Tag: Escritor

  • Martim César

    Martim César

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    Minha vida é um quebra cabeças,

    Onde sempre está faltando alguma peça.

    Sempre que tenho monta-lo

    A peça que falta já não é a mesma.

     

    Martim César

    Obra :Sobre Amores e Outras Utopias

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  • Nem

    Nem

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Nem todo lobo, é feroz…

    Nem todo inocente, é puro…
    Nem todos que são maus, o são
    Nem sempre vai dar errado…

    Assim como a natureza:
    Nem todo dia cinza, é triste…
    Nem toda tempestade, machuca…
    Nem toda serpente é venenosa
    E nem todo orvalho, é inofensivo…

    Entre areia causticante do deserto
    E um oásis de ventura
    Somos um luminescente querer incerto.

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  • Dica de Filme – Contos do Edgar

    Dica de Filme – Contos do Edgar

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Edgar é um homem de 39 anos. Sua vida mudou para pior após o bar em que trabalhava ser fechado pela prefeitura e sua esposa Lenora desaparecer. Um dos seus amigos de infância, Fortunato, dono da dedetizadora “DDT Nunca Mais” aparece para ajudá-lo, dando-lhe um trabalho e deixando que durma no trabalho.

    Nada é como é.Baseado e adaptado da obra de Edgar Allan Poe, os cinco episódios da serie são fantásticos, pegando o telespectador pela imprecisa relação dos personagens e com finais de tirar o folego.

    Curtam o primeiro Episodio

    Sorriso da Berê

     

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://youtu.be/nZrrLzBsC_s”][/vc_column][/vc_row]

  • Uma mulher e um homem

    Uma mulher e um homem

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Uma mulher e um homem

    Uma mulher e um homem levados para a vida,

    Uma mulher e um homem face a face

    Habitam à noite, derramando por entre suas mãos,

    Se ouvem subindo livres nas sombras,

    Suas cabeças descansam em uma bela infância

    Eles foram criados juntos, em pleno sol, luz,

    Uma mulher e um homem aram os lábios

    Lentamente preenchendo a noite com suas memórias,

    Uma mulher e um homem, belos um e o outro

    Tomam seu lugar na terra.

     

    Juan Gelman

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-info” style=”square” css_animation=”appear”]Juan Gelman, poeta argentino o qual gosto muito.

    [/vc_message][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas dos Excluídos – Final

    Pelotas dos Excluídos – Final

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Pelotas dos Excluídos a parte final. Nesta parte Monquelat fala sobre a resistência étnica, das plenas dificuldades dos escravos recém libertos e a insurgência que visava fortalecer o movimento de libertação. E por fim sobre o livro como um todo e sua receptividade.
    Fio da Navalha – Arte & Comunicação agradece ao Monquelat o belíssimo trabalho que fizemos em conjunto. E aguardem, vem mais coisas por aí.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/P5045tcPWPY”][/vc_column][/vc_row]

  • Trecho Solto…

    Trecho Solto…

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]

    Deu toques finais na gravata branca. Bem junto do rosto dele, dentro do espelho, o rosto de Marjorie o vigiava. Era uma face pálida e tão magra, que a luz que tombava da lâmpada elétrica suspensa por cima deles fazia uma sombra nas cavidades abaixo das maçãs. Os olhos estavam cercados de círculos escuros.

    O nariz reto, que ela sempre tivera um tanto longo, mesmo no maior viço de sua beleza, sobressaia agora duramente na face descarnada. Marjorie dá uma impressão de fealdade, de cansaço e de doença. Dentro de seis meses lhe nasceria o bebe. Algo que tinha sido uma célula única, um grupo de células, um saquinho de tecidos, uma espécie de verme, um peixe em potência, com guelras, agitava-se lhe no ventre e um dia viria a ser um homem – homem adulto, que sofre e goza, que ama e odeia, que pensa, que recorda, que imagina. E o que tinha sido uma ampola dentro de seu corpo inventaria mais tarde um deus e o adoraria; o que tinha sido uma espécie de peixe haveria de criar e, tento criado, se transformaria num campo de batalha entre o bem e o mal; o que tinha vivido nas trevas dentro dela, como um verme parasita, haveria de olhar para as estrelas, escutar música e ler poesia.

    Uma coisa que se transformaria numa pessoa, uma massa minúscula de matéria se converteria num corpo humano, num humano espirito. O maravilhoso processo de criação progredia nas suas entranhas, mas Marjorie só tinha consciência da doença e da lassitude; o mistério para ela nada significava senão fadiga, fealdade e uma ansiedade crônica com relação ao futuro; era a tortura do espirito aliada ao mal estar do corpo. Ao sentir os primeiros sintomas da gravidez, tinha ficado ou pelo menos procurara ficar alegre, a despeito dos seus temores obsessivos quanto as consequências físicas e sociais de tal acontecimento. O bebe, julgava Marjorie, faria com que Walter voltasse para ela. Faria nascer nele novos sentimentos que poderiam compensar o que quer que parecia faltar no seu amor para com a companheira. Ela temia a dor, temia as dificuldades e embaraços inevitáveis. Mas dores e as dificuldades ficariam bem pagas se no fim de contas lhe valessem um renovamento, um reavivamento do amor de Walter. A despeito de tudo, Marjorie estava contente. E a princípio suas previsões pareceram justificar-se.

    A notícia de que ia nascer um bebe estimulara a ternura de Walter. Durante duas ou três semanas ela foi feliz; reconciliou-se com as dores e os incômodos. Foi então que, dum dia para outro, tudo mudou; Walter encontrara a outra mulher. Nos momentos em que não andava perseguindo Lucy, ele fazia o possível para guardar uma aparência de solicitude. Mas Marjorie percebia nessa solicitude um certo rancor; compreendia que ele era terno e atencioso por um sentimento de dever e que odiava o filho porque este o compelia a fazer –se gentil com a mãe. E porque Walter odiasse a criatura que ia nascer, ela começava a odiá-la também.

    Os seus temores, que a felicidade não mais conseguia apagar, vieram à tona, enchendo-lhe o espirito. Dor e desconforto – eis o que o futuro lhe reservava, E por enquanto: fealdade, doença e fadiga. Como poderia ela lutar em tal estado?

     

    LIVRO – O CONTRAPONTO

    AUTOR – ALDOUS HUXLEY

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  • Pelotas dos Excluídos – Parte IV – A.F Monquelat

    Pelotas dos Excluídos – Parte IV – A.F Monquelat

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]A.F Monquelat descreve neste capitulo a total possibilidade da historia ter um final feliz.O trabalho nas Charqueadas, a falta de honestidade dos que detinham o poder e as condições sub-humanas que os escravos que foram libertados ainda sofriam em sua vida cotidiana. A vida não é conto de fadas.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/A5CsOIUtcug”][/vc_column][/vc_row]