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  • Teatro-A Culpa foi da Água

    Teatro-A Culpa foi da Água

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    A Culpa foi da água é um experimento cênico, avaliação final da disciplina de Encenação II, do curso de Licenciatura em Teatro, orientada pelo professor Daniel Furtado, da UFPEL.

     O trabalho mostra a história da transgênera Gisberta, brasileira que foi morar na cidade do Porto, em Portugal e lá viveu os seus melhores momentos de glamour e também os mais desafiadores e trágicos de sua vida. BASEADA EM FATOS REAIS.

    O espetáculo profundamente impactante, um roteiro forte e ainda real nos dias de hoje, onde a violência contra os Trans e homofobia são infelizmente corriqueiros.

    Fomos todos tomados de uma profunda emoção ao assistir o espetáculo, a peça ficou em nosso íntimo. Parabéns a todos os envolvidos a direção de Marcia Monks que soube nos tocar de forma brilhante.

     

    Ficha Técnica: 
    
     Direção: Marcia Monks 
     Dramaturgia: Maicon Barbosa
     Elenco: Maicon Barbosa, Thales Duarte, Renan Rael Moreira, Everton Cardoso
     Coreografia: Andy Matte 
     Sonoplastia: Marcia Monks 
     Iluminação: Teci Pereira 
     Cenografia: Neco Tavares
     Figurinos: Neusa Jaekel
     Maquiagem: Paulo Vargas
     Preparação de elenco: Marco Tavares
     Projeção: Teci Pereira.

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  • Pelotas Cultural?Dê que cultura estamos falando?

    Pelotas Cultural?Dê que cultura estamos falando?

    [vc_row][vc_column][vc_column_text]Ontem sentindo um pouco dos Blocos Burlesco da cidade, fica aquela reflexão: a classe popular da cidade gosta e vive o carnaval de rua, e as elites segregadas em si, sempre gostaram de se fechar nos salões. E assim o poder público não investe naquilo que o povo, a cultura popular, a classe trabalhadora diz que é importante para si, e se investe é o mínimo dos mínimos.

    Mascaram-se interesses coletivos, dizendo que a verba será destinada à educação e saúde e tal…. Mas sabemos como é a não-importância e o tipo de tratamento que esses governos neoliberais tem com a educação, e não vai ser a verba de uma festa popular que resolverá esses problemas estruturais da educação em nossa cidade em nosso país. Pensem… quem ganha com um povo letrado e crítico?

    Quem ganha com um ensino básico que não consegue muitas vezes chegar a média 4.0? E sobre essa falácia de Carnaval X Educação/saúde: O piso nacional do magistério foi pago aos professores da rede municipal de ensino? E o mais triste é que nessa política neoliberal o gosto, o bem-estar popular não conta, para eles somos apenas braços à serem explorados, somos números e votos de 2 em 2 anos.

    Respeito quem não gosta de carnaval. Contudo temos um dever com a tradição de muitos que abraçam esta festa popular e familiar e podemos também aqui incluir como uma festa em que a maioria da população que a usufrui é negra.

    Então pergunto: Como pensar em cultura sem pensar numa organização mais complexa como um carnaval concurso que incentive as organizações carnavalescas locais?  O carnaval popular é uma tradição viva de Pelotas, uma tradição da classe trabalhadora, e muitas vezes a expressão / denúncia em forma de arte, como ontem no carro que pedia Justiça ao homicídio da grandiosa Brenda Lee Di Fourton  e dos inúmeros “Fora Temer”, denunciando o golpe dado à democracia.

    E nessa escolha de qual cultura  a se preservar e financiar, se vão “Sete anos sem Sete”.  O carnaval da classe popular denuncia em forma de arte, arte que faz o povo refletir, pode ser de leve, mas com certeza ocorre uma reflexão. E não é isso que esses governos neoliberais querem, para eles basta sermos adestrados com aquela caixinha preta de canal aberto que manipula constantemente dizendo o que devemos escutar, vestir, sentir e votar….

    Carla Avila – Cientista Social

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  • Crack !

    Crack !

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  • Natal da Navalha – Despedida

    Natal da Navalha – Despedida

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    Ano que vêm… estamos de volta com o NATAL DA NAVALHA ! Te liga!

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  • Sarjetas Iluminadas – Pensadores lunares

    Sarjetas Iluminadas – Pensadores lunares

    [vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text css_animation=”bottom-to-top”] Por vezes é bom ser vitima do acaso. Quando coisas boas nos encontram. Nem sempre é possível. É bom que seja assim incerto, prazeres que se repetem tornam-se oxidados, cansados previsíveis como um peixes no aquário, peixes felizes?

    Estranhamente gostamos é disso, as linhas seguras, firmes que dão certo, ainda que seja um certo ensebado, graxoso, vaselinado de medo…trem nos trilhos. Eis nossa felicidade, e sacrifício pleno, e assim nos colocamos para alcança-la. Sem duvida é mais fácil, viver fora do cercado é pra poucos.

    Olho através da janela do trabalho, entre estes pensamentos errantes… sou assim, gosto de filosofia barata, trocar ideias do eu não sou eu… e olhar a noite. A noite cai modorrenta sem promessas de nada… dia vestindo-se sombras.

    Minha sala de trabalho, agora tomando forma mais ordenada, me faz sorrir mais confiante. É preciso alguma ordem na vida, nada demasiado ou inflexível. Tudo se modifica em nós e fora de nós… ainda que silenciosamente e imperceptivelmente… a serpente rastejando lentamente em vão escuro, cura e perigo. Um dia não somos mais os mesmos.

    Como já sabem, tenho meu ritual sagrado. Saio do trabalho, próximo as vinte e três horas chego em casa, com sede. Não sei o que estava havendo no meu prédio. As baratas estão disputando espaços com os moradores. Não esquento a cabeça… poderiam ser ratos, não é? Baratas são toleráveis. Afinal é preciso respeitar um ser que sobreviveria a hecatombe atômica… nós viramos poeira… e baratas sorriem. Penso o que Darwin diria sobre isso… a sobrevivência dos mais adaptados.

    Sento-me a mesa da sala… com uma garrafa de rum quase cheia, meu pote ouro. Uma pedra de gelo e sirvo delicadamente. O primeiro gole é sempre como adentrar um quarto de uma virgem, a primeira tragada do cigarro, o beijo prometido do amor, o olhar de um filho.

    Chego á janela aberta… puxa como a noite esta linda hoje, irresistível. O primeiro copo de rum é morto rapidamente, fazendo acordar inquietações em mim, coração bate mais forte. Então entro numas… olho relógio são quase meia noite. Tenho que sair de casa, preciso ir pra rua.. o cheiro das ruas, noite, álcool, fumaça dos cigarros abandonados e suor de um dia. Meu celular parece morto. Não brilha, não grita… nada. Por andariam as pessoas ?

    Matei o segundo copo de rum caprichado. Sentia as turbinas a pleno vapor. Subi no carro e fui em direção ao Porto.

    Onde mais seria?

    Na minha segunda casa, o Bar do Sujeira. Estaciono o carro, o bar estava tranquilo, parado… sem musica, o mesmo rosnar de Sujeira, o seu eterno mal humor… algumas poucas pessoas ali, bebiam tranquilas

    -E aí Sujeira? Tudo bem?

    -Rrrrr é…claro.

    -Por que tudo parece tão calmo hoje?

    -Rrrrr… sei-lá… me parecem normais.

    O que há de errado? Pensei.

    Nem sempre existem respostas prontas e confortáveis. Como uma mosca varejeira eu sabia que não era ali meu lugar. Fui embora, ronronando o Kadett pelas ruas do porto vazio.

    Não tinha pressa, fui olhando lentamente todos os vãos escuros a procura de que? Não importa. Sou mexido pelo acaso. Queria encontrar alguma ação, alguém, um abraço, um assalto, uma prostituta drogada, um beijo, um poema sideral, uma vagina de ouro. Mas tudo estava uma merda, bares vazios, fechados em uma quarta feira que naufragava, me levando junto ao fundo.

    Paro o carro próximo a praça da Alfandega, olhando o porto vazio, guindastes , ossos de metal abandonado. Vasculhei o porta-luvas atrás do ultimo charuto. Desci do carro, acendi e me encostei no carro sorvendo silêncios, estrelas e minha inquietação.

    Não temos o controle de coisa alguma, a vida precisa de conjunções as vezes… eu estava isolado naquele instante.

    Uma valeta podre refletia as estrelas, fantasmas noturnos circundavam perdidos, e os neons todos estavam apagados.

    Subitamente escuto alguém assoviando longe. Aquela musica eu conhecia… era um jazz de Duke Ellington, In a Sentimental Mood… sensacional. Era como quase como lágrimas santas vindas de um céu afogado em fumaça. Então aquele ser vagando na escuridão da rua… passo a passo. Foi clareando a cada passo… um terno branco… chapéu panamá também branco, ligeiramente inclinado sobre o olho esquerdo. Não senti medo, estava disposto a aceitar o destino, seja ele qual fosse. Era impossível não pensar em violência…

    Então ele chega até mim:

    -Boa noite senhor…

    Aquela voz eu conhecia… Sebastian?

    Então a risada sardônica revelou. O próprio.

    -Yes meu brother… Sebastian… o fantasma da ópera, o ilusionista obscuro, o chicoteador de silêncios…o porra do diabo e a semente de Deus.

    -E esse terno cara? Porque vestido assim?

    -Sempre quis vestir algo assim… e vagar por ai…meio Zé Pilintra…e Zé Pilantra…

    -Mas Fabiano… mas o que fazes aqui?

    -Atrás de ação… porem nada aconteceu… então…

    -A vida é feita de simultaneidades naturais… e entender a vida é fazer que nossa natureza mergulhe na correnteza do viver…

    -Sei… então hoje nada vai acontecer?

    -É isso… nada… vai pra casa.

    -E tu? Vai ficar por ai caminhando sozinho? Uma carona?

    -Não. Tá tudo em paz… estamos sempre sozinhos.

    Sebastian foi se afastando, assoviando a mesma canção.

    Eu não brigaria com o destino errante. Aquela madrugada havia ficado longa demais, solitária demais. Tomei um ultimo drink em casa, e adormeci na sala entre as baratas .

    Luís Fabiano[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

  • Quanto Vale?

    Quanto Vale?

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    Local – Rua Garibalde n 20

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  • Entardecer

    Entardecer

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