Tag: Escritor

  • Saudade do Futuro

    Saudade do Futuro

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    Quando a distância parece próxima

    A verdade segreda

    Ao ouvido

    Nos silêncios que se aglutinam

    Ao orvalho e as teias matinais

    Sinto falta do que ainda não aconteceu

    Dentre o momento mais só

    A impossibilidade do porvir

    Intimidade e vertentes

    Como um pensamento vago

    Mas que não vaga

    De tudo que não aconteceu

    Estes sorrisos que ainda não foram dados

    Beijos que ainda não molharam lábios

    Despedidas que virão

    Quando?

    Gosto ainda não sentido, da comida ainda não inventada

    Mares que andaremos, quem sabe…

    E destinos que ainda não foram desvelados

    Saudade de partir

    Saudade do reencontro

    Saudade de chegar onde eu ainda não sei

    Como partes que se desfazem e continuam inteiras

    Visgos entrementes

    Da extrema sutileza

    Da vinda que ainda não veio

    Dos verões de amanha

    Saudade da cura

    Da brisa

    Saudade de um tempo que ainda não veio

    Saudade do que eu desconheço

    De planos não feitos

    Das lacunas

    Hiatos

    E silencio

    Saudade muda.

    Muda

    Muda.

     Luís Fabiano.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Filme – Quando Morremos à Noite

    Filme – Quando Morremos à Noite

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Livremente inspirado num conto de Charles Bukowski, o filme mostra dois corpos e energias que pulsam durante a noite enquanto se envolvem em um espectro de paixão e melancolia. 

    Raúl conhece a menina mais cheia de vida que já encontrou, e isso as vezes muda tudo, não é?

    Baseado na obra –  Cronica de um amor louco – A mulher mais linda da Cidade.

    Categoria – curta

    Direção de Eduardo Morotó (2011)
    
    Clique aqui para assistir o filme - https://vimeo.com/49918520

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Sem Chance de ajuda

    Sem Chance de ajuda

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Há um lugar no coração que

    Nunca será preenchido

    Um espaço

    E mesmo nos

    Melhores momentos

    E

    Nos melhores

    Tempos

    Nós saberemos

    Nós saberemos

    Mais que

    Nunca

    Há um lugar no coração que

    Nunca será preenchido

    E nós iremos esperar

    E esperar

    Nesse

    Lugar.

    Charles Bukowski
    Essa loucura roubada
    Extraído da obra :
    Que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém.
    
    

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • PELOTAS UMA OUTRA HISTÓRIA- A.F MONQUELAT

    PELOTAS UMA OUTRA HISTÓRIA- A.F MONQUELAT

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]Fio da Navalha realizou um primeiro trabalho em parceria com Adão Monquelat, o tema era sobre seu livro – PELOTAS DOS EXCLUÍDOS (subsídios para uma história do cotidiano).
    Um trabalho que nos deu imenso prazer em realizar e que de certa forma pedia uma continuação.

    Foi assim que pedimos a Monquelat uma sugestão para seguir contando a História ou as Histórias da Princesa do Sul.
    E ele nos propôs a ideia de recontar a história porem bem diferente da considerada História Oficial da cidade.

    Eis que surge PELOTAS – UMA OUTRA HISTÓRIA.
    Esta é apenas uma foto que dá o pontapé inicial a este trabalho.
    A primeira parte está entrando em edição, e em breve postaremos no Portal Fio da Navalha, por enquanto aguardem.
    Fio da Navalha.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Fragilidade – Martim César

    Fragilidade – Martim César

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Fragilidade

    (para Rigoberta Menchú)

    Uma mulher lutando contra um império.

    Uma mulher detentora da força de todo um povo.

    Um mulher índia. Latinoamericanamente índia.

    Uma mulher gritando a vida dos seus mortos.

    Ele aniquilados, torturados, desaparecidos.

    (nela ressuscitados, renascidos, redivivos).

    Eles, aos milhares, as centenas de milhares.

    Fuzilados, trucidados, engolidos pela terra.

    Eles, agora envoltos pelas mesma mortalha

    feita da terra a que pertenciam

    E que a eles pertencia.

    Eles reerguendo-se, levantando-se, renovando-se

    Na eternidade cíclica da arvore e da semente

    Uma mulher somente, e que é muitas mulheres.

    Uma mulher apenas, e que é todas as mulheres.

    Rompendo casulos, levantando véus, saindo da casca,

    Descobrindo-se livre por si mesma,

    Sem liberdades oferecidas ou alforriadas.

    Uma mulher liberta e não libertada.

    Martim César

    Dez Sonetos Delirantes (e um Quixote sem cavalo)

    Pag.79

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Eduardo Galeano – Sangue Latino

    Eduardo Galeano – Sangue Latino

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Um grande trabalho do Canal Brasil. A entrevista com o mestre Eduardo Galeano

    Talvez seja o episódio mais profundo da série.
    Filmado no Uruguai em novembro de 2009.

    Diretor: Felipe Nepomuceno
    Dir. de Fotografia: Breno Cunha
    © 2010 Urca Filmes

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://vimeo.com/brenocunha/galeano”][/vc_column][/vc_row]

  • Transalucinação

    Transalucinação

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Eu vejo coisas
    Coisas que se movem
    Que formam
    E desaparecem
    Eu vejo…
    Em uma tela empoeirada
    O rosto de um senhor
    E em azulejos úmidos desenhos abstratos
    A moça que sorri
    Vejo nas nuvens
    Cavalos alados correndo, correndo…
    Em troncos cortados
    Vórtices e tornados tecidos de sonhos
    No asfalto que ferve
    Caracóis sem pressa
    Onde tudo corre
    Nas folhas secas
    Um leão adormecido
    Em paredes gastas e carcomidas
    Uma criança correndo ao vento
    Num arranhão da tinta
    Uma estrada que se termina lentamente em cor
    Na cicatriz do teu abdômen
    O sorriso de um anjo correndo no quintal
    Em alamedas iluminadas de neon
    Vagalumes coloridos
    Eu vejo sem querer
    Como vitrais vivos de caleidoscópio
    Capturando minha alma…
    Um vigia em alta noite
    Procurando nas estrelas
    O outro vigia…
    E você vê?

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]