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  • Pelotas dos Excluídos – A.F. Monquelat – Parte II

    Pelotas dos Excluídos – A.F. Monquelat – Parte II

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Monquelat segue sua  jornada, comentando e explicando um pouco mais sobre o Pelotas dos Excluídos, agora nos aspectos que tangem a  Escravidão e as Charqueadas em nossa cidade.

    Confiram a parte II de Pelotas dos Excluídos – Subsídios para uma história do cotidiano.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/hV1jwwngLfI”][/vc_column][/vc_row]

  • O aprendizado

    O aprendizado

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Toda história tem várias versões. Nunca esqueças isso!
    Cada realidade social é sentida e compreendida de acordo com as vivências subjetivas de cada ser.
    E é no cotidiano, no dia a dia, que o sujeito mostra sua face, seus medos, angustias, egoísmo, bipolaridades, autoritarismo, machismo, racismo…
    E é só no convívio diário que as palavras ganham vida.
    Não adianta dizer que me ama, e ter nojo da minha cor
    Não adianta dizer que me ama e não me respeitar em minha trajetória
    Não adianta dizer que me ama e nem sequer me ouvir.
    O conflito mostra a verdadeira face do sujeito, o sujeito animal, não racionalizado.
    E agora fica a pergunta:
    Quem você quer realmente conhecer?
    A beleza do artista, ou a esquizofrenia de sua alma ?
    Eu digo: a esquizofrenia de sua alma. O veneno de sua seiva.
    É melhor te conhecer por teus atos.
    E nunca pela fantasia e sedução de tuas máscaras.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Glória

    Glória

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Glória chega em casa
    Esta exausta
    O dia pesa e sua cabeça também
    Joga-se no sofá
    Acende um cigarro
    E ali estava seu momento de Glória
    Deixa o silencio preencher os vazios
    Se deixa levar por…
    Glória uma tragada
    Gloria quietude
    Gloria quer ar
    Não gosta de estar assim…
    Precisa que alguma coisa arranque a solidão…
    Liga a televisão
    Liga o rádio
    Acende todas as luzes
    Então telefona para uma amiga
    Fala, fala e fala,
    E não diz absolutamente nada
    Lembra de Francisco…
    O quanto o amava…
    Até que descobriu tudo…
    A verdade não foi boa para ela…
    A verdade estragou sua vida…
    Descobrir a outra, foi o pior que podia ter ocorrido
    E por um breve instante
    Desejou que sua fosse ainda uma mentira… por favor…
    Gloria olhos vendados
    Gloria resvalando em sonhos
    Gloria viagem ao passado
    E como concertar isso Glória?
    Seus olhos se enchem de lagrimas
    E o coração quer voar…
    Mas não consegue…
    Olho Gloria, e a chamo para perto de mim
    E abraço forte
    Sou o dique de suas dores
    Gloria não é assim…
    Não precisa ser assim…
    O futuro é uma promessa
    Mas as correntes devem ser rompidas
    Abandonar os estragos
    Aliviar o navio da velha carga…
    Para que ele flua
    Beijando as marés…
    Glória…
    Vem comigo
    O tempo nos leva
    E o amanhã não espera por ninguém…
    Gloria sorri
    Gloria asas que se abrem
    Gloria voou…
    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • O que ninguém vê

    O que ninguém vê

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    Ninguém vê o amor…
    O perdão
    O destino das lagrimas que caem solitárias
    Ninguém vê o derretimento da calota polar
    E ninguém vê as pedras despencando nos desfiladeiros do mundo
    Ninguém…
    Vê…
    Ninguém

    Teus dramas silenciosos
    Tuas dores rancorosas
    Teus gritos amordaçados
    E o teu preconceito com tudo que é diferente
    Ninguém vê o tigre devorando o antílope
    E ninguém vê o início do câncer…
    Ou do infarto…
    Ninguém vê o início da cura…
    E ninguém se vê do reverso
    A carência com tantos nomes…
    As vozes que não falam em ti…

    Ninguém vê Deus ou o Diabo…
    E no meio da selva, ninguém vê a serpente se enrodilhando na vitima
    E o que fazemos aos outros com nossas palavras…
    Boas…ruins…
    Ninguém vê…
    Ninguém te vê
    Ninguém me vê…
    O revolver engatilhado por ai neste segundo…
    A violência que não é hostil
    A violência adocicada entre risos…
    Ninguém vê as ondas chegando a noite…
    E a chuva partindo de volta para as nuvens…

    Ninguém vê o neurônio virando alma…
    A alma virando carne
    Ninguém me vê…
    Ninguém vê o sagrado
    E ninguém vê o templo violado
    O adeus…
    O que se perde…
    O que se está ganhando agora…
    As amarras do passado
    Ancoras sem asas…
    Os dardos do futuro…

    E ninguém vê o arrependimento cravando suas garras na alma…
    E o cheiro do perfume
    E as raízes do baobá…fundo, fundo…
    A velhice chegando…
    O amanhã ficando breve…
    E ninguém vê a morte.
    As vezes… não sei como vivemos…
    E como temos tantas certezas da razão…
    Por tanto que não é visto…
    Você vê?

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Sônia

    Sônia

    [vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”appear”]Poucas são assim…
    Ela chega em casa
    Cansada, mas feliz
    O dia foi generoso
    Sol, promoção e amor
    Sônia feliz demais
    Sônia transbordante
    Sônia pluma
    Tudo lhe parece sorrir
    O guarda roupa em ordem
    Talheres nos lugares
    Toalha branca e limpa…
    A noite cai
    Fechar cortinas
    Trancar portas, se fechar
    Então servir um copo de vinho
    Senta-se e respira fundo
    A felicidade não esta completa
    Sônia sozinha
    Sônia televisão
    Sônia e uma ausência
    Sim…
    [/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”appear”]Tudo busca um complemento
    Mãos, outras mãos…
    As estrelas, olhos que as observem
    O colo, que você se aproxime…
    Mas não há nada disso…
    Nem filhos
    Nem um cão
    Nem flores
    Sônia melancólica
    Sônia noite
    Sônia e os porquês…
    Consola-se entre um gole e outro
    -Sônia… Não se pode ter tudo.
    O sorriso do dia
    Da lugar ao orvalho de sua noite
    Sônia deita nos travesseiros macios
    Quem sonhar com o dia
    E por um breve instante
    Trocaria tudo aquilo
    Se alguém estivesse ali…
    Você esta aí ?[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Eliana

    Eliana

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey” accent_color=”#8224e3″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Eliana abre os olhos
    E esta ansiosa, outra vez…
    Não ter algumas respostas
    A inquieta…
    Eliana desassossegos
    Eliana tensa
    Eliana treme
    Em linda manha de sol
    Fogo do querer…
    Consumindo… consumindo
    São tantas e tantas as perguntas
    Uma prece tecida de “serás ?”
    Alguém irá me amar?
    Terei filhos um dia?
    Vou ser promovida?
    Terei dinheiro?
    Será que ele, tornará a falar comigo?
    Eliana não quer levantar
    Eliana fuga e refém
    Quer o carinho de uma mão invisível
    Quer trégua de tantas duvidas
    Eliana, suas plantas no jardim secaram…
    Rosas e sede
    Braços da natureza
    Cobertas amassadas
    E cabelos em desalinho
    Mas…
    A beleza sussurra no intimo
    E tais duvidas se derramam
    Como beijos de esperança
    Eliana se acalme
    Eliana levante…
    Eliana batom vermelho
    Eliana paixão que acorda
    Passos mais tranquilos
    E desejos vivos
    Manhã e vidraça
    Coragem que bebe coragem
    Manha e trabalho
    Respostas depois
    Aquieta, quieta e inquieta
    Eliana sorri…
    Lentamente.
    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Oculto

    Oculto

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-success” style=”outlined” css_animation=”left-to-right”]Local: Rua Uruguai 2335, dentro da casa abandonada.[/vc_message][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_single_image image=”6998″ css_animation=”appear” alignment=”center” border_color=”grey” img_link_target=”_self”][/vc_column][/vc_row]