Tag: Fio da Navalha

  • Pérola do Dia  | Marquês de Sade

    Pérola do Dia | Marquês de Sade

    [vc_row][vc_column][vc_single_image image=”20800″ img_size=”1280×720″ title=”Pérola do Dia | Marquês de Sade”][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas Por aí

    Pelotas Por aí

    [vc_row][vc_column][vc_single_image img_size=”1280×720″ title=”Pelotas Por aí”][/vc_column][/vc_row]

  • O Fio da Literatura  |  Eu não Sou Cachorro Não !

    O Fio da Literatura | Eu não Sou Cachorro Não !

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]

    “ Havia três pessoas em minha cidade cuja lembrança eu trago até hoje comigo. Eu cresci observando aquelas pessoas. Não sabia por que, mas sempre que eu cruzava com uma delas na rua , eu parava e ficava olhando. Eram três pessoas conhecidas por todos da cidade: Lilita, Cafezinho e o poeta Alberto David.
    Lilita era uma velha senhora solteira que morava nunca casa simples próxima á zona do meretrício. Ela nunca sorria e tinha uma outra característica muito singular: andava sempre com todo o corpo coberto de panos, um por cima do outro. Tal qual as mulheres muçulmanas, Lilica se cobria dos pés á cabeça. De Lilita, ninguém da rua jamais viu os cabelos ou as pernas. Apenas uma parte de seu rosto ficava a mostra.
    Sobre todas as peças de roupas, Lilita ainda colocava cobertores de lã. Fazia sol ou chuva, frio ou calor, e lá vinha ela toda coberta de panos andando pela cidade. Os meninos da rua atiravam-lhe pedras e chamavam de louca louca…
    Cafezinho era o mendigo mais conhecido da cidade. Vagava sempre sozinho pelas ruas com um velho caneco na mão pedindo café. Da sua boca ouve-se apenas uma palavras, um quase murmúrio: café, café, café…Sujo descalço , rasgado, barbado e banguelo, a imagem de Cafezinho se prestava para que as mãe ameaçassem chama-lo quando uma criança não queria se alimentar ou tomar remédio. Mas quando alguém esquecia a porta da casa aberta, as vezes se surpreendia mesmo com Cafezinho em um canto da sala, de caneco na mão, pedindo café. Era uma figura soturna e silenciosa.
    Alberto David era um jovem poeta da cidade. Na minha lembrança a sua figura se parece com a imagem que nos temos de Jesus Cristo :alto e magro, de face fina, cabelos longos e barba. Era um rapaz de semblante muito triste que procurava expressar em palavras o que muitos sentiam sem conseguir fazer. Por vezes caçoado, humilhado e ofendido, andava sempre sozinho e cabisbaixo, recitando poemas pelas ruas da cidade.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Muros que Gritam | Lave seu Pinto !

    Muros que Gritam | Lave seu Pinto !

    [vc_row][vc_column][vc_single_image image=”20760″ img_size=”1280×720″ title=”Muros que Gritam | Lave seu Pinto !”][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas Tatuada | Quadrado

    Pelotas Tatuada | Quadrado

    [vc_row][vc_column][vc_single_image image=”20757″ img_size=”1280×720″ title=”Pelotas Tatuada | Quadrado “][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas Tatuada | Centro Historico 2013

    Pelotas Tatuada | Centro Historico 2013

    [vc_row][vc_column][vc_message]

    Foto realizada em 16 06 2013
    Felix prox. ao numero 557.

    [/vc_message][/vc_column][/vc_row]

  • O Fio da Literatura | Mário Bortolotto | Bagana na Chuva.

    O Fio da Literatura | Mário Bortolotto | Bagana na Chuva.

    [vc_row][vc_column][vc_message]

    ” Nada mais é permitido.
    Vivemos a era do nada é mais permitido.
    Engraçada e triste essa era. Não se pode entrar nos lugares tomando cerveja, não se pode fumar em determinados lugares. Eu não fumo, mas acho uma imbecilidade atroz esse negócio de leis anti-fumo.
    Não se pode encostar na escada, não se pode andar sem crachá. Não pode mijar de porta aberta em um bar onde nenhuma garota tem coragem de entrar.
    Não dá pra estacionar o carro sem um imbecil de um flanelinha venha encher o saco. Nada é permitido. Devemos sair na rua perguntando afinal o que pode fazer antes que um segurança brutamontes resolva nos encher o saco. Antes que um panaca com o QI risível resolva exercer sua autoridade. Como ele deve ser sentir bem com esse poder que ele tem fazer cumprir a lei.
    Odeio seguranças. Já fui expulso de tantos lugares que perdi a conta. Houveram vezes mais amenas, como na noite que estava quase comendo um linda garota, e o segurança até que legal… nos convidou para sair e lá fora pediu desculpas. Eu não reagi. Naquela noite eu estava particularmente feliz.
    As pessoas não enlouquece.
    Vivem no seu mundinho politicamente correto julgando aqueles que saem da linha, dos que não aceitam dançar qualquer som abjeto.
    É um mundo besta pra caralho esse que a gente vive”.

    [/vc_message][/vc_column][/vc_row]