Tag: Poesia Marginal

  • Teaser-Bluebird

    Teaser-Bluebird

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    Nesta semana, Bukowski completou 22 anos de morte, e que melhor maneira de lembrar o “velho” e seus escritos, trazendo o teaser de seu poema em um bar dos mais tradicionais da cidade, o Pássaro Azul.

    Esta é uma pequena amostra, destes atores profundamente talentosos de nossa cidade, que compraram carinhosamente a ideia de Bluebird, e de amigos que estavam por detrás das câmeras  e que realizaram um trabalho maravilhoso, na captação dos plano e no áudio e em conversas sobre os rumos do filme.

    E com muita felicidade posso afirmar que todos os envolvidos com o Fio da Navalha são amigos, as gravações foram verdadeiras celebrações responsáveis e todos nós nos divertimos muito.

    Em breve, vamos programar algumas exibições do curta.

    Sinopse:

    Um poema vivo…
    Um bar tradicional de Pelotas-RS, o ambiente perfeito para o velho Bukowski, que se vivo fosse, iria frequentar nos dias de hoje…não há duvidas.

    Os personagens se encontram lá, pinçados do poema e da vida real, as pessoas vagam a noite: a garota de programa, um bêbado, travestis, o solitário eterno, eu e você… todos a procura do Bluebird.
    Afinal de contas, há um pássaro em meu coração, no seu não?

    – B L U E B I R D –

    Direção – Luís Fabiano
    Produção  – Carla Ávila – Liza Bilhalva
    Execução – Fio da Navalha Arte & Comunicação
    Direção de Fotografia – Rogério Peres, Daniela Xu, Claudio Ferreira
    Som direto – Luis Fabiano

    Talentosos Atores:

    Jandira Brito
    Andréa Schönhofen
    Flávio Dornelles
    Moizes Vasconcellos
    Hélcio Fernandes Júnior
    Paulo Azambuja
    Rui Carlo
    Julio Sperling
    Teci Pereira Jr[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video title=”Teaser-BLUEBIRD” link=”https://vimeo.com/158579167″][/vc_column][/vc_row]

  • Pressupostos filosóficos e sociológicos do curta-metragem-“O Fio da Navalha”

    Pressupostos filosóficos e sociológicos do curta-metragem-“O Fio da Navalha”

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    Pressupostos filosóficos e sociológicos do curta-metragem

    “O Fio da Navalha”

    Carla Silva de Avila

    Ao acompanhar o processo de produção do curta-metragem[1] realizado pela produtora de cinema Pelotense Bah Filmes, percebe-se uma série de elementos que permitem pensar diversas questões sociológicas e filosóficas que permeiam a realidade social do homem na modernidade e na pós-modernidade.

    Da modernidade, do homem pós- moderno…

    Parte-se do princípio que a modernidade foi um projeto de organização mundial fundada a partir de uma série de mudanças ocorridas na Europa no início do século XIX e se consolida com o modo de produção capitalista até a atualidade.

    Uma filosofia de vida que é centrada no processo de individualização do ser social, focando-se na predominância das características individuais sobre os aspectos coletivos da sociedade. Além dessa premissa de individualização, o projeto da modernidade ateve-se na incorporação de valores capitalistas que através de diferentes ferramentas, põe em cheque vários valores e pilares que constitui a solidez de uma vida em sociedade, como a amizade, a família, o casamento, a felicidade. É nessa confusão de paradigmas, nessa quebra de valores, nessa enorme confusão entre os valores tradicionais consolidados, e os valores desse projeto, que se percebe a narrativa do personagem do curta.

    Zygmunt Bauman fala que essas transformações sociais, nos levam a viver num estado de ‘modernidade líquida’, ou seja, o que era dado como verdade, se liquefez nesse processo de individualização.

    E é nesse processo de percepção desse real, na busca de uma felicidade que lhe foi imposta como verdade e nas desilusões, que o personagem demonstra enxergar esse real de uma forma nua e crua. Traçando uma série de conflitos internos, percebe que a vida não é como lhe contaram, não foi como lhe prometeram.

    Do pessimismo de Shoppenhauer…

    Outro aspecto apresentado na narrativa do personagem é que após a percepção desses elementos que compões sua realidade o personagem primeiramente cai num pessimismo em relação ao decorrer de sua existência.  Para o filósofo  Arthur Shoppenhauer, o que concebe a vida e os eventos da existência, são expressões diferentes da vontade individual, pois o mundo não passa de uma representação daquilo que chamamos de realidade. Sendo o homem é fruto de seu tempo, aquele que vê o mundo a sua volta como a representação de si mesmo.  Shoppenhauer critica essa obrigação de ser feliz, pois para o autor o SER é a causa primeira do sofrimento, sendo assim a busca pela felicidade será algo falso, ou inalcançável. Outra faceta da existência é vontade como substância e essência do mundo, sendo que o querer e o desejar obrigam os seres humanos a existirem, sendo por fim todos os seres escravos da vontade.

    Do niilismo de Nietzsche …

    Outro fator notado na narrativa do personagem acaba superando o pessimismo de Shoppenhauer, caindo no niilismo de Nietzche. Para o alemão Friedrick Nietzche o termo niilismo se refere ao homem negador de valores, quando o mesmo encontra-se com as contradições da sociedade, e na falsidade contida nos ensinamentos cristãos. Niilismo como fruto de um processo de percepção ampla de uma realidade social que foi construída, causando uma desconfiança de tudo o que lhe rodeia. Niilismo também se apresenta como uma ausência de sentidos, no perceber que qualquer ação poderá ser em vão. Uma segunda etapa do niilismo é quando o homem consegue liberta-se dessas amarras e percebe-se como líder se si mesmo. Por fim passado desses dois estágios o homem percebe o mundo como uma ilusão, podendo ele criar suas seu mundo, ou negá-lo.

    O personagem, a história, o cotidiano…

    Por fim o curta “O Fio da Navalha” nos leva a refletir sobre nosso cotidiano, nossa realidade. Leva-nos a questionar elementos que estruturam nossa vida em sociedade, pondo em cheque valores o quais nos são socialmente impostos, que podem esvaziar o ser humano, que podem desfazer esse ser social. Ainda mais num período onde somos bombardeados por inverdades que nos alienam e nos levam a uma busca do nada e do tudo. Um tudo que pode ser comprado e um nada, que remete a uma completa ilusão.   O curta nos trás um questionamento que poderá levar a uma mudança, a um novo recomeço, até mesmo a  um novo texto. Ou simplesmente ao ponto final, ao término da história, a pura e consciente negação da existência.

     

    Referências:
    Obras consultadas:
    O mundo como vontade e representação. Arthur Shoppenhauer
    Jamais fomos modernos- Bruno Latour
    “O Anticristo”, “Assim Falou Zaratustra”, “O Ecco Homo”, “Para Além do Bem e do Mal” - Friedrick Nietzche
    Modernidade Líquida –  Zigmunt Bauman
    [1] Curta- metragem baseado  no texto de Luís Fabiano, Portal: O Fio da Navalha.

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    Abaixo fotos exclusivas do filme:

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  • FIO DA NAVALHA – O filme

    FIO DA NAVALHA – O filme

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    FIO DA NAVALHA

    Uma viagem niilista em direção ao fatalismo, mostrando uma Pelotas noturna nunca vista em filme.
    Todos carregamos dores.
    O personagem anônimo faz uma viagem profunda aos dramas subjetivos de sua alma, em uma noite funda nas ruas da cidade. Imagens poderosas que escorrem de suas dores e pensamentos.
    Numa noite nunca mostrada em Pelotas, talvez da maneira como nunca pensamos nossas dores.
    Fio da Navalha, é uma homenagem dedicada a todos os atores da vida real.

    Créditos Fio da Navalha:

    Direção: Maciel Fischer
    Atores: Elisângela Chagas Soares  &  Luís Fabiano Gonçalves
    Roteiro: Rogério Peres, luís Fabiano, Maciel Fischer
    Direção de fotografia: Rogério Peres
    Montagem e finalização: Julio Sperling
    Direção de arte: Maciel Fischer
    Produção executiva: Bruno Leites
    Produção: Rogério Peres, Maciel Fischer, Luís Fabiano, Julio Sperling, Ana Paula Silva
    Som direto: Alan Pretto
    Trilha Sonora: Paul Reeves – Reflection
    Lee Rosevere – Dreaming
    Celso Krause – Saudade
    Celso Krause – Grande Hotel

    Sinopse:
    “Por vezes você vê tudo se desmanchando, mas não sabe se é fora ou dentro de você”
    O Autor
    Uma profunda viagem niilista mergulhando numa Pelotas noturna, nunca antes vista em filme.
    Fio da navalha é um curta-metragem do gênero drama. O filme foi finalizado em setembro de 2013, e foi enviado para festivais de cinema.

    Seleções:
    5º Festival Internacional de Cinema da Fronteira
    1º Festival de Curtas-Metragens do “A Hora Do Cinema”

    Realização – BAH FILMES.

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  • Teaser Fio da Navalha – O Filme

    Teaser Fio da Navalha – O Filme

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    FILME – FIO DA NAVALHA – 2013

    ” Por vezes você vê tudo se desmanchando, mas não sabe se é fora ou dentro de você”

    O Autor

    Uma profunda viagem niilista mergulhando numa Pelotas noturna, nunca antes vista em filme.
    Fio da navalha é um curta-metragem do gênero drama. O filme foi finalizado em setembro de 2013, e foi enviado para festivais de cinema.

    Seleções:

    5º Festival Internacional de Cinema da Fronteira
    1º Festival de Curtas-Metragens do “A Hora Do Cinema”

    Em breve aqui no Fio da Navalha, o filme FIO DA NAVALHA.

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  • Recordando Entardeceres

    Recordando Entardeceres

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    Agora falta pouco, em primeiro de Setembro estreamos – RECORDANDO ENTARDECERES –  aqui no Fio da Navalha.

    A ideia é resgatar os áureos tempos do Sete de Abril. Se você artista de qualquer seguimento, esteve por lá quando o Sete ao Entardecer era realizado no próprio Teatro Sete de Abril…prepare-se, possivelmente você apareça por aqui.

    Estamos trabalhando em um resgate… porque lembrar de coisas boas, faz bem e mata algumas saudades.

    Aguardem…

     

    * Fotografia - Moizes Vasconcellos

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  • Play Music – Maria Conceição

    Play Music – Maria Conceição

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    Sexta-feira é dia de música no Fio da Navalha, e hoje trazemos dois momentos de uma grande cantora e interprete, bem conhecida em nossa cidade – Maria da Conceição.

    Em primeiro momento, tem o*vídeo realizado na Biblioteca Pública de Pelotas, em um Sarau Poético que ocorreu em 2013, onde Conceição canta a música – Vertentes – do autor Basílio Conceição. Uma pérola poética de letra, e um carinho que é a voz desta mulher notável.

    Logo após, o trabalho – Maria da Conceição Canta Martin Cesar e Paulo Timm. Dois grandes momentos destes talentos que nos encantam.

    Salve Maria Conceição.

    Curtam dessa energia boa para começar o final de semana.

    * O vídeo foi feito por Camila Buendia, que nos deu permissão usar. Agradecemos a Camila.

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    https://www.ofiodanavalha.com.br/playlist/maria-conceicao-canta-martin-cesar-paulo-timm[/vc_message][/vc_column][/vc_row]

  • Portas de Pedra

    Portas de Pedra

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    PORTAS DE PEDRA

    Local Rua General Teles n 163

    Olhos de cimento
    Ligas de lembranças
    Chaves de tijolos
    Passado de feito brisa, arrastando a memória e tempo
    Recendendo os idos
    Decantando os vindos
    Embebidos de esperanças
    Lá…
    Longe…
    Virá?
    Não sei, poucas são as certezas.

    Portas de Pedra
    Fazendo do abandono arte.

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