Tag: Poesia

  • Todas Mulheres em Mim Poesia – Soraia

    Todas Mulheres em Mim Poesia – Soraia

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.
    Hoje trazemos a poesia: Soraia

    ——————————————
    Soraia

    Ela sempre foi assim
    Havia um traço de algo a ser dito
    Um fiapo solto em suas costuras
    Silencio que abarcava lacunas
    E a voz que não dizia tudo

    Soraia sorri
    Soraia finge
    Soraia desfaz

    Falava de muitas coisas
    Detalhes ínfimos de cotidiano
    Entre as suas pendencias de casa, marido e filhos
    Dizia: reclamam tanto, eu nunca agrado
    Eu não concordava
    Ela seguia uma entrega sem freios
    De um ideal inalcançável

    Soraia guiada pela palavra alheia
    Soraia não interpretava a si
    Soraia gentileza e excessos

    Dias atrás ela me disse que iria mudar tudo
    Seria mais livre, empoderada
    Quebraria as regras
    Isso era o que faltava,
    Sempre faltava algo
    Havia um traço feliz em seu olhar
    Um desejo tão sincero capaz de atravessar distâncias

    Então vi Soraia uma vez mais
    Ela sorria em seu salto alto
    Tive olhar para cima
    Ela estava despida de passado
    As ânsias deitaram-se e sonharam
    E o silencio disse em segundos
    O que anos calaram.

    Fio da Navalha.

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  • Todas Mulheres em Mim Poesia – Dalila

    Todas Mulheres em Mim Poesia – Dalila

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.
    Hoje trazemos a poesia: Dalila

     


    Dalila

    É verdade Dalila
    O tempo passou rápido mesmo
    Filhos criados
    Bens conquistados
    Uma certa estabilidade de vida

    Carro na garagem
    Conquistas
    Aposentadoria
    Horários sem regras

    Dalila tempo livre
    Dalila inventando o que fazer
    Dalila medo da morte

    Antes Dalila olhava-se no espelho e gostava
    Sentia-se bonita
    Viçosa
    Quase brilhante
    Mas o tempo que dá sabedoria
    Rouba outras coisas
    Enfraquece ossos
    E torna frágil o que antes era inquebrável

    Dalila idas ao médico
    Dalila comprimidos matinais
    Dalila um pouco de desgaste

    Dias atrás Dalila ficou em silencio me olhando
    Havia algo em seu olhar
    E disse-lhe com carinho:
    -Dalila, o tempo abraça a todos, felizes de nós que recebemos esse abraço

    Ela tímida sorriu
    Agora já podemos olhar as coisas como realmente elas são
    Sem as deformidades do querer incerto
    As emoções batem no ritmo do coração
    E a paz espelha hoje tudo que passou

    Dalila serena
    Dalila um outro tempo
    Dalila netos

    Agora deixei Dalila
    E seu carinho deitou no amanha
    Nas dobras do que se descobre
    Você ainda esta de descobrindo Dalila
    Tua paixão abrirá outras portas

    Fio da Navalha.

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  • Todas Mulheres em Mim Poesia–Antônia

    Todas Mulheres em Mim Poesia–Antônia

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas de convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto ainda e teremos muitas outras participações especiais, aguardem por mais.
    Hoje trazemos a poesia: Antônia


    Antônia

    Ela mantinha um olhar distante
    Entre desfiles de lembranças
    As vezes um passado melhor
    Um presente vivo
    Quase feroz

    Antônia para
    Antônia resiste
    Antônia ergue-se

    Seca as lágrimas
    Mas ainda existirão
    Insolências
    Abusos
    Assédios
    Calmos e silenciosos
    Perenes doses de veneno
    Que ela foi acostumando
    Nada é pior que acostumar-se

    Mas que passado é este Antônia?
    Tão bom assim?
    Um passado que aceitava
    Calava
    Não entendias o mal
    E ao sorriso mais passivo
    De um desencanto dourado
    Passado

    Antônia está diferente agora
    Já não se engana tão fácil
    Percebe

    Antônia crescida
    Perdeu aquela inocência
    Antônia plena

    Preço de crescer
    Dor
    Lagrimas
    E não caber mais onde se está
    Afinal asas não devem ficar dobradas
    Antônia?
    Você abriu as tuas asas hoje?
    Sim
    Tenho certeza que sim
    Sorri.

    Fio da Navalha.

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres Em Mim | Poesia | Bárbara

    Todas as Mulheres Em Mim | Poesia | Bárbara

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]Todas as Mulheres Em Mim

    Dentro do Projeto Todas as Mulheres em Mim, vamos expondo uma sequência de poemas,convites que fizemos aos amigos do Fio da Navalha.
    Você também pode participar.

    Estes poemas vão nos acompanhar dentro do projeto que está em aberto e que terá sua segunda temporada inciada este ano, com muitas outras participações especiais, em video,fotos e literatura, aguardem por mais.

    Hoje trazemos a poesia: Bárbara

    Bárbara

     

    Há uma inquietação em Bárbara

    Respostas que não acontecem

    E perguntas demais

    Um sentido que parece escapar de si

    Sua mente sempre está indo ao encontro das estrelas

    Mas nada deve ser assim todo instante

    Bárbara voa

    Bárbara ancora

    Bárbara sem limites

    Passou a vida inteira assim…

    Livre

    Livre

    A liberdade se converteu em um fardo

    Uma estrangeira,

    Forasteira a todos

    Tanta liberdade, agora a poluição de desejos

    Julgamentos tantos

    Fáceis, frágeis, azedos…

    Palavras demais, boas ou ruins

    Virtudes de menos

    A sociedade lamentando em coro cego

    Nas dobras do amanhã incerto

    Dizem…

    Bárbara tu não podes ser assim

    Barbara, tu precisas um molde

    Barbara, onde estão tuas algemas?

    E ela brigou consigo

    Com todos

    Com você também…

    Para que as respostas fossem exprimidas

    De si…

    Bárbara linda e profissional

    Bombardeada por vozes e silêncios

    Sufocando suas solidões

    Suas certezas vacilaram em algum momento

    A flecha, não se perdeu do alvo certeiro

    E sua voz se mistura ao turbilhão de tantas vozes

    Bárbara vem até o espelho…

    Pergunta se está certa?

    -Não sei Barbara…é você que tem de saber…

    Torne a se ouvir… e se você estiver feliz ali, você está certa

    Ela sorri e abre mão

    Barbara filhos e lar

    Barbara casa, louça e responsabilidades estranhas

    Barbara e sua ilha de felicidade fervendo no escuro

    E agora

    Neste momento mesmo

    Em que seus olhos lixam estas palavras

     

    Fio da Navalha

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Todas as Mulheres em Mim Poesia 2018 – Janaína

    Todas as Mulheres em Mim Poesia 2018 – Janaína

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”none”]

    Janaína

    Ela é, como um beijo suave
    Nas pétalas da seda
    Ondas serenas pela manhã
    A vontade
    Uma fagulha desejando incendiar
    Gosta do que é simples

    Janaina é
    Janaina foi
    Janaina será

    Pensamento respirando emoções
    Desejos transpirando em silêncios
    Não quer se machucar mais
    Mas esconde suas cicatrizes
    Entre ontens e revezes…
    Que por vezes gritam saudades
    Por vezes Janaina suspira e se retorce
    Tenta não pensar mais
    Então
    Torna-se firme
    Rocha de espuma
    Apaziguando inquietações
    Suas e alheias

    Janaina doce
    Janaina diluvio
    Janaina passos firmes

    Por vezes pensa no amanhã
    Filhos, amor, uma canção e ele.
    Então respira
    Melhor sempre amanha
    Pior se finda nas caricias do ontem
    Como o inverno afagando o verão
    Sorriso de Janaina
    Pólen fecundo
    Florescendo lentamente suas rosas
    Janaina
    As rosas de Janaina.

    Fio da Navalha

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Dica de Filme – Saudade (2018)

    Dica de Filme – Saudade (2018)

    [vc_row][vc_column][vc_column_text css_animation=”appear”]Sinopse : Uma busca para entender o significado da palavra que dá título ao filme, dita intraduzível.

    A relação transversal que se estabelece entre a produção artística e a saudade é apresentada por meio do olhar de artistas lusófonos contemporâneos.

    Em viagens por países de língua portuguesa, entre sotaques, melodias e olhares diversos, os aspectos plástico e sensorial fazem o público mergulhar em mares profundos de beleza e poesia.

    Ficha técnica:
    
    Título: Saudade (Original)
    Ano produção: 2017
    Dirigido por:Paulo Caldas
    Duração:77 minutos
    Classificação: L - Livre para todos os públicos
    Gênero:Documentário

    [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/e2mG0r-DQQE” title=”Trailer – Saudade “][/vc_column][/vc_row]

  • Pérola do Dia: Bukowski

    Pérola do Dia: Bukowski

    [vc_row][vc_column][vc_message icon_type=”openiconic” css_animation=”appear” icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-dial”]Pérola do DIA:[/vc_message][/vc_column][/vc_row]