Tag: Poema Maldito

  • O Fio da Literatura | Bagana na Chuva | Mário Bortolotto

    O Fio da Literatura | Bagana na Chuva | Mário Bortolotto

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]

    “…sempre tem uma hora que o bar submerge, e me agarro a mesa e espero pintarem os tubarões ou o crocodilo tic-tac. Não sei o que há nessas noites que me fazem querer sair correndo e me acorrentam frente a um copo, me faz rabiscar guardanapos molhados de vodka, me deixam cego pra babies lindas do lugar.
    A noite tira uma na minha cara, me dá tapinhas sacanas nas costas. A noite é uma nuvem forjada por Hefáistos me agarrando o pescoço. Vem que tem night. Pluto lá fora consolando Leila solicitamente com tímidos beijos no pescoço. Júlio César monologando na calçada contando pra calota de uma Brasília como é dura a vida de um programador alcoólatra. Essa imagem do vento trazendo notícias ruins vai sempre me acompanhar.
    Que merda. To ficando piegas como um bêbado. As palhaçadas de sempre no meio da rua, garrafas quebradas e eu me deitando na faixa de segurança. Respeitosamente pelo aos céus, que se tem que ser, então que seja um Volkswagen”.
    Extraído da obra: Bagana na Chuva de Mário Bortolotto

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Aniversário do Bukowski

    Aniversário do Bukowski

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Se Bukowski fosse vivo no dia 16 de agosto passado ele estaria completando 100 anos.

    Pra comemorar o centenário de Charles Bukowski posto aqui uma foto do ator Roberto Oliveira em cena no Sarau Bukowski.

    E vou tomar umas cervejas, é óbvio. #BukowskinaVeia #BukowskiCentenário #charlesbukowski #leiabukowski[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Palavras do Mestre – Bukowski

    Palavras do Mestre – Bukowski

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]

    SEM CHANCE DE AJUDA

    Há um lugar no coração que 
    nunca será preenchido

    um espaço

    e mesmo nos
    melhores momentos
    e
    nos melhores
    tempos

    nos saberemos

    nos saberemos
    mais que
    nunca

    ha um lugar no coração que
    nunca será preenchido

    e

    nos iremos esperar
    e
    esperar

    nesse
    lugar.

    Charles Bukowski
    Obra: Essa Loucura Roubada Que Não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo Amém.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres em Mim – Poesia – Glória

    Todas as Mulheres em Mim – Poesia – Glória

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.

    Hoje trazemos a poesia: Glória.


    Glória

    Glória chega em casa

    Esta exausta

    O dia pesa e sua cabeça também

    Joga-se no sofá

    Acende um cigarro

    E ali seu momento de Glória

    Deixa o silencio preencher os vazios

    Se deixa levar por…

    Glória uma tragada

    Gloria quietude

    Gloria quer ar

    Não gosta de estar assim

    Precisa que alguma coisa arranque a solidão

    Liga a televisão

    Liga o rádio

    Acende todas as luzes

    Então telefona para uma amiga

    Fala, fala e fala,

    E não diz absolutamente nada

    Lembra de Francisco

    O quanto o amava

    Até que descobriu tudo

    A verdade não foi boa para ela

    A verdade estragou sua vida

    Descobrir a outra, foi o pior que podia ter ocorrido

    E por um breve instante

    Desejou que sua vida fosse ainda uma mentira… por favor…

    Gloria olhos vendados

    Gloria resvalando em sonhos

    Gloria viagem ao passado

    E como concertar isso Glória?

    Seus olhos se enchem de lagrimas

    E o coração quer voar novamente

    Mas não consegue

    Observo Gloria e a chamo para perto de mim

    E abraço forte

    Sou o dique de suas dores

    Gloria não é assim

    Não precisa ser assim

    O futuro é uma promessa

    Mas as correntes devem ser rompidas

    Abandonar os estragos

    Aliviar o navio da velha carga

    Para que ele flua

    Beijando as marés

    Glória…

    Venha Glória

    O tempo nos carrega

    E o amanhã não espera por ninguém

    Gloria sorri

    Gloria asas que se abrem

    Gloria voou

     

    Fio da Navalha

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia-A Espera

    Fio da Poesia-A Espera

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    A espera que…

    Estou a espera…
    Como a ponte espera
    O que vem
    O que se vai…
    Estou a espera…sim

    Que dores se convertam em flores
    Do tempo fazendo sua magia leve
    Breve
    Rápido
    Ontem e amanhã
    Tecendo novos caminhos
    Tragando novas costuras
    Na vista que me falta

    Quando perenes sombras deitam
    A espera do vento bom
    Que ele carregue os traços duros do existir
    E sorria pandorga e alma
    Descascando destinos perenes

    Espero sim
    Que o olhar denso se desfaça
    Como um castelo de areia a beira mar
    Entre risos e emoções simples
    A espera …
    Que as frases se completem entre hiatos
    Que um sorriso visite o meu vez em quando
    Nas dobras que nos cercam
    A beira da esquina que se dobra

    A espera
    Do amanhecer
    Vivendo luar…
    Sorvendo fiapos da beleza.

    Fio da Navalha.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Poesia no Bar-Valder Valeirão

    Poesia no Bar-Valder Valeirão

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]

    Poesia no Bar # Poesia Pela Democracia

    “Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos…”

    Carlos Drummond de Andrade
    Celebremos a amizade e a parceria, hoje trazemos dentro do Fio da Poesia, imagens do último Poesia no Bar #Poesia pela Democracia, Mandinga & Vapor Barato, ocorrido em 23 de Maio 2016.

    Hoje relembramos a poesia de Ferreira Gullar na voz de Valder Valeirão.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://player.vimeo.com/video/222029514″ title=”Poesia No Bar #Poesia Pela Democracia – Valder Valeirão”][/vc_column][/vc_row]

  • Poesia No Bar #Poesia Pela Democracia – Alexandre Mattos

    Poesia No Bar #Poesia Pela Democracia – Alexandre Mattos

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    “Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos…”

    Carlos Drummond de Andrade

    Evento  que ocorreu em 23/Maio/2016, Poesia no Bar & Mandinga, em prol da democracia, vamos ir postando os poetas que participaram neste dia.

    Hoje apresentamos esta grande figura, muito querido de todos, Alexandre Mattos Meireles que recitou o poem -A Corrente, com muito talento e inspiração, o poema me tocou.

    Aguardem os próximos participantes, tem muita gente boa envolvida neste projeto, e se você esteve la talvez seja o próximo.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://player.vimeo.com/video/186034353″ title=”A Corrente – Alexandre Mattos”][/vc_column][/vc_row]