Tag: Poesia

  • Marlene

    Marlene

    [vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”appear”]Como uma madrugada enfeitada de ânimos
    Estrelas de sua esperança
    Ela sorri leve para vida
    E suas tristezas escoam por debaixo da porta
    Deslizando para os ralos…
    Se sente bem em mais um dia de desafio e trabalho…
    A vida nunca foi fácil
    Erguer-se…
    Vestir-se
    Tomar o café
    Sair…

    Marlene feliz
    Marlene entre vendavais do ontem
    Marlene alma de pandorga

    Ela chega ao trabalho e a faxina a espera sempre
    Ela canta baixinho
    Destilando sua atmosfera de querer e encanto
    Mas nem tudo é bem entendido…
    Algumas atendentes não gostam de Marlene…
    Pois sua leveza quase religiosa
    Faz espelhar o chumbo de vidas tão perfeitas…
    E Marlene passa por entre elas…
    Espuma e vento…
    Não deseja conflitos…[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]Marlene pensa nos filhos
    Marlene precisa de comer
    Marlene não se entrega fácil

    Mas o tempo é um rival que atiça espinhos
    E toda a doçura tem seus limites
    Atendentes implicam, hoje e amanha
    Provocam…
    Reclamam de papeis que faltam em suas mesas…
    O que fez a faxineira?
    Foi ela… a culpa sempre é dela
    Mas não foi, não.
    Marlene esta cansada da injustiça
    E todos cansamos…
    Os olhos dela brilham…
    Quase marejam ao entardecer
    É preciso mudar o jogo…
    Sempre precisamos mudar algo…
    E na noite que se segue…

    Marlene reza para Santa Bárbara
    Marlene canta a Iansã
    Marlene entrega o destino a sua Mãe…

    Os dias se passam…
    A resposta vem da voz sem voz…
    A dignidade é um voo sobre a mediocridade
    Ela segue a voz de seu silencio…
    Pede para ir embora do emprego
    Entregando suas verdades as certezas do destino

    E ela crê
    E ela é amparada
    E da porta que a recebeu na entrada do emprego
    Ela sai como uma gaivota singrando os céus
    As tempestades que se acalmam
    Certezas que se fazem
    Por vir que se realiza
    Eparrei Marlene.
    Eparrei senhora.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Solange

    Solange

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_text_separator title=”Solange” title_align=”separator_align_left” color=”violet”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]Solange confunde-se com o sol…
    Sol de Solange
    Deitando carinho
    Respirando arte
    Quando a vi pela primeira vez, seus olhos brilhavam muito…
    Chamas, chamando encantos
    Solange magra
    Solange sorrindo
    Solange ternura
    Ela entra em cena
    Cotidiano, brilho e manhã
    Mãe, esposa e um pouco infeliz…
    O filho cresceu
    O pai desapareceu
    E a arte ficou
    Ilha, recanto e vida
    Solange pálida e preocupada
    Solange fria
    Solange amor
    Gostava de ver Solange
    No aprisco de sua paixão serena
    Serena
    Serena
    Olhos de orvalho
    Sol do entardecer
    Que vai sumindo, sumindo
    Deixando a noite de suas lembranças
    Solange onde você está?
    E naquela manhã
    Que ela se foi
    Tudo era um adeus na esquina
    Solange perfume das estrelas
    Musica silenciando
    Solange adeus…
    Tuas pétalas
    Encontram o vento.
    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Isabel

    Isabel

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey” accent_color=”#8224e3″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”]

    Os olhos de Isabel brilham
    Seus sonhos e brisas sem noite
    Alçando o voo sem perder
    Perder-se…
    Não teme as quedas
    Já caiu…
    Sabe como são as feridas
    Isabel não grita
    Mas geme baixo
    Chora sozinha quando precisa…

    Isabel econômica…
    Isabel decidida…
    Por vezes olha-se no espelho
    Acha um pouco estranha…
    Cabelo, olhos e boca…
    Gosta e sua estranheza
    Sem maquiagem, sem fantasias
    Clean sinceridade

    Isabel feliz… Assim
    Catando roupas no quarto…
    Esquecendo as amarguras de ontem
    Sorvendo beijos molhados hoje
    Se esconde e revela
    Isabel quente…

    Em traços sutis de silencio
    Isabel abraça com carinho…
    Isabel suave
    Suave
    Suave
    Cantando uma canção baixinho
    Tecendo emoções tantas
    Afagando belezas outras…
    Destilando um pouco de amor…
    Isabel é quase sussurro
    Isabel embarcação, de amarras esquecidas lá no cais…

    Voando o profundo
    A espera do vento certo
    Isabel a beira…
    Isabel devagarinho vem…
    Isabel vai por ai…
    Isabel olhos e voz grave…
    Bel, Bel
    Isabel… Você esta aí?

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Emanuele

    Emanuele

    [vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_text_separator title=”Emanuele” title_align=”separator_align_left” color=”violet”][vc_column_text css_animation=”appear”]Lembro de Emanuelle
    Ela sorri fácil demais…
    Despejando futilidades por todos os lados
    Ela é assim…
    Fácil e difícil

    Emanuelle foge…
    Emanuelle quer…
    Emanuelle quer ser diferente de todas…

    Mas a solidão a incomoda
    Quer que a observem…
    Queria ser modelo…
    Que lhe telefonem a noite…
    Mas isso não acontece…

    Então ela força
    Ela ri… Chora… e compra…
    Uma vez ou outra, esteve em meus braços
    Então fugiu porque em desespero
    [/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text css_animation=”right-to-left”]Diz… Quase seca
    Que sou brutal… Como uma fratura exposta

    Emanuelle flutua a um metro do chão
    Emanuelle fada
    Emanuelle não luta para conseguir o que quer
    Emanuelle espera um príncipe que se desfez
    Emanuelle então reza

    Manu, digo:
    Me olhe nos olhos… Um instante por favor…
    Deixa o peito cantar…
    O tempo esta passando rápido…
    E você não se olhou nua no espelho ainda…
    Mas Manu não entende…
    Emanuelle
    Sorri e toca a sua vida…

    Emanuelle e a venda nos olhos…
    Emanuelle sem salto alto…
    Emanuelle menstruada.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row]

  • II Sarau da Navalha – Moizes Vasconcellos

    II Sarau da Navalha – Moizes Vasconcellos

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=9caSTJ3FwNg&list=UUR3E-rEdQHq5grxYoEtRR5w”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_separator color=”grey”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Eis Moizes poeta…
    Moiza nos brindou no segundo Sarau da Navalha, com uma poesia de Marília Floôr Kosby, diga-se de passagem, a autora estava ao lado dele.
    Um belo momento…e prestem atenção no detalhe do óculos…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Castelinho

    Castelinho

    [vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Construí castelos de pedra
    Na certeza que jamais se desfariam
    O tempo veio e desfez meu castelo
    Indignei-me com o tempo
    Com o mundo
    E comigo…
    Então refleti
    Mudei minha direção
    Construí novamente
    Castelos tecidos de sonhos
    Mas o tempo veio novamente…
    Só que o que escrito está na alma
    O tempo não rouba, não devora…
    Meu castelo ainda existe
    E o Seu?

    [/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_gallery type=”flexslider_fade” interval=”3″ images=”6591,6590,6589″ onclick=”link_image” custom_links_target=”_self”][/vc_column][/vc_row]