Tag: Pelotas

  • Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

    Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Navalhadas Curtas – Pandêmicos Vícios

    Entro no elevador é muito cedo da manhã. Pela manhã o humor as vezes é variável, mas estava tudo bem na minha confortável máscara.

    Desço um andar, o elevador para e entra um conhecido senhor do prédio. Ele é excessivamente simpático mesmo atrás da máscara. Sempre quer falar algo, sempre.

    O elevador é uma viagem bem curta. Bom dia, boa tarde boa e noite ta bom né? É educado e econômico e quase simpático.

    A porta ainda esta meio aberta ele começa falar:
    -Este elevador tá com um cheiro maravilhoso de álcool né, que coisa bem boa…

    Ele fica me olhando, aceno positivamente com a cabeça. Ele segue, agora abaixando máscara dentro do elevador para “sentir” melhor o cheiro de álcool:

    -Hummmm que coisa boa, álcool pela manhã…isso me lembra quando eu bebia bastante que saudade, que saudade da bebida!

    O senhor bebe me pergunta:
    -Sim.

    O elevador chega ao térreo, eu saio e o senhor permaneceu la curtindo seu momento nostálgico de uma embriaguez virtual em gel.

    Fio da Navalha.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas em Lockdown

    Pelotas em Lockdown

    [vc_row][vc_column][vc_single_image image=”20262″ img_size=”1920×1080″ title=”Pelotas em Lockdown – Dia 08 Agosto 2020 20:15″][/vc_column][/vc_row]

  • Coisas Que Odeio Em Você 3º Episodio – Hélcio Fernandes

    Coisas Que Odeio Em Você 3º Episodio – Hélcio Fernandes

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Coisas Que Odeio Em Você 3º Episodio – Hélcio Fernandes

    Então você conhece o Hélcio?

    Esse cara é um dos melhores atores de teatro e cinema que esta cidade já viu.

    Mas Hélcio não tem papas na língua
    Se algo realmente incomoda então é bom falar…

    Hélcio vem participar do Coisas que Odeio Em Você
    Em uma performance no Parque da Baronesa…
    #CoisasqueOdeioemVocê 3º Episodio

    Designer nos créditos – Valder Valeirão [ Nativu Design ]

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/3TBAgyCPv8E” title=”Coisas Que Odeio Em Você 3º Episodio – Hélcio Fernandes”][/vc_column][/vc_row]

  • Primeira Exposição de Músicos em Pelotas – #Xana Gallo

    Primeira Exposição de Músicos em Pelotas – #Xana Gallo

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Foto – Luis Gonçalves

    Neste mês vamos ir postando um pouco da nossa Primeira Exposição de Músicos em Pelotas.

    A Exposição aconteceu em 2016 em três locais da cidade: Museu do Doce, CDD do Dunas e a Guabiroba.

    Xana Gallo

    Cantora e compositora, Xana Gallo tem destacada presença nos palcos de Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Jaguarão, Bagé, Herval e Montevidéu.

    Na estrada profissional desde 2004, sempre cantou acompanhada por excelentes instrumentistas, mantendo-se alinhada com o Samba de Raiz, a Bossa Nova e a recuperação da memória dos compositores e compositoras da Música Popular Brasileira.

    Atualmente tem mais de 70 composições próprias com um estilo batizado de “Sambossas Jazzísticos” pela cantora. Gravou cinco CD´s (2003, 2006, 2010, 2014, 2015), sendo dois deles inteiramente autorais. Seu primeiro CD autoral, “Mulheres, Sons, Liberdade”, foi destaque de samba no Palco MP3 e seu segundo CD autoral, gravado em 2015, recebeu dois troféus no Festival de Música Seiva da Terra pela música “Eu não sei dizer ‘tchau’”.

    Socióloga e mobilizadora social, Xana Gallo criou o projeto social Arte Pela Luz dos olhos Teus com o objetivo de reinserir idosos moradores de asilos e casas geriátricas de sua cidade ao convívio comunitário.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_images_carousel images=”20215,20216,20217″ img_size=”1280×720″ title=”Primeira Exposição de Músicos em Pelotas – #Xana Gallo”][/vc_column][/vc_row]

  • Navalhadas Curtas – Máscara e o Cigarrão

    Navalhadas Curtas – Máscara e o Cigarrão

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Navalhadas Curtas – Máscara e o Cigarrão

    O pitoresco é a comedia dos incautos.
    Eu o vi ainda pouco, ele trafegava lentamente em uma bicicleta rendida nas imediações do Big, lançava sua fumaça blue como uma locomotiva humana antiga, rua oxigênio, liberdade e nuvens.
    Jamais julgo nada ou ninguém.

    Então prestei mais atenção ao nosso maquinista e percebi que ele estava de máscara amarela e o cigarro como um efeito magico encontrava seus lábios misteriosamente… é claro meu caro Watson, ele fez um pequeno buraco na máscara.

    Prazer e proteção devem andar juntos.
    Comentei o fato com o tio Fabio, que com sua rara percepção da vida e do universo disse-me:
    -Todos nos protegemos de acordo com nosso entendimento em um momento, em um momento…

    Fio da Navalha

    .[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Primeira Exposição de Músicos em Pelotas – #DJMicha CNR

    Primeira Exposição de Músicos em Pelotas – #DJMicha CNR

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Foto – Luis Gonçalves

    Neste mês vamos ir postando um pouco da nossa Primeira Exposição de Músicos em Pelotas.

    A Exposição aconteceu em 2016 em três locais da cidade: Museu do Doce, CDD do Dunas e a Guabiroba.

    #DJMicha CNR

    Skate no pé e letra de Spray na mão fazem com que Michael Costa conheça o caminho da música e da cultura Hip-Hop, uma paixão que se torna a cada mais intensa.

    Aos 25 anos atualmente DJ do grupo Banca CNR Pelotas JD Micha CNR como é conhecido, participou de inúmeras aberturas de shows de vários artistas, pra citar: Daguedes , Emicida e Racionais Mc´s entre muitos outros.

    Atualmente Dj Micha é considerado um dos melhores DeeJay´s da zona sul, suas festas são sinônimos de música de qualidade e casa cheia.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”20198″ img_size=”1280 x 720″ title=”#DJMicha CNR”][/vc_column][/vc_row]

  • Navalhadas Curtas: Um entardecer e dois Velhos.

    Navalhadas Curtas: Um entardecer e dois Velhos.

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Em meu breve intervalo, sentei-me uma praça próxima ao serviço. Sentia fome de respirar gente.

    Levei o Velho(Bukowski – Livro O Amor é um Cão dos Diabos) comigo. Queria sorver seus poemas duros. Ter o prazer de remover suavemente a armadura que os envolve a todo momento.

    Então deleitar-me em minha solitude voluntária.
    Um velho negro senta-se próximo a mim neste instante. Tinha o cheiro de vida. Cheiro da miséria, da fome, sujeira, um forte aroma de mijo.

    Olhei-o de canto de olho. Segui lendo. Notei assim mesmo, que seus olhos estava cravados em mim, com a boca semiaberta e um ar algo bestial.
    Talvez ele quisesse algo?
    Grana, uma cachaça? Fragmentos de minha humanidade?
    Ou a merda com tudo isso, baboseira repetitiva repleta de ausência e significado. Imitar bondade.

    O olhar ainda cravado em mim. Então sorri dizendo:
    -Vou ler algo pra ti.

    Ele sorriu e acedeu com a cabeça. Então li um poema do Velho, curto, áspero e cheio de alma, começava assim: “ás vezes sou amargo, mas no geral o sabor tem sido doce. É apenas que tenho medo de dize-lo. Amor é doloroso e bom ao mesmo tempo…”

    Quando termino a leitura, aqueles olhos ainda me olhavam, uma boca sem dentes fazia o ensaio de um sorriso. E tudo que ele disse antes de ir embora foi:

    -Esse cara é bom…esse cara é bom…

    E foi embora com o vento, fiquei ali. Ganhei minha tarde, talvez meu dia talvez. Ás vezes algo bom nos envolve, e toda miséria fica longe, bem longe.

    L.F.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]