Tag: Poesia Marginal

  • Dica de Filme – Documentário sobre a peça O Beijo No Buraco

    Dica de Filme – Documentário sobre a peça O Beijo No Buraco

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Roberta Machado

    O Brasil é o país em que mais transsexuais são assassinadas. No país, 536 mulheres são vítimas de agressão física por hora. Atualmente a casa 100 pessoas assassinadas, 71 são negras.

    A Comissão Nacional da Verdade confirmou 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da ditadura militar no país, mas sabe-se que pelo menos 50 mil pessoas foram presas somente nos primeiros meses da ditadura militar e cerca de 20 mil brasileiros passaram por sessões de tortura. .

    Este documentário retrata a peça teatral “O beijo no buraco”, que apresenta assuntos polêmicos em respeito a minorias, como racismo, lgbtfobia e assédio, de maneira explícita. A produção e os atores foram entrevistados a respeito da peça, do público e os debates levantados.

    Além de questões como a produção independente e teatral em um país com índices de violência altíssimos e poucos recursos para cultura.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/Yv4PKYKlqFY” title=”Documentário sobre a peça O Beijo No Buraco”][/vc_column][/vc_row]

  • Poesia | A trilha dos animais selvagens

    Poesia | A trilha dos animais selvagens

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]A trilha dos animais selvagens

    A escuridão dos seus olhos,
    a linha perversa do seu rosto
    Armadilha macia
    odorosa
    e armadilha doce
    aos poucos é esquecida

    Trilha Furacão
    com escombros em excesso
    a caminhar através da montanha impenetrável,
    perseguir o caminho dos animais
    até que eu me perca as profundezas
    da solidão
    exausto

    Eu nem sei onde estou
    ou como voltar
    As trilhas são apagadas na mata
    Imensa e surpreendente
    A estranha escuridão dos seus olhos
    A noite cai.

    Pedro Juan Gutierrez

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Dança dos Orixás – Cia de Dança Daniel Amaro

    Dança dos Orixás – Cia de Dança Daniel Amaro

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Dança dos Orixás – Cia de Dança Daniel Amaro

    O Corpo, a Dança, a Resistência

    Ressignificar , propiciar outros olhares sobre o mesmo fenômeno.

    Ater-se a outras vozes sobre os mesmos acontecimentos.
    Perceber o fenômeno, sem tirar sua historicidade e criticidade.
    É esse ressignificar que o Espetáculo “Dança dos Orixás “nos proporciona. Pensar além da dor e sofrimento. Nos possibilita perceber as inúmeras formas de resistência negra forjadas no períodos mais duro e cruel da história Pelotense.

    Um lugar que serviu como cenário do enriquecimento desumano da elite branca e charqueadora, hoje serve de palco para anunciar outra face da história negra pelotense.Um lugar que já fora denominado de purgatório para os negros de todo o Brasil, hoje apresenta a face da beleza, da luta e do encantamento.

    O corpo se tornando protagonista,e porta voz de como se forjou, e ainda se forja o resistir em tempos de recusa da importância cultural e intelectual dos descentes de africanos para a construção da nação brasileira.

    Foca-se no orixá, herança ancestral que guia a permanência africana no Brasil de ontem, hoje e sempre.

    Texto: Carla Avila
    Produtora do Fio da Navalha Arte & Comunicação.

    Um registro do espetáculo foi realizando por Fio da Navalha Arte & Comunicação:

    Direção – Luis Gonçalves
    Câmera – Luis Gonçalves e Claudio Ferreira
    Produção e assistência : Carla Avila
    Áudio direto – Claudio Ferreira
    Montagem e finalização – Claudio Ferreira

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/OeMSiLEFIAA” title=”Dança dos Orixás – Daniel Amaro”][/vc_column][/vc_row]

  • Palavras do Mestre – Bukowski

    Palavras do Mestre – Bukowski

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]

    SEM CHANCE DE AJUDA

    Há um lugar no coração que 
    nunca será preenchido

    um espaço

    e mesmo nos
    melhores momentos
    e
    nos melhores
    tempos

    nos saberemos

    nos saberemos
    mais que
    nunca

    ha um lugar no coração que
    nunca será preenchido

    e

    nos iremos esperar
    e
    esperar

    nesse
    lugar.

    Charles Bukowski
    Obra: Essa Loucura Roubada Que Não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo Amém.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme | Divino Amor

    Dica de Filme | Divino Amor

    sinopse: Um conto religioso pouco ortodoxo.

    Brasil, 2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar os divórcios.

    Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus esforços é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus.

    Ficha técnica

    Título Divino Amor (Original)
    Ano produção:2019
    Dirigido por:Gabriel Mascaro
    Estreia:2019 ( Mundial )
    Duração:100 minutos
    Gênero:Drama Ficção Científica Romance

  • O Nome Da Morte | Trailer Oficial

    O Nome Da Morte | Trailer Oficial

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]Júlio Santana (Marco Pigossi) é um pai de família, um homem caridoso, um exemplo para sua família e um orgulho para os seus pais.

    No entanto, ele esconde outra identidade sob essa fachada: na verdade, ele é um assassino profissional responsável por 492 mortes.

    Entre a cruz e a espada, entre a lei e o crime, Júlio precisa descobrir uma forma de enfrentar os seus demônios.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/lYLERgIigCk” title=”O Nome Da Morte | Trailer Oficial”][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia | O rosto

    Fio da Poesia | O rosto

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”top-to-bottom”]

    O que vi não era um rosto

    O que vi era um rasgo

    Uma alma mastigada

    Cabelos em desalinho

    Vida em desalinho

    Semblante massacrado, como um escravo sem grilhões

    Um beco sem recuo

    Tão livre

    Tão preso

    Tão nada

    Sentado no pé de uma arvore

    A espera de um alivio

    Um segundo…

    Um minuto…

    O que for…

    Tudo nele era um grito que os surdos não ouvem

    Que cegos não veem

    Aquela arvore um altar feito de tragédias

    As rugas deste rosto, eram expressões tecidas de amargura

    De fim da estrada

    De derrota

    Perdição e esperanças que escoam

    E meu coração pesou em mim

    Minha alma não pode voar para além

    Estava ancorado ao desconhecido

    tão perto

    Mas ao que o silencio deste rosto gritou, gritava, grita

    Desespero de abismo

    Lembranças doloridas

    Eu queria saber o porque

    O como aquele homem, chegou naquele estado?

    Você sabe?

    Você sente?

    Que guilhotinas lhe haviam amputando…

    Corpo, alma e espirito

    Que segredos peçonhentos foram desfigurando…assim…

    Como a ferrugem ao ferro

    O câncer a carne

    A dor lhe fez um sulco profundo na testa

    Seus olhos se exprimiam

    Vertendo lagrimas que ele tentava em vão enxugar

    O olhei nos olhos

    Vi que…

    Não era a sua roupa puída, suja e rasgada…

    Não era sujeira do corpo

    Não aos dejetos que ele fez em si mesmo…

    Não as unhas compridas e imundas

    Não era a fome ou sede

    Os pés descalços

    Ou o brilho apagado do seus olhos

    Que segredo havia nele

    E uma vez mais minha alma quis plainar

    Mas eu havia sido atingido

    Pelo silencio…pela lagrima…

    Pelo inevitável

    Por mim…e por você…

    Teu rosto não é só um rosto

    E nem o meu…

    E ali naquele momento algo muito grave aconteceu

    Sem que nenhum de nós tivesse percebido

    Afinal quando percebemos?

    Fio da Navalha

     [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]