[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey” accent_color=”#8224e3″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Eliana abre os olhos
E esta ansiosa, outra vez…
Não ter algumas respostas
A inquieta…
Eliana desassossegos
Eliana tensa
Eliana treme
Em linda manha de sol
Fogo do querer…
Consumindo… consumindo
São tantas e tantas as perguntas
Uma prece tecida de “serás ?”
Alguém irá me amar?
Terei filhos um dia?
Vou ser promovida?
Terei dinheiro?
Será que ele, tornará a falar comigo?
Eliana não quer levantar
Eliana fuga e refém
Quer o carinho de uma mão invisível
Quer trégua de tantas duvidas
Eliana, suas plantas no jardim secaram…
Rosas e sede
Braços da natureza
Cobertas amassadas
E cabelos em desalinho
Mas…
A beleza sussurra no intimo
E tais duvidas se derramam
Como beijos de esperança
Eliana se acalme
Eliana levante…
Eliana batom vermelho
Eliana paixão que acorda
Passos mais tranquilos
E desejos vivos
Manhã e vidraça
Coragem que bebe coragem
Manha e trabalho
Respostas depois
Aquieta, quieta e inquieta
Eliana sorri…
Lentamente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Tag: Linha
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Eliana
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Jussara
[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]Jussara abre outra garrafa
E ri muito
Esta quase serena
Jussara feliz
Jussara encanto e desencanto perdido
É daquelas que desejam tudo hoje
Dança sozinha no quarto
E acalenta futuras esperanças
Jussara selvagem
Com olhos felinos…
E alma de devassa
Olhando suas formas no espelho
Uísque e gelo
Não se vê
Não me vê
Jussara canta e limpa a casa
Olha os sapatos de salto alto
Que se gastaram…
Jussara lembranças
Tem saudades…
Jussara esperanças tecidas lá no futuro
Firme e doce
Jussara cabelos encaracolados
Sorriso e álcool
Fisgando atenções tantas…
Em seu ventre vazio
Jussara brisa e tornado
Mergulhando beijos antes de amanhecer
Jussara garrafa vazia
Hoje não precisa despertar cedo…
Jussara…
Lábios e silencio.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row] -
Marlene
[vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”appear”]Como uma madrugada enfeitada de ânimos
Estrelas de sua esperança
Ela sorri leve para vida
E suas tristezas escoam por debaixo da porta
Deslizando para os ralos…
Se sente bem em mais um dia de desafio e trabalho…
A vida nunca foi fácil
Erguer-se…
Vestir-se
Tomar o café
Sair…Marlene feliz
Marlene entre vendavais do ontem
Marlene alma de pandorgaEla chega ao trabalho e a faxina a espera sempre
Ela canta baixinho
Destilando sua atmosfera de querer e encanto
Mas nem tudo é bem entendido…
Algumas atendentes não gostam de Marlene…
Pois sua leveza quase religiosa
Faz espelhar o chumbo de vidas tão perfeitas…
E Marlene passa por entre elas…
Espuma e vento…
Não deseja conflitos…[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]Marlene pensa nos filhos
Marlene precisa de comer
Marlene não se entrega fácilMas o tempo é um rival que atiça espinhos
E toda a doçura tem seus limites
Atendentes implicam, hoje e amanha
Provocam…
Reclamam de papeis que faltam em suas mesas…
O que fez a faxineira?
Foi ela… a culpa sempre é dela
Mas não foi, não.
Marlene esta cansada da injustiça
E todos cansamos…
Os olhos dela brilham…
Quase marejam ao entardecer
É preciso mudar o jogo…
Sempre precisamos mudar algo…
E na noite que se segue…Marlene reza para Santa Bárbara
Marlene canta a Iansã
Marlene entrega o destino a sua Mãe…Os dias se passam…
A resposta vem da voz sem voz…
A dignidade é um voo sobre a mediocridade
Ela segue a voz de seu silencio…
Pede para ir embora do emprego
Entregando suas verdades as certezas do destinoE ela crê
E ela é amparada
E da porta que a recebeu na entrada do emprego
Ela sai como uma gaivota singrando os céus
As tempestades que se acalmam
Certezas que se fazem
Por vir que se realiza
Eparrei Marlene.
Eparrei senhora.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row] -
Isabel
[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey” accent_color=”#8224e3″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]
Os olhos de Isabel brilham
Seus sonhos e brisas sem noite
Alçando o voo sem perder
Perder-se…
Não teme as quedas
Já caiu…
Sabe como são as feridas
Isabel não grita
Mas geme baixo
Chora sozinha quando precisa…
Isabel econômica…
Isabel decidida…
Por vezes olha-se no espelho
Acha um pouco estranha…
Cabelo, olhos e boca…
Gosta e sua estranheza
Sem maquiagem, sem fantasias
Clean sinceridade
Isabel feliz… Assim
Catando roupas no quarto…
Esquecendo as amarguras de ontem
Sorvendo beijos molhados hoje
Se esconde e revela
Isabel quente…
Em traços sutis de silencio
Isabel abraça com carinho…
Isabel suave
Suave
Suave
Cantando uma canção baixinho
Tecendo emoções tantas
Afagando belezas outras…
Destilando um pouco de amor…
Isabel é quase sussurro
Isabel embarcação, de amarras esquecidas lá no cais…
Voando o profundo
A espera do vento certo
Isabel a beira…
Isabel devagarinho vem…
Isabel vai por ai…
Isabel olhos e voz grave…
Bel, Bel
Isabel… Você esta aí?[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]