se abre

    A luz adentra rasgando as sombras

    Ela abraça o amanhã com serenidade.

    Este poema faz parte de uma sequencia que estou fazendo com nomes femininos, cujo objetivo final é um livro, talvez o seu nome hoje não está aqui...mas estará.
    
    Luís Fabiano

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Rogério Skylab – Janelas

    Rogério Skylab – Janelas

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    Houve um tempo que das janelas

    Se viam os campos, o mar ao longe.

    Olhavam-se os telhados das casas.

    Avistava-se o vizinho defronte.

    Surgiram depois outras janelas.

    A televisão ligada.

    A janela de um ônibus correndo,

    De um carro numa estrada erma.

    Me lembro da janela do colégio

    Aberta e o professor desaparecendo…

    Do Micro diante do meu filho.

    Janelas de todos os feitios.

    Como setas que nos enviam pra longe.

    Para um mundo sem fim nem começo.

    Autor:Rogério Skylab
    Da obra: Debaixo das Rodas de um Automóvel

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  • Náufragos urbanos – Martin César

    Náufragos urbanos – Martin César

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    Nós somos náufragos urbanos
    Somos a parte dessa arte
    Que ficou fora dos planos
    Nós na verdade sempre estamos
    Fora das leis de mercado
    Longe dos padrões mundanos

    Mas quanto vale a poesia?
    E, afinal, quem pagaria
    Por uma canção urgente…
    Que seja como a juventude
    Quando surge a inquietude
    De um caminho diferente?

    Nós somos náufragos urbanos
    Somos o avesso, o pé esquerdo
    O desespero dos tiranos
    Nós na verdade sempre estamos
    A nadar contra a corrente
    E nem à força nos calamos

    Mas quanto vale a poesia?…

    Nós somos, sim, o passo errado
    O descompasso, a imprecisão
    A perdição dos bem criados
    Mas mesmo assim, o engraçado
    É que pensamos que ser livre
    Não nos parece ser pecado

    Martin César

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  • Reinaldo Arenas – Aquela criança de sempre

    Reinaldo Arenas – Aquela criança de sempre

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    Sou esse menino desagradável,
    sem dúvida inoportuno,
    de cara redonda e suja,
    que fica nos faróis,
    onde as grandes damas tão bem iluminadas,
    ou onde as meninas que parecem levitar,
    projetam o insulto de suas caras redondas e sujas.

    Sou uma criança solitária,
    que o insulta como uma criança solitária,
    e o avisa:
    se por hipocrisia você tocar na minha cabeça,
    aproveitarei a chance para roubar-lhe a carteira.

    Sou aquela criança de sempre,
    que provoca terror,
    por iminente lepra,
    iminentes pulgas, ofensas,
    demônios e crime iminente.

    Sou aquela criança repugnante,
    que improvisa uma cama de papelão
    E espera, na certeza,
    que você me acompanhará.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]