Tag: Original

  • Trecho Solto…

    Trecho Solto…

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]

    Deu toques finais na gravata branca. Bem junto do rosto dele, dentro do espelho, o rosto de Marjorie o vigiava. Era uma face pálida e tão magra, que a luz que tombava da lâmpada elétrica suspensa por cima deles fazia uma sombra nas cavidades abaixo das maçãs. Os olhos estavam cercados de círculos escuros.

    O nariz reto, que ela sempre tivera um tanto longo, mesmo no maior viço de sua beleza, sobressaia agora duramente na face descarnada. Marjorie dá uma impressão de fealdade, de cansaço e de doença. Dentro de seis meses lhe nasceria o bebe. Algo que tinha sido uma célula única, um grupo de células, um saquinho de tecidos, uma espécie de verme, um peixe em potência, com guelras, agitava-se lhe no ventre e um dia viria a ser um homem – homem adulto, que sofre e goza, que ama e odeia, que pensa, que recorda, que imagina. E o que tinha sido uma ampola dentro de seu corpo inventaria mais tarde um deus e o adoraria; o que tinha sido uma espécie de peixe haveria de criar e, tento criado, se transformaria num campo de batalha entre o bem e o mal; o que tinha vivido nas trevas dentro dela, como um verme parasita, haveria de olhar para as estrelas, escutar música e ler poesia.

    Uma coisa que se transformaria numa pessoa, uma massa minúscula de matéria se converteria num corpo humano, num humano espirito. O maravilhoso processo de criação progredia nas suas entranhas, mas Marjorie só tinha consciência da doença e da lassitude; o mistério para ela nada significava senão fadiga, fealdade e uma ansiedade crônica com relação ao futuro; era a tortura do espirito aliada ao mal estar do corpo. Ao sentir os primeiros sintomas da gravidez, tinha ficado ou pelo menos procurara ficar alegre, a despeito dos seus temores obsessivos quanto as consequências físicas e sociais de tal acontecimento. O bebe, julgava Marjorie, faria com que Walter voltasse para ela. Faria nascer nele novos sentimentos que poderiam compensar o que quer que parecia faltar no seu amor para com a companheira. Ela temia a dor, temia as dificuldades e embaraços inevitáveis. Mas dores e as dificuldades ficariam bem pagas se no fim de contas lhe valessem um renovamento, um reavivamento do amor de Walter. A despeito de tudo, Marjorie estava contente. E a princípio suas previsões pareceram justificar-se.

    A notícia de que ia nascer um bebe estimulara a ternura de Walter. Durante duas ou três semanas ela foi feliz; reconciliou-se com as dores e os incômodos. Foi então que, dum dia para outro, tudo mudou; Walter encontrara a outra mulher. Nos momentos em que não andava perseguindo Lucy, ele fazia o possível para guardar uma aparência de solicitude. Mas Marjorie percebia nessa solicitude um certo rancor; compreendia que ele era terno e atencioso por um sentimento de dever e que odiava o filho porque este o compelia a fazer –se gentil com a mãe. E porque Walter odiasse a criatura que ia nascer, ela começava a odiá-la também.

    Os seus temores, que a felicidade não mais conseguia apagar, vieram à tona, enchendo-lhe o espirito. Dor e desconforto – eis o que o futuro lhe reservava, E por enquanto: fealdade, doença e fadiga. Como poderia ela lutar em tal estado?

     

    LIVRO – O CONTRAPONTO

    AUTOR – ALDOUS HUXLEY

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_single_image image=”8204″ css_animation=”appear” border_color=”grey” img_link_target=”_self”][/vc_column][/vc_row]

  • A música de Edu Caboclo Damatta – Índia Maria

    A música de Edu Caboclo Damatta – Índia Maria

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]

    Encerrando a semana com baita astral, com a musica um artista local o Caboclo.

    É um vídeo antigo que fizemos com o Caboclo, onde realizamos as nossas primeiras entrevistas. Perdoem a qualidade de imagem, pois foi feito com a primeira máquina que tive na vida.

    Caboclo compensa nossa falha, com o talento e com esta linda musica chamada Índia Maria.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/dc1UFyNM8kE”][/vc_column][/vc_row]

  • BLUEBIRD FINAL DAS CAPTAÇÕES

    BLUEBIRD FINAL DAS CAPTAÇÕES

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]É isso amigos, todos sentiremos falta do baita clima no Set de gravação do Pássaro Azul. E foi nesta quarta-feira chuvosa que passou (dia 28/01) que gravamos a ultima parte do filme, com o personagem de Dione Martins Silveira
    (o músico). É claro que sentiremos falta…mas é preciso terminar o ciclo para começar outro. Ficam aqui agradecimentos a todos que de forma direta e indireta ajudaram no processo, o primeiro agradecimento vai aDaiane Costa a frente do Pássaro Azul,os sensacionais atoresJandira BritoJulio Sperling Moizes Vasconcellos Rui Carlo Flavio Dornelles Teci Jr Pereira Paulo Azambuja Andréa Schönhofen Hélcio Fernandes Júnior , e contamos com a direção de fotografia de Rogério Peres , Daniela Xu eClaudio Ferreira e a produção e co-produção de Carla Avila Liza Bilhalva e a direção de Luis Fabiano – Fio Da Navalha . Muito obrigado a todos e aguardem o lançamento que será no Pássaro Azul. Abaixo estão as fotos da ultima gravação e outras inéditas de outros dias de gravação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_images_carousel onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” mode=”horizontal” speed=”5000″ slides_per_view=”1″ images=”8171,8172,8173,8174,8175,8176,8186,8195,8194,8184,8183,8193,8192,8182,8181,8191,8190,8180,8179,8189,8188,8178,8177,8187″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes”][/vc_column][/vc_row]

  • Entrevista – Beatriz Ribeiro

    Entrevista – Beatriz Ribeiro

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]Fio da Navalha teve o prazer de entrevistar Beatriz Ribeiro, esportista e fisiculturista. Um papo tranquilo indo para muito além do esporte  que ama.
    No olhar acurado de Bea, você vê a verdade… uma verdade que nem sempre vai agradar a todos, mas a verdade é assim.
    Beatriz é Fio da Navalha, uma mulher inteligente, desafiadora, vencedora e um grande coração.
    Senhoras e Senhores – Beatriz Ribeiro.

     

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”http://youtu.be/HGu4iKOEunI”][/vc_column][/vc_row]

  • BLUEBIRD – FOTOS DA PRODUÇÃO

    BLUEBIRD – FOTOS DA PRODUÇÃO

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_images_carousel images=”8074,8075,8076,8077,8078,8079,8080,8081,8082,8083,8084,8085,8086,8087,8088,8089,8090,8091,8092,8093,8094,8095,8096,8097,8098,8099,8100,8101,8102,8103,8104,8105,8106″ onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” mode=”horizontal” speed=”5000″ slides_per_view=”1″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]Enquanto isso no Pássaro Azul, a produção do BLUEBIRD vai ocorrendo, aqui temos algumas fotos de todos as diárias ocorridas até o momento. O set tem um grande clima , onde prevalecem o bom humor, profissionalismo e a descontração que encontramos no Pássaro Azul.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Canções de Armar e Desarmar

    Canções de Armar e Desarmar

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Ouça o Cd – Canções de Armar e Desarmar – este trabalho é uma parceria entre estes grandes músicos e poetas das cidades de Pelotas e Jaguarão –Cardo Peixoto, Ricardo Fragoso, Martin Cesar,e uma especial participação de Paulo Timm.

    Ouça no Fio da Navalha Arte & Comunicação

    https://www.ofiodanavalha.com.br/pla…/cancoes-de-armar-e-desarmar-2/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Curtindo o Pontal da Barra – Pelotas

    Curtindo o Pontal da Barra – Pelotas

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Fio da Navalha em férias…então a gente acaba captando umas fotos, porem o aspecto da vida é o tempo. Com o tempo mais tranquilo nos permite apreciar aquilo que no corre-corre da existência é por vezes impossível. Viva o tempo livre que permite observar a vida.

     É isso, a Barra tem seus encantos e uma culinária toda tipica  e ali pertinho da cidade a nossa disposição para curtir com simplicidade. É disso que falo curtir a vida é simples basta saber.

     

     

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_images_carousel images=”7981,7982,7983,7984,7985,7986,7987,7988,7989,7990,7991,7992,7993″ onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” mode=”horizontal” speed=”5000″ slides_per_view=”1″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes” partial_view=”yes”][/vc_column][/vc_row]