Tag: Fio da Navalha

  • Fio da Navalha Entrevista | Escritora | Joice Lima

    Fio da Navalha Entrevista | Escritora | Joice Lima

    Atriz desde os 16 anos, artista ,diretora de teatro, dramaturga e escritora.
    Joice aceitou bater um papo com o Fio da Navalha.


    Ela falou sobre tudo um pouco, sua vida, suas experiencias, sua viagens, seus caminhos e desejos de futuro.
    Um papo muito bacana com essa pessoa criativa, talentosa e profundamente inspirada.


    Diz Joice: “Para mim escrever é muito mais que criar uma história com início, meio e fim. É entretenimento, sim, mas também é uma catarse. Preciso dar o meu grito. Por meio dos meus personagens, liberto minhas emoções, eles dizem o que eu preciso dizer”.

    Hortênsias de Agosto é o terceiro livro de Joice.
    Em 2006 publicou o thriller “Amor doentio de mãe” e, em 2008, o romance autobiográfico “Uma gaúcha em Madri”, ambos com edição esgotada.
    Atriz e diretora de teatro, tem vários textos de sua autoria montados pela Companhia Pelotense de Repertório Teatral, da qual é mentora (2007).
    Confira este papo, foi lindo, fica aqui o nosso agradecimento de toda equipe do Fio da Navalha a Joice Lima.

    Salve Hortênsias de Agosto.

  • SOPAPO 1º | Encontro no Museu | De 13 a 20 de Novembro 2018

    SOPAPO 1º | Encontro no Museu | De 13 a 20 de Novembro 2018

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    SOPAPO 1º | Encontro no Museu | De 13 a 20 de Novembro 2018

    Atrações

    13/11

    17hs Abertura da Exposição Batucada do Charque
    18hs Roda de conversa “Tambor de Sopapo” com Dilermando , Kako Xavier e Mario Maia

    14/11

    19:30 hs – Espetáculo ” A Reminiscencia dos tambores do corpo” – Cia de Dança Afro Daniel Amaro

    15/11

    15hs – Roda de Conversa Cabelo Alem da Estética :transições capilares e identitárias pelas negras com Tais Aguiar.
    16hs – Oficina de Turbante – Mell Monteiro
    *As participantes devem trazer lenços, panos e tecidos.

    16/11
    13:30 – Ação educativa
    “Menina Bonita do Laço de Fita”

    15hs – Anjos e Querubins Orquestra Afrobeat

    17/11 – Desfile Kanimambo

    20/11
    18hs Exibição do filme – Flavio Dornelles Palcos de Minha Vida.
    Bate papo com os realizadores – Fio da Navalha Arte & Comunicação[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/mH3ZQCd28pE” title=”Convite de Flavio Dornelles | SOPAPO 1º | Encontro no Museu “][/vc_column][/vc_row]

  • Flavio Dornelles: Palcos de Minha Vida – Cenas Deletadas 07

    Flavio Dornelles: Palcos de Minha Vida – Cenas Deletadas 07

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    Um breve narrativa da peça Navalha na Carne de Plínio Marcos.

    Flavinho aborda como foi a produção e como a adaptação junto aos atores envolvidos.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/Jr6cJi0Nv8I” title=”Flavio Dornelles: Palcos de Minha Vida – Cenas Deletadas 07″][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia | O rosto

    Fio da Poesia | O rosto

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    O que vi não era um rosto

    O que vi era um rasgo

    Uma alma mastigada

    Cabelos em desalinho

    Vida em desalinho

    Semblante massacrado, como um escravo sem grilhões

    Um beco sem recuo

    Tão livre

    Tão preso

    Tão nada

    Sentado no pé de uma arvore

    A espera de um alivio

    Um segundo…

    Um minuto…

    O que for…

    Tudo nele era um grito que os surdos não ouvem

    Que cegos não veem

    Aquela arvore um altar feito de tragédias

    As rugas deste rosto, eram expressões tecidas de amargura

    De fim da estrada

    De derrota

    Perdição e esperanças que escoam

    E meu coração pesou em mim

    Minha alma não pode voar para além

    Estava ancorado ao desconhecido

    tão perto

    Mas ao que o silencio deste rosto gritou, gritava, grita

    Desespero de abismo

    Lembranças doloridas

    Eu queria saber o porque

    O como aquele homem, chegou naquele estado?

    Você sabe?

    Você sente?

    Que guilhotinas lhe haviam amputando…

    Corpo, alma e espirito

    Que segredos peçonhentos foram desfigurando…assim…

    Como a ferrugem ao ferro

    O câncer a carne

    A dor lhe fez um sulco profundo na testa

    Seus olhos se exprimiam

    Vertendo lagrimas que ele tentava em vão enxugar

    O olhei nos olhos

    Vi que…

    Não era a sua roupa puída, suja e rasgada…

    Não era sujeira do corpo

    Não aos dejetos que ele fez em si mesmo…

    Não as unhas compridas e imundas

    Não era a fome ou sede

    Os pés descalços

    Ou o brilho apagado do seus olhos

    Que segredo havia nele

    E uma vez mais minha alma quis plainar

    Mas eu havia sido atingido

    Pelo silencio…pela lagrima…

    Pelo inevitável

    Por mim…e por você…

    Teu rosto não é só um rosto

    E nem o meu…

    E ali naquele momento algo muito grave aconteceu

    Sem que nenhum de nós tivesse percebido

    Afinal quando percebemos?

    Fio da Navalha

     [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Entrevista | Edgar Borges | O Fotógrafo da Praça Coronel Pedro Osório

    Entrevista | Edgar Borges | O Fotógrafo da Praça Coronel Pedro Osório

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Nossa singela homenagem a Pelotas e as pessoas que dentro no seu anonimato ajudam a construir o melhor para nossa cidade.

    Salve Pelotas


    Praça Tradição e Cultura

    O registro de um momento o cenário que atravessa gerações, o encontro aos olhos infantis.

    A praça vida vivida e revelada nas memórias da cidade pelos olhos de seu Edgar Borges que veio do interior de Piratini protagonizar a magia da fotografia.

    Cenas de um cenário de paisagem que se materializa na manutenção de uma tradição. A historia de seu Edgar e os cavalinhos da praça é a historia é a historia da cidade de Pelotas que demonstram o apogeu industrial nos anos 1920, presenciou a pra mudar !

    Tradição que mesmo com a tecnologia continua resistindo no ato de fotografar.

    Texto: Carla Ávila

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/ObFVjmKw4gM” title=”Entrevista | Edgar Borges | O Fotógrafo da Praça Coronel Pedro Osório”][/vc_column][/vc_row]

  • BLUEBIRD – O FILME

    BLUEBIRD – O FILME

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Um Poema vivo

    Um bar tradicional de Pelotas-RS, o ambiente perfeito para o velho Bukowski, que se vivo fosse, iria frequentar nos dias de hoje…não há duvidas. Personagens se encontram lá, pinçados do poema e da vida real, as pessoas vagam a noite: a garota de programa, um bêbado, travestis, o solitário, eu e você… todos a procura do Bluebird.
    Afinal de contas, há um Pássaro em meu coração, no seu não?

    Ficam aqui também os nossos agradecimentos a todos que de forma direta ou indireta participaram do processo da obra, bem como a sua divulgação, aos amigos,  parceiros, os diversos Bares da Cidade que o filme rodou,  foi lindo pra caramba  muitas risadas e emoções, então é isso pessoal até a próxima… e preparem seus corações para  Pedro, nosso próximo curta em pós-produção.

    
    - B L U E B I R D -
    
    Ficha Técnica:
    
    Direção - Luís Fabiano
    Produção - Carla Ávila - Liza Bilhalva
    Execução - Fio da Navalha Arte & Comunicação
    Montagem -  Luis Fabiano e Rogério Peres
    Finalização - Rogério Peres
    Direção de Fotografia - Rogério Peres, Daniela Xu, Claudio Ferreira
    Som direto - Luis Fabiano
    Finalização de Som - Vinicius Silva
    
    Atores:
    
    Jandira Brito
    Andréa Schönhofen
    Flávio Dornelles
    Moizes Vasconcellos
    Hélcio Fernandes Júnior
    Paulo Azambuja
    Rui Carlo
    Julio Sperling
    Teci Pereira Jr
    Dione Silveira

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/tnbwSjPoeM4″ title=”BLUEBIRD – O FILME”][/vc_column][/vc_row]

  • Todas Mulheres em Mim Poesia–Antônia

    Todas Mulheres em Mim Poesia–Antônia

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.
    Hoje trazemos a poesia: Antônia


    Antônia

    Ela mantinha um olhar distante
    Entre desfiles de lembranças
    As vezes um passado melhor
    Um presente vivo
    Quase feroz

    Antônia para
    Antônia resiste
    Antônia ergue-se

    Seca as lágrimas
    Mas ainda existirão
    Insolências
    Abusos
    Assédios
    Calmos e silenciosos
    Perenes doses de veneno
    Que ela foi acostumando
    Nada é pior que acostumar-se

    Mas que passado é este Antônia?
    Tão bom assim?
    Um passado que aceitava
    Calava
    Não entendias o mal
    E ao sorriso mais passivo
    De um desencanto dourado
    Passado

    Antônia está diferente agora
    Já não se engana tão fácil
    Percebe

    Antônia crescida
    Perdeu aquela inocência
    Antônia plena

    Preço de crescer
    Dor
    Lagrimas
    E não caber mais onde se está
    Afinal asas não devem ficar dobradas
    Antônia?
    Você abriu as tuas asas hoje?
    Sim
    Tenho certeza que sim
    Sorri.

    Fio da Navalha.

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