Tag: Poesia Marginal

  • Serginho da Vassoura no Sete ao Entardecer

    Serginho da Vassoura no Sete ao Entardecer

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Serginho da Vassoura é um personagem de nossa terra, ele  já tocou por diversas calçadas de outros rincões e inclusive alem mar…

    Quando esteve no Rio de Janeiro, foi criador de um projeto que teve a duração de um ano, onde montou um espaço de música todas as sextas-feiras à noite nos arcos da lapa, lugar onde se apresentavam outros músicos da região. Esse local se transformou em um ponto de encontro de músicos de rua.
    Em 2012 Serginho esteve entre os britanicos e tocou em várias calçadas.

    Por estar sempre tocando nas ruas, já foi convidado para tocar em diversos espaços culturais do país. Nessa turnê que o artista faz pelas calçadas há mais de 10 anos, já tocou com dezenas de músicos de rua, onde é feita a troca de informações culturais entre eles.

    Hoje alguns registros do artista Serginho da Vassoura.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-info” style=”3d” css_animation=”left-to-right”]Clique na foto abaixo para visualizar o álbum completo[/vc_message][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_images_carousel images=”9514,9513,9516,9526,9517,9506,9504,9522,9519,9518,9500,9501,9511,9521,9524,9515,9507,9505,9512,9508,9509,9502,9503,9525,9523,9520,9510″ onclick=”link_image” custom_links_target=”_self” mode=”horizontal” speed=”5000″ slides_per_view=”1″ autoplay=”yes” hide_pagination_control=”yes”][/vc_column][/vc_row]

  • Serginho da Vassoura – O Sonho parte 2,5

    Serginho da Vassoura – O Sonho parte 2,5

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]Sexta-feira dia de musica no Fio da Navalha. E hoje trazemos  Serginho da Vassoura e sua musica “O Sonho parte 2 e meio”.

    A moça da padaria infelizmente faleceu e deixou de fornecer os sonhos…

    Serginho e suas fabulas urbanas com puro humor irônico e social.

    Boa curtida.

    Lembrando que Serginho toca amanhã no – Toca Direito e no domingo, no Sofá Na Rua e na Segunda-feira no Sete ao Entardecer. Tremenda maratona.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://youtu.be/xNTZAvUMQDs”][/vc_column][/vc_row]

  • Reinaldo Arenas – Aquela criança de sempre

    Reinaldo Arenas – Aquela criança de sempre

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]

    Sou esse menino desagradável,
    sem dúvida inoportuno,
    de cara redonda e suja,
    que fica nos faróis,
    onde as grandes damas tão bem iluminadas,
    ou onde as meninas que parecem levitar,
    projetam o insulto de suas caras redondas e sujas.

    Sou uma criança solitária,
    que o insulta como uma criança solitária,
    e o avisa:
    se por hipocrisia você tocar na minha cabeça,
    aproveitarei a chance para roubar-lhe a carteira.

    Sou aquela criança de sempre,
    que provoca terror,
    por iminente lepra,
    iminentes pulgas, ofensas,
    demônios e crime iminente.

    Sou aquela criança repugnante,
    que improvisa uma cama de papelão
    E espera, na certeza,
    que você me acompanhará.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Os Amantes – Julio Cortázar

    Os Amantes – Julio Cortázar

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Quem os vê andar pela cidade,

    Se todos estão cegos

    Eles se dão as mãos

    E algo falam entre seus dedos

    Línguas doce

    Lambem úmida palma

    Correm pelas falanges

    E acima esta a noite

    Cheia de olhos

    São os amantes

    Sua ilha flutua a deriva

    Rumo a mortes de relva

    Rumo a portos

    Que se abrem entre lençóis

    Tudo se desordena

    Através deles

    Tudo encontra

    Sua cifra escamoteada

    Mas eles

    Nem sequer sabem

    Que, enquanto rolam

    Na sua amarga areia

    Há uma pausa

    Na obra do nada

    O tigre é

    Um jardim que brinca

    Amanhecem

    Os caminhões de lixo

    Os cegos começam a sair

    O ministério

    Abre suas portas

    Os amantes, exaustos

    Se olham e se tocam

    Mais uma vez

    Antes de cheirar o dia

    Já estão vestidos,

    Já vão para a rua

    E é só então,

    Quando estão mortos

    Quando estão vestidos,

    Que a cidade

    Os recupera, hipócrita

    E lhes impõe

    Suas obrigações cotidianas

    Julio Cortázar

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Entrevista – Claudio Assis

    Entrevista – Claudio Assis

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”appear”]O diretor Claudio Assis sendo entrevistado pelo Sesc Tv.

    Claudio tem opiniões fortes e claras sobre o cinema no Brasil. Cinema de verdade é pra poucos.

    Nesta entrevista ele aborda, sobre tipos de filmes feitos no pais, o compromisso com a massificação de ideias sem conteúdo estrangeiro, a maneira como os diretores tratam seus atores e outros tópicos para os que curtem a sétima arte de perto.

    Ele desconcertou o seu entrevistador várias vezes durante o programa, não poupando palavrões e opiniões verdadeiras, mas que incomodam aqueles que vivem no mundo “ideal”.

     

    Diretor dos filmes abaixo os quais já fica a dica.

    Febre do Rato

    Baixio das Bestas

    Amarelo Manga.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_message color=”alert-warning” style=”rounded”]Abaixo a entrevista clica ai….é uma experiencia, quase traumática.[/vc_message][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://youtu.be/27Zz0P8q2RA”][/vc_column][/vc_row]

  • Saudade do Futuro

    Saudade do Futuro

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”left-to-right”]

    Quando a distância parece próxima

    A verdade segreda

    Ao ouvido

    Nos silêncios que se aglutinam

    Ao orvalho e as teias matinais

    Sinto falta do que ainda não aconteceu

    Dentre o momento mais só

    A impossibilidade do porvir

    Intimidade e vertentes

    Como um pensamento vago

    Mas que não vaga

    De tudo que não aconteceu

    Estes sorrisos que ainda não foram dados

    Beijos que ainda não molharam lábios

    Despedidas que virão

    Quando?

    Gosto ainda não sentido, da comida ainda não inventada

    Mares que andaremos, quem sabe…

    E destinos que ainda não foram desvelados

    Saudade de partir

    Saudade do reencontro

    Saudade de chegar onde eu ainda não sei

    Como partes que se desfazem e continuam inteiras

    Visgos entrementes

    Da extrema sutileza

    Da vinda que ainda não veio

    Dos verões de amanha

    Saudade da cura

    Da brisa

    Saudade de um tempo que ainda não veio

    Saudade do que eu desconheço

    De planos não feitos

    Das lacunas

    Hiatos

    E silencio

    Saudade muda.

    Muda

    Muda.

     Luís Fabiano.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Sem Chance de ajuda

    Sem Chance de ajuda

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]

    Há um lugar no coração que

    Nunca será preenchido

    Um espaço

    E mesmo nos

    Melhores momentos

    E

    Nos melhores

    Tempos

    Nós saberemos

    Nós saberemos

    Mais que

    Nunca

    Há um lugar no coração que

    Nunca será preenchido

    E nós iremos esperar

    E esperar

    Nesse

    Lugar.

    Charles Bukowski
    Essa loucura roubada
    Extraído da obra :
    Que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém.
    
    

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]