Tag: Original

  • Fio da Poesia | O rosto

    Fio da Poesia | O rosto

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]

    O que vi não era um rosto

    O que vi era um rasgo

    Uma alma mastigada

    Cabelos em desalinho

    Vida em desalinho

    Semblante massacrado, como um escravo sem grilhões

    Um beco sem recuo

    Tão livre

    Tão preso

    Tão nada

    Sentado no pé de uma arvore

    A espera de um alivio

    Um segundo…

    Um minuto…

    O que for…

    Tudo nele era um grito que os surdos não ouvem

    Que cegos não veem

    Aquela arvore um altar feito de tragédias

    As rugas deste rosto, eram expressões tecidas de amargura

    De fim da estrada

    De derrota

    Perdição e esperanças que escoam

    E meu coração pesou em mim

    Minha alma não pode voar para além

    Estava ancorado ao desconhecido

    tão perto

    Mas ao que o silencio deste rosto gritou, gritava, grita

    Desespero de abismo

    Lembranças doloridas

    Eu queria saber o porque

    O como aquele homem, chegou naquele estado?

    Você sabe?

    Você sente?

    Que guilhotinas lhe haviam amputando…

    Corpo, alma e espirito

    Que segredos peçonhentos foram desfigurando…assim…

    Como a ferrugem ao ferro

    O câncer a carne

    A dor lhe fez um sulco profundo na testa

    Seus olhos se exprimiam

    Vertendo lagrimas que ele tentava em vão enxugar

    O olhei nos olhos

    Vi que…

    Não era a sua roupa puída, suja e rasgada…

    Não era sujeira do corpo

    Não aos dejetos que ele fez em si mesmo…

    Não as unhas compridas e imundas

    Não era a fome ou sede

    Os pés descalços

    Ou o brilho apagado do seus olhos

    Que segredo havia nele

    E uma vez mais minha alma quis plainar

    Mas eu havia sido atingido

    Pelo silencio…pela lagrima…

    Pelo inevitável

    Por mim…e por você…

    Teu rosto não é só um rosto

    E nem o meu…

    E ali naquele momento algo muito grave aconteceu

    Sem que nenhum de nós tivesse percebido

    Afinal quando percebemos?

    Fio da Navalha

     [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme | Documentário | PITANGA (2017)

    Dica de Filme | Documentário | PITANGA (2017)

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]Sinopse: O documentário investiga o percurso estético, político e existencial do ator Antônio Pitanga, que, dirigido por grandes cineastas como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr., foi destaque em alguns dos momentos de maior inquietação artística do cinema brasileiro.

    O filme encontra-se completo no link abaixo.

    Ficha técnica:

    Título Original: Pitanga
    Título no Brasil: Pitanga
    Direção: Beto Brant, Camila Pitanga
    Gênero: Documentário
    Ano de Lançamento: 2016
    Duração: 113 min
    País: Brasil

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/G_rR6M6yTxo” title=”Documentário | PITANGA | Completo”][/vc_column][/vc_row]

  • Entrevista | Edgar Borges | O Fotógrafo da Praça Coronel Pedro Osório

    Entrevista | Edgar Borges | O Fotógrafo da Praça Coronel Pedro Osório

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Nossa singela homenagem a Pelotas e as pessoas que dentro no seu anonimato ajudam a construir o melhor para nossa cidade.

    Salve Pelotas


    Praça Tradição e Cultura

    O registro de um momento o cenário que atravessa gerações, o encontro aos olhos infantis.

    A praça vida vivida e revelada nas memórias da cidade pelos olhos de seu Edgar Borges que veio do interior de Piratini protagonizar a magia da fotografia.

    Cenas de um cenário de paisagem que se materializa na manutenção de uma tradição. A historia de seu Edgar e os cavalinhos da praça é a historia é a historia da cidade de Pelotas que demonstram o apogeu industrial nos anos 1920, presenciou a pra mudar !

    Tradição que mesmo com a tecnologia continua resistindo no ato de fotografar.

    Texto: Carla Ávila

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/ObFVjmKw4gM” title=”Entrevista | Edgar Borges | O Fotógrafo da Praça Coronel Pedro Osório”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme | Bicha Camelô (2017)

    Dica de Filme | Bicha Camelô (2017)

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]Sinopse: Michael está em processo de mudança, é a partir de suas relações com os outros que ele começa a perceber melhor sua própria identidade e se permitir mais.

    | 45º Festival de Cinema de Gramado – Mostra Gaúcha de Curtas
    | 2º Cine Tamoio – Festival de Cinema de São Gonçalo
    | 9º Festival Internacional de Cinema da Fronteira – Competitiva Regional – Melhor Filme

    Elenco:

    Mateus Felipe, Felipe Cremonini ,Giovani Garcez ,Érica Amorim ,Gengiscan Pereira ,Germano Rusch,Shaiane Molina,Maria Laura Magrini, Anderson Soares, Patrícia Bicoski,Lázaro Oliveira,Hakeen Mhucale

    Ficha Técnica
    Direção e Roteiro: Wagner Previtali
    Direção de Produção: Bruno Ferrari
    Direção de Fotografia: Lucas Vieira e Micael Jambers
    Direção de Arte: Ana Ogliari
    Direção de Som e Mixagem: Gabriel Portela
    Montagem: Ana Ogliari
    Assistente de Direção: Priscylla Viana
    Preparação de Atores: Felipe Cremonini
    Assistente de Produção: Luciano Ferreira
    Produção de Set: Lucas Honorato
    Assistente de Fotografia: Thiago Paixão
    Fotografia Still: Luísa Planella e Lucas Vieira
    Assistente de Som: Gabriel Blaas
    Finalização: Wagner Previtali
    Assistente de Finalização: Natália Fenelon

    Apoiadores:
    POP Center
    Tatá Capas
    Casa Cultural Las Vulvas
    Divas Bar Club
    Luísa Planella – Produção Fotográfica
    A Popular – Padaria e Restaurante

    O filme encontra-se completo no link abaixo.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/zVwIhH35X0A” title=”Bicha Camelô “][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme – Documentário – FABIANA

    Dica de Filme – Documentário – FABIANA

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Sinopse

    O documentário acompanha a última viagem de Fabiana, mulher trans e motorista de caminhão, às vésperas de se aposentar.

    A complexidade da personagem é potencializada por uma aposta no encontro filmado, fruto da persistente e afetuosa proximidade estabelecida pela protagonista com a realizadora (e, consequentemente, a câmera).

    Ainda que grande parte do filme transcorra na boleia de um caminhão, é forte o sentimento de liberdade que deriva das estórias ali narradas, e, principalmente, da potência da imagem de Fabiana, a recusar estereótipos e responder com inspiradora leveza aos desafios que a vida lhe reservou.

    CRÉDITOS
    PRODUÇÃO
    BRUNNA LABOISSIÈRE E FERNANDO PEREIRA DOS SANTOS
    
    ROTEIRISTA
    BRUNNA LABOISSIÈRE
    
    DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
    BRUNNA LABOISSIÈRE
    
    EDIÇÃO
    BRUNA CARVALHO ALMEIDA
    
    PRODUÇÃO EXECUTIVA
    BRUNNA LABOISSIÈRE,
    FERNANDA LOMBA E FERNANDO PEREIRA DOS SANTOS
    
    SOM
    BRUNNA LABOISSIÈRE, CAIO GOX E CAETANO COTRIM
    
    ELENCO PRINCIPAL
    FABIANA CAMILA FERREIRA E PRISCILA CARDOSO

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/ZCjHh3Xyo7I” title=”Teaser | Fabiana”][/vc_column][/vc_row]

  • NÃO SER! Sob o sol da tortura, para as metrópoles do mundo

    NÃO SER! Sob o sol da tortura, para as metrópoles do mundo

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]

    NÃO SER!
    Sob o sol da tortura, para as metrópoles do mundo.

    A VOCÊ SABE QUEM Cia de Teatro, apresentou ontem na  Bibliotheca Pública Pelotense, a primeira Mostra de Processo do Curso de Linguagens Teatrais da turma de 2018.

    A mostra teatral busca a clareza de poder não ser. Não ser em um mundo onde opiniões são prontas, onde o sujeito é levado a pensar, viver e ser, sempre seguindo um modus operandi. Aqui buscamos outra forma de (não) existir neste mundo. Em um encontro que provoca um desfazimento dos alunos com a filosofia de Guattari, com poemas de Cecilia Meireles e Pessoa, e com a peça teatral de Heiner Muller. Aqui o Hamlet Máquina descontroi-se deste modo de produzir em busca de uma clareza.


    FICHA TÉCNICA:
    Elenco de alunos atores:

    Ariane Ulguim
    Camila Alves
    Carmella Fagundes
    Dora Vieira
    Edson Silva
    Eduarda Prestes
    Eli Souza
    Eva Costa
    Felipe Zamana
    Kyra Alima
    Louise Lui
    Lucy Soares
    Marisa Degasperi
    Pamela Camacho
    Patrícia Medronha
    Sarah Ericsson
    Suzi
    Wallace Cruz

    Direção: Diego Carvalho e Evelin Suchard;
    Sonoplastia: Evelin Suchard;
    Iluminação: Diego Carvalho;
    Dramaturgismo: O grupo;
    Figurinos: Aline Cotrim;

    Produção: VOCÊ SABE QUEM Cia de Teatro

    Apoio:
    BP Pelotense
    Amasete[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_images_carousel images=”18753,18754,18755,18756,18757,18758,18759,18760,18761,18763,18764,18766,18767,18768″ img_size=”800×600″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes” title=”NÃO SER! Sob o sol da tortura, para as metrópoles do mundo”][/vc_column][/vc_row]

  • Dica Musical | Blues da Casa Torta | O Tempo

    Dica Musical | Blues da Casa Torta | O Tempo

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]”O Tempo” é o primeiro álbum e segundo trabalho de estúdio da banda portoalegrense Blues da Casa Torta. Gravado, mixado e masterizado no estúdio audioFARM entre março e agosto de 2017, teve participações de Luciano Leães (teclados), Filipe Lins (harmônica), Marcio Petracco (violão dobro e bandolim), Ronaldo Pereira (sax tenor), Bruno Nascimento (trompete) e Felipe Mantovani (trombone).

    O disco foi produzido por Sergio Selbach e Mateus Borges. Subsequente ao EP “Desventuras”, o álbum “O Tempo” possui dez músicas autorais, que tratam do tempo nas três esferas: passado, presente e futuro. O trabalho também explora questões como a vivência em Porto Alegre e no Brasil da atualidade, mesclando diversos ritmos estrangeiros como o blues, jazz e rock com ritmos brasileiros como o baião.

    As musicas

    1) O Tempo 0:00 2) Três Por Dez 3:56 3) Blues do Gato 7:13 4) Se Foi Assim 11:25 5) Rei do Camarote 14:23 6) Ando Meio Noiado 18:41 7) Amar e Temer 22:32 8) Bus Lotado 26:24 9) Catuaba Boogie 30:17 10) Me Assaltaram na Esquina 33:54

    Obs:  Essa é uma dica musical  das mais quentes, do cara do Estação Blues – Luciano Teixeira, salve e muito obrigado pela dica que ouvi neste incomparável programa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/v-IXWwzkRpc” title=” Blues da Casa Torta – O Tempo “][/vc_column][/vc_row]