Tag: Poesia

  • Navalhadas Curtas: Um entardecer e dois Velhos.

    Navalhadas Curtas: Um entardecer e dois Velhos.

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Navalhadas Curtas: Um entardecer e dois Velhos.

    Texto – L.F

    Em meu breve intervalo, sentei-me uma praça próxima ao serviço. Sentia fome de respirar gente.

    Levei o Velho(Bukowski – Livro O Amor é um Cão dos Diabos) comigo. Queria sorver seus poemas duros. Ter o prazer de remover suavemente a armadura que os envolve a todo momento.

    Então deleitar-me em minha solitude voluntária.
    Um velho negro senta-se próximo a mim neste instante. Tinha o cheiro de vida. Cheiro da miséria, da fome, sujeira, um forte aroma de mijo.

    Olhei-o de canto de olho. Segui lendo. Notei assim mesmo, que seus olhos estava cravados em mim, com a boca semiaberta e um ar algo bestial.
    Talvez ele quisesse algo?
    Grana, uma cachaça? Fragmentos de minha humanidade?
    Ou a merda com tudo isso, baboseira repetitiva repleta de ausência e significado. Imitar bondade.

    O olhar ainda cravado em mim. Então sorri dizendo:
    -Vou ler algo pra ti.

    Ele sorriu e acedeu com a cabeça. Então li um poema do Velho, curto, áspero e cheio de alma, começava assim: “ás vezes sou amargo, mas no geral o sabor tem sido doce. É apenas que tenho medo de dize-lo. Amor é doloroso e bom ao mesmo tempo…”

    Quando termino a leitura, aqueles olhos ainda me olhavam, uma boca sem dentes fazia o ensaio de um sorriso. E tudo que ele disse antes de ir embora foi:

    -Esse cara é bom…esse cara é bom…

    E foi embora com o vento, fiquei ali. Ganhei minha tarde, talvez meu dia talvez. Ás vezes algo bom nos envolve, e toda miséria fica longe, bem longe.

    L.F.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Fio da Poesia – Nadna Corpo De Mulher

    Fio da Poesia – Nadna Corpo De Mulher

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Nadna Vieira – Corpo de Mulher

    A noite estava fria, mas a inspiração estava incandescente, como a vida, que pulsa e ferve em nossas veias. Estávamos assim, entre goles de bom vinho e poesia.

    Sarau da Navalha Leituras Marginais convidou Nadija e ela trouxe belíssima leitura. Corpo de Mulher.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/oTdDVnuN7q8″ title=”Fio da Poesia – Nadna Corpo De Mulher”][/vc_column][/vc_row]

  • Precisão | Valder Valeirão & Cardo Peixoto

    Precisão | Valder Valeirão & Cardo Peixoto

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Muitas pessoas dizem que tenho facilidade com as palavras, que sou poeta, que sei me expressar… e eu até acredito que poderia escrever algo bonito e significativo sobre esse trabalho, talvez por passar a vida ouvindo música, talvez por trazer um pouco de poesia no olhar, talvez por amar profundamente essas duas expressões da alma humana… mas verdadeiramente não tenho palavras para expressar o que sinto e convido a todos que gostam de música e poesia a escutar o EP precisão, idealizado, gravado, produzido e generosamente dividido comigo pelo Cardo Peixoto.

    Gracias infinitas meu querido, por tudo, desde sempre e pra sempre!

    só clicar no link abaixo e curtir!

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/VJX1zRh9nuo” title=”Precisão | Valder Valeirão & Cardo Peixoto”][/vc_column][/vc_row]

  • Pelotas Tatuada – Sempre em Tempo

    Pelotas Tatuada – Sempre em Tempo

    [vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”20091,20092,20093,20094″ img_size=” 1280 x 720″ title=”Pelotas Tatuada – Sempre em Tempo”][/vc_column][/vc_row]

  • Poesia | A trilha dos animais selvagens

    Poesia | A trilha dos animais selvagens

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]A trilha dos animais selvagens

    A escuridão dos seus olhos,
    a linha perversa do seu rosto
    Armadilha macia
    odorosa
    e armadilha doce
    aos poucos é esquecida

    Trilha Furacão
    com escombros em excesso
    a caminhar através da montanha impenetrável,
    perseguir o caminho dos animais
    até que eu me perca as profundezas
    da solidão
    exausto

    Eu nem sei onde estou
    ou como voltar
    As trilhas são apagadas na mata
    Imensa e surpreendente
    A estranha escuridão dos seus olhos
    A noite cai.

    Pedro Juan Gutierrez

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  • Pelotas por aí – Acenda a Luz !

    Pelotas por aí – Acenda a Luz !

    [vc_row][vc_column][vc_message]Acenda a Luz![/vc_message][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”20025″ img_size=”1280×720″ title=”Pelotas por aí – Acenda a Luz !”][/vc_column][/vc_row]

  • Palavras do Mestre – Bukowski

    Palavras do Mestre – Bukowski

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]

    SEM CHANCE DE AJUDA

    Há um lugar no coração que 
    nunca será preenchido

    um espaço

    e mesmo nos
    melhores momentos
    e
    nos melhores
    tempos

    nos saberemos

    nos saberemos
    mais que
    nunca

    ha um lugar no coração que
    nunca será preenchido

    e

    nos iremos esperar
    e
    esperar

    nesse
    lugar.

    Charles Bukowski
    Obra: Essa Loucura Roubada Que Não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo Amém.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]