Tag: Martim César

  • Doze Cantos Ibericos & Uma Canção Brasileira-Parte 2

    Doze Cantos Ibericos & Uma Canção Brasileira-Parte 2

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]Esta é a Segunda Parte dos Doze Cantos Ibéricos & Uma Canção Brasileira, Ocorrido no dia 19/10/2017 na Biblioteca Publica.

    O Projeto

    O projeto é um passeio musical e poético pelas influências ibéricas na cultura brasileira e latino-americana, unindo o grande cantor Marco Aurélio Vasconcellos e o poeta Martim César. É um mergulho artístico e histórico nas nossas raízes.

    Na busca telúrica dos nossos antepassados. Aqueles que vieram há séculos, ou a algumas gerações, da Península Ibérica, fazer ‘sua América’ em terras brasileiras. Nossas avós foram índias (que aqui estavam) ou negras (que para cá foram trazidas tragicamente da mãe África), porém nossos avôs foram, em sua maioria, nos primeiros anos, portugueses ou espanhóis, posto que não vieram, ou vieram pouquíssimas mulheres nas naus e caravelas que aportaram no novo mundo. Bascos, galegos, açorianos, castelhanos, andaluzes, asturianos, catalães, canários, todos esses imigrantes oriundos da península ibérica, foram uma das matrizes primordiais do povo brasileiro. Como exemplo histórico, o povoamento de Porto Alegre foi feito com açorianos (1752) e o de Montevidéu com habitantes das ilhas canárias (1724). Aí estão seus sobrenomes, suas receitas, seus genes, em quase todas as famílias desta região do planeta.

    A influência desses povos em nossa cultura e em nossa música é o que está, de alguma forma, representada neste projeto. É este trabalho que pretendemos apresentar no Teatro São Pedro, salientando que será a primeira vez que um dos cantores de maior trajetória e reconhecimento no meio gaúcho, Marco Aurélio Vasconcellos (que completa 50 anos de carreira musical neste ano), jamais se apresentou nesse palco, que é o mais importante cenário artístico do Rio Grande do Sul.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/8po_Js0FKcE” title=”Doze Cantos Ibéricos & Uma Canção Brasileira-Parte 2″][/vc_column][/vc_row]

  • Por que poesia? Martim César

    Por que poesia? Martim César

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Fio da Navalha faz um pergunta a Martim César…e ele responde como um poeta de grande talento poderia responder.
    Este trecho foi pinçado da entrevista que Martim César concedeu ao Fio da Navalha Arte & Comunicação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://vimeo.com/217830376″ title=”Por que Poesia ? Martim César”][/vc_column][/vc_row]

  • Caminhos de Si – O Tempo – parte1

    Caminhos de Si – O Tempo – parte1

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    Projeto Caminhos de Si O Tempo – 2016

    Martim César – Paulo Timm – Hélio Ramirez

    Na Fronteira de dois mundos:um, o pais continente chamado Brasil;o outro; a America Latina de língua hispânica. Nessa Região, ao sul dos mapas, e que se assemelha muito mais a uma intersecção do que a uma linha divisória, estamos nós.

    Mestiços, tanto em nossa formação genética, como em nossa identidade cultural. Bebemos da fonte de dois rios que se encontram lá na Ibéria e que aqui se deparam novamente, mesclando-se, por sua vez, ao caudaloso rio indigena e ao profundo rio africano.

    Depois, outros rios também se mesclam a nós. Dessa junção é que somos formados. Esse é o sumo que irriga as nossas veias e é o material invisível que transformamos em poemas e canções .
    Em meio a tudo isso, o tempo.

    Sempre o tempo. O passar de muitas gerações. Os que vieram ates apontando o rumo, dando um sentindo ao que fazemos e somos. São eles a voz do tempo nos dizendo que a deles – e por legado, a nossa – não é a uma arte que chega fácil aos ouvidos;
    não tem essa pretensão, pois que é mais de contudo que de embalagem; mas é;isto sim, uma arte que tem o intuito de permanecer; de ser rio perene, de gravar no tempo os seus passos.

    De seguir,s em pressa, trilhando os seus próprios caminhos. Que são os caminhos de si.

    texto extraído do Cd Caminhos de Si O tempo

     

    Vídeo produzido por Fio da Navalha Arte & Comunicação

    Direção – Luis Fabiano
    Montagem e Finalização – Claudio Ferreira
    Produção – Carla Ávila.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/HZrH-iFhBAE” title=”Caminhos de Si – O Tempo – parte 1- Jaguarão”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia-Pandora – Martim César

    Fio da Poesia-Pandora – Martim César

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Neste mês de Março, o mês da mulher, hoje trazemos Martim César recitando o seu Poema Pandora, um poema que homenageia a grandiosidade, a sensibilidade, a beleza e a força de todas as mulheres.

    Um salve as mulheres.

    Este poema foi extraído da Obra:Dez Sonetos Delirantes de autoria de Martim César

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://vimeo.com/145399652″ title=”Pandora-Martim César”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia-Martim César

    Fio da Poesia-Martim César

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Fio da Poesia 2016, seguimos nossa Jornada com  poesia e Poetas locais e de nosso Estado. Hoje trazemos Martim Cesar e sua maneira impar de recitar.

     Fio da Poesia, sejam todos bem vindos [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://vimeo.com/145396127″ title=”Martim Cesar – Poema o Sonho”][/vc_column][/vc_row]

  • Entrevista-Martim César

    Entrevista-Martim César

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]É com imensa satisfação, que Fio da Navalha Arte & Comunicação traz a lume a entrevista com o poeta, escritor e compositor Martim César.

    Em um papo tranquilo, Martim foi contando um pouco de sua trajetória artística, e entre uma prosa e outra Martim foi destilando sua arte, com profunda sensibilidade e emoção.

    Confesso que esta foi uma entrevista muito esperada pessoalmente, a equipe Fio da Navalha, ficou muito satisfeita com o resultado final.

    Deixo aqui agradecimentos especiais a Graça Borges que fez o primeiro contato que resultou nesta entrevista e a edição primorosa de Claudio Ferreira. Muitíssimo obrigado, e agora sem mais, curtam Martim César.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Entrevista – Martim César” link=”https://youtu.be/7Ij5edA8QOc”][/vc_column][/vc_row]

  • Fragilidade – Martim César

    Fragilidade – Martim César

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Fragilidade

    (para Rigoberta Menchú)

    Uma mulher lutando contra um império.

    Uma mulher detentora da força de todo um povo.

    Um mulher índia. Latinoamericanamente índia.

    Uma mulher gritando a vida dos seus mortos.

    Ele aniquilados, torturados, desaparecidos.

    (nela ressuscitados, renascidos, redivivos).

    Eles, aos milhares, as centenas de milhares.

    Fuzilados, trucidados, engolidos pela terra.

    Eles, agora envoltos pelas mesma mortalha

    feita da terra a que pertenciam

    E que a eles pertencia.

    Eles reerguendo-se, levantando-se, renovando-se

    Na eternidade cíclica da arvore e da semente

    Uma mulher somente, e que é muitas mulheres.

    Uma mulher apenas, e que é todas as mulheres.

    Rompendo casulos, levantando véus, saindo da casca,

    Descobrindo-se livre por si mesma,

    Sem liberdades oferecidas ou alforriadas.

    Uma mulher liberta e não libertada.

    Martim César

    Dez Sonetos Delirantes (e um Quixote sem cavalo)

    Pag.79

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]